domingo, 29 de novembro de 2015

Sensibilizar para desperdícios de energia

Gastos em “energia fantasma” pode custar 200 euros por ano às famílias, alerta a DeCo.

São vários os equipamentos que temos em casa que mesmo desligados podem estar a consumir energia, só por estarem ligados à corrente eléctrica. É a chamada “energia fantasma”, que anualmente pode custar às famílias mais de 200 euros na fatura de electricidade.

Através da campanha informativa Energia Fantasma, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DeCo) pretende ensinar os consumidores a “reduzirem a sua factura de electricidade, eliminando os desperdícios de energia relacionados com os consumos de stand-by e off-mode, comportamentos de consumo energético irresponsáveis e a escolha de equipamentos energeticamente menos eficientes”.

“Depois de carregado o telemóvel, deixámos muitas vezes o carregador ligado à tomada e pensamos que não vai gastar energia nenhuma, mas isto não é verdade. Este é um dos muitos erros que as pessoas cometem”, exemplifica Marisa Ribeiro. A técnica da DeCo dá ainda mais exemplos: “As pessoas não têm noção de que a televisão, mesmo desligada no botão, está ligada à tomada e gasta constantemente energia. E quem diz a televisão, diz as consolas de jogos, aquecedores, máquinas de lavar ou secar roupa, microondas, entre outros aparelhos”.

Marisa Ribeiro diz que, no final do ano, estes gastos desnecessários com a electricidade podem traduzir-se em mais de 200 euros do orçamento familiar, dependendo dos equipamentos existentes em cada casa e da sua eficiência energética. “As pessoas ficam surpreendidas quando se fala nestes valores”, revela a especialista da DeCo.

O ideal será desligar sempre que possível os equipamentos eléctricos da tomada. “Não é difícil, é uma questão de consciencialização e de hábito. Se isto nos leva a poupar energia e dinheiro, é uma mais-valia”, refere Marisa Ribeiro.


Notícia: jornal «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

sábado, 28 de novembro de 2015

«Crónicas da Atlântida»: ilha das Flores

Neste mês de Novembro a ilha das Flores tem sido desvendada em fotografia, uma imagem por dia...

Constituindo-se como uma jornada visual pelas nove ilhas açorianas, tendo a viagem pelo quotidiano das suas gentes como fio condutor, o projeto «Crónicas da Atlântida» é uma narrativa construída ao longo de dois anos pelo fotógrafo António Luís Campos (colaborador da «National Geographic»).
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Fazendense lidera no ténis de mesa

Esta época a equipa masculina de ténis de mesa do Grupo Desportivo Fazendense disputa novamente a Zona Centro Sul da Segunda Divisão nacional.

Estando decorridas as primeiras cinco jornadas da competição, o Fazendense está na liderança da classificação com 13 pontos (4 vitórias e apenas uma derrota). De referir que as próximas jornadas se afiguram com elevado grau de dificuldade para os atletas do GDF, pois vão defrontar três equipas do topo da classificação: amanhã (dia 28) visita ao Clube de Caça e Pesca de Oliveira do Hospital, a 5 de Dezembro recebem Os Ugas e a 19 de Dezembro visita ao Currelos.

De notar que esta época é marcada pela participação estreante da equipa feminina de ténis de mesa do Fazendense na Zona Continente+Açores da Segunda Divisão nacional. Neste fim-de-semana as atletas do GDF deslocam-se a Mirandela para jornada dupla.

Saudações florentinas!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Grandes pescarias radicais nos Açores

O actor britânico Robson Green tem um longo historial de programas televisivos de entretenimento com grandes aventuras em pescarias radicais, alguns emitidos em Portugal pelo canal Discovery.

O quarto episódio do programa «Robson Green's Ultimate Catch» foi filmado nos Açores, tendo a primeira parte desse episódio (vídeo acima) sido uma pescaria na ilha das Flores com Robson Green a contar com a colaboração do skipper Vasco Avelar e os serviços da Zagaia Flores.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Lançado concurso para empreitada de requalificação do Porto das Poças

Investimento de 8,7 milhões de euros pretende o aumento da capacidade de transporte de passageiros.

O procedimento com vista à requalificação do Porto das Poças para o aumento da capacidade de transporte de passageiros daquela infraestrutura encontra-se lançado após a remessa para publicação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia do anúncio do respetivo concurso limitado por prévia qualificação dos candidatos para a empreitada.

As obras projetadas têm como objetivo a construção de um novo molhe de proteção para toda a bacia portuária e a dragagem do canal e acesso ao cais, o que permitirá melhorar as condições de operação naquele porto, nomeadamente por parte das embarcações de transporte de passageiros que efetuam as ligações marítimas entre a ilha das Flores e o Corvo.

A empreitada permitirá ainda optimizar a forma de aproximação ao cais do Porto das Poças, bem como de saída em segurança por parte das embarcações registadas na frota de pesca e nas atividades marítimo-turísticas.

A obra, prevista na Carta Regional de Obras Públicas, representa um investimento superior a 8,7 milhões de euros e tem prazo de execução de 24 meses.


Notícia: «Correio dos Açores», rádio Atlântida, «Jornal Diário» e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Fazendense segue em frente na Taça

A equipa florentina é exceção açoriana, apurando-se para a terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Numa viagem até ao Algarve no passado sábado a equipa de futsal do Grupo Desportivo Fazendense levou de vencido o Albufeira Futsal Clube por 8-6 na segunda eliminatória da Taça de Portugal.

No próximo sábado (dia 28) a equipa do Fazendense desloca-se à ilha de São Miguel para disputar a quarta jornada da Série Açores, defrontando o líder invicto: Clube Norte Crescente.

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Sexta Semana dos Resíduos dos Açores

De dia 20 a 29 de Novembro vão ser realizadas 95 ações de sensibilização em todas as ilhas.

A sexta edição da Semana dos Resíduos dos Açores agrega ações organizadas voluntariamente por entidades públicas e privadas, com o objetivo de sensibilizar e informar os cidadãos e empresas sobre a correta gestão dos resíduos.

As iniciativas previstas visam, nomeadamente, dar a conhecer os destinos adequados para os resíduos produzidos nos Açores e alertar a população para o consumo sustentável, promovendo a consciência ambiental que se traduza no dia-a-dia em atitudes que promovam a prevenção da produção de resíduos.

Associaram-se a esta iniciativa, inserida na 7ª Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, várias entidades, desde a administração pública, a municípios e Juntas de freguesia, passando por empresas municipais, empresas privadas, entidades gestoras e operadores de resíduos, estabelecimentos de ensino e organizações não-governamentais para o ambiente.

Entre as ações previstas, cinco são de âmbito regional, realizando-se ainda 21 ações no Pico, 18 em São Miguel, 15 no Faial, 15 ações nas Flores, 7 em São Jorge, 5 na Terceira, 5 no Corvo, 3 na Graciosa e uma em Santa Maria.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida, «Jornal Diário» e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

domingo, 22 de novembro de 2015

«Brumas e Escarpas» #90

Cooperativas Agrícolas na ilha das Flores

Hoje sabe-se, através de escritos e livros publicados sobre o tema, que as primeiras tentativas de apoio aos agricultores e criadores de gado da ilha das Flores tiveram lugar na freguesia do Lajedo sob a égide do padre José Furtado Mota, na altura pároco daquela freguesia. Este movimento, pioneiro no arquipélago e no país, pelo menos na área dos lacticínios, teve como causa a drástica descida, na altura, do preço do leite à produção, imposta sobretudo a partir de 1912 pelos industriais florentinos. É então que surge a ideia da criação de um grande sindicato agrícola que, abrangendo toda a ilha, tivesse como objetivo o fabrico e exportação de lacticínios e a exportação de gado a liquidar em Lisboa por conta própria, o qual foi criado anos mais tarde, seguindo-se a formação de cooperativas de lacticínios, uma das quais teve lugar na Fajã Grande, sendo o seu primeiro presidente tio Mateus Felizardo.

Os sucessos iniciais destas iniciativas foram claríssimos e os agricultores da ilha das Flores conseguiram colocar, pela primeira vez, os seus produtos em Lisboa sem intermediários, a preços bastante remuneradores. Não foi fácil, porém, o caminho que conduziu ao estabelecimento das cooperativas, cuja progressão e sucesso, ao bulir com os interesses de alguns comerciantes e políticos locais, suscitou, da parte destes, violenta e impiedosa reação. Na ilha das Flores proibiram-se, então, reuniões aos cooperativistas, mandou-se a tropa fiscalizar outras, fizeram-se ameaças e esperas em caminhos mal frequentados, recusaram-se arrendamentos de terras aos associados e renunciaram-se outros contratos, chegando as autoridades locais a proibirem a exportação para Lisboa da manteiga das cooperativas, as quais chegaram a ter em armazém grandes quantidades de manteiga, correndo o risco de se estragar, dado na altura ainda não existirem câmaras de frio.

Mas o grande ataque às cooperativas florentinas e que haveria de provocar a sua morte foi obra da firma Martins e Rebelo. Ao instalar-se na ilha das Flores, começou a pagar o leite a um preço ligeiramente superior ao das cooperativas. Os sócios, assim ludibriados foram abandonando as cooperativas e estas ruíram até à sua destruição total.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

sábado, 21 de novembro de 2015

Redução do preço das telecomunicações

Governo Regional considera insuficiente a redução de 50% no preço de utilização dos circuitos de dados através do cabo submarino, recentemente anunciada pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANaCom).

Segundo Vítor Fraga, aquela redução do valor do aluguer não chega para “incrementar a concorrência dos vários operadores e criar condições para que as empresas açorianas que utilizam este tipo de serviço possam ser competitivas no contexto global”.

Para o secretário regional do Turismo e Transportes, impõe-se que a ANaCom tenha uma atitude “mais proativa” como entidade reguladora na definição do preço a praticar para este tipo de serviço nos Açores, já que isso “é fundamental para que haja uma maior competitividade junto das empresas que prestam serviços de telecomunicações na Região”.

O titular pela pasta das Comunicações tentou mais uma vez fazer ver à ANaCom a necessidade de rever os preços do aluguer do cabo submarino de telecomunicações dos Açores, lembrando que está em fase final de decisão uma próxima alteração aos preços do custo de utilização dos circuitos de dados no acesso do Continente para os Açores e inter-ilhas.

A perspetiva do Governo Regional é de que o custo dos circuitos de dados deve seguir a tendência internacional, sendo que “no mínimo haveria margem para uma redução de mais 75%”.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida, «Jornal Diário» e o inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Deposição de resíduos na pedreira

A Câmara Municipal das Lajes dispõe de um espaço na pedreira onde os munícipes podem colocar material verde e entulho proveniente de construções. Contudo tem-se vindo a verificar que o espaço tem sido utilizado indiscriminadamente para colocação de todo o tipo de resíduos, o que origina que aquele espaço mais pareça uma lixeira, situação para a qual já fomos alertados pelas entidades competentes.

Solicita-se a todos os munícipes lajenses que tenham em atenção que aquele espaço apenas deverá ser utilizado para material verde e entulho. Todos os restantes tipos de resíduos (electrodomésticos velhos, madeiras, plásticos, etc.) devem ser entregues no Centro de Resíduos; essa entrega não acarreta nenhuma despesa para os munícipes, pois as despesas são asseguradas pela Câmara Municipal.

O Município das Lajes conta com a colaboração de todos no sentido de manter aquele espaço da pedreira o mais limpo possível e não se verifiquem situações como a da foto acima.

Com a sua ajuda, podemos transformar as Lajes num concelho mais limpo e amigo do ambiente. Recordamos que a Câmara Municipal recolhe mensalmente este tipo de resíduos, e se houver necessidade de o fazer extraordinariamente (por exemplo se houver uma grande quantidade para recolha) tal será realizado desde que contate os serviços da autarquia.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Agentes da PSP sem €€€ para regressar

Agentes aguardam pagamento das ajudas de custo.

Os dez agentes da PSP que foram transferidos para a ilha das Flores, onde foram instalados em duas camaratas sem condições de habitabilidade, receiam não ter condições económicas para regressar ao Continente.

Como o jornal «Correio da Manhã» noticiou anteriormente, os polícias aguardam ainda que a PSP lhes pague os 90 dias de ajudas de custo prometidos (cerca de 2400 euros). Os agentes contavam com esse dinheiro para alugar casa e fugir das camaratas situadas em Santa Cruz e Lajes das Flores.

Desses dez agentes da PSP, alguns já conseguiram mudar-se a expensas próprias. No entanto, se continuarem sem dinheiro, temem não poder regressar ao Continente nos primeiros dias de Dezembro.


Notícia: jornal «Correio da Manhã».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Primeira derrota do Fazendense no futsal

No passado fim-de-semana a equipa do Grupo Desportivo Fazendense averbou a sua primeira derrota da época. Na terceira jornada da Série Açores da Segunda Divisão nacional de futsal, o GDF recebeu a Associação Recreativa e Cultural Casa da Ribeira e perdeu por expressivo 1-5. Nas anteriores jornadas da Série Açores a equipa florentina ganhou ambos os jogos: 11-5 em Vila Franca do Campo enfrentando o Clube Escolar local e 4-1 nas Lajes quando abriu o Campeonato frente à equipa da Casa do Povo de Porto Judeu.

No próximo sábado (dia 21) a equipa do Fazendense deverá deslocar-se ao Algarve para disputar a segunda eliminatória da Taça de Portugal defrontando o Albufeira Futsal Clube.

A quarta jornada da Série Açores, agendada para 28 de Novembro, será marcada pela visita do Grupo Desportivo Fazendense às Capelas (ilha de São Miguel) para enfrentar o líder invicto: Clube Norte Crescente.

Saudações florentinas!!

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Atlas das aves marinhas de Portugal

Um livro e uma plataforma digital dão a conhecer 65 espécies de aves marinhas e costeiras portuguesas. O projeto da SPEA foi apresentado ontem no Oceanário de Lisboa, celebrando o Dia nacional do Mar.

Garajau-rosado, painho-de-monteiro, cagarra, gaivota-real, torda-mergulheira, rola-do-mar ou maçarico-das-rochas são algumas das 65 espécies de aves marinhas e costeiras que constam do novo «Atlas das Aves Marinhas de Portugal», ontem lançado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), que contou com a colaboração da BirdLife internacional.

No livro ou na plataforma online, os amantes da avifauna podem encontrar informação detalhada sobre a abundância, ecologia, habitat, distribuição e ameaças à conservação destas espécies, que constituem o grupo mais ameaçado de aves do mundo. “Este trabalho reúne pela primeira vez a mais detalhada informação de 65 espécies de aves pelágicas e costeiras para todo o espaço marinho português”, afirma Joana Andrade, coordenadora do departamento de conservação marinha da SPEA, que considera o resultado “um marco na história da ornitologia em Portugal”.

A obra resulta de oito anos de trabalho de registo e análise de censos marinhos em toda a ZEE nacional, em pontos estratégicos da costa continental (pontos RAM) e de um censo de aves costeiras invernantes nos estuários portugueses (projeto Arenaria), e contou com a colaboração de 150 observadores.

“Este Atlas está destinado a ser um exemplo a seguir no mundo da ornitologia marinha. Não só pela quantidade e qualidade dos dados, mas também porque é o primeiro que combina uma publicação tradicional e uma plataforma interativa que permitirá conhecer e divulgar mundialmente a distribuição de todas as espécies, algumas das quais extremamente raras de ver no mar”, sublinha Iván Ramirez, coordenador do grupo de conservação na Europa e Ásia central da BirdLife e co-autor do livro.


Notícia: semanário «Expresso».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Açorianos são os mais satisfeitos do país

Têm mais peso, são mais deprimidos e têm mais dores nas costas, mas dizem que estão satisfeitos com a vida: são assim os açorianos, de acordo com o Inquérito Nacional de Saúde de 2014.

Mais de metade dos açorianos dizem estar satisfeitos ou bastante satisfeitos com a vida, apesar dos Açores apresentarem vários indicadores de saúde piores do que o resto do país. De acordo com o inquérito nacional de saúde, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, em 2014 os açorianos eram os habitantes mais satisfeitos do país: 55% diziam estar satisfeitos ou bastante satisfeitos. Os homens estão mais satisfeitos do que as mulheres.

No entanto há vários indicadores de saúde que contrariam essa satisfação. Os açorianos têm, por exemplo, uma percentagem mais elevada de excesso de peso do que a nacional. Talvez por consequência, temos também uma percentagem muito mais elevada (52%) de pessoas com dores lombares e de costas, a doença de que mais pessoas (33%) se queixam em todo o país.

Os açorianos são também mais deprimidos do que o todo nacional. No arquipélago só há registo de mulheres com depressão e a doença atinge sobretudo as faixas etárias mais elevadas (a partir dos 65 anos). A Região lidera também no consumo de tabaco. O mesmo não acontece com o consumo de álcool.

Nas idas ao médico também ficamos atrás da média nacional. A nível nacional, 75% da população diz ter ido ao médico de família no último ano e 48% a uma consulta de especialidade. Nos Açores, os números caem para 59% nas idas ao médico de família e 39% a consulta de especialidade. Na Região fazem-se ainda menos colonoscopias, menos mamografias e menos citologias cervicais.

As mulheres açorianas usam menos contracetivos do que a média nacional. Nos Açores também se recorre menos à vacinação contra a gripe.


Notícia: jornal «Diário Insular».
Saudações florentinas!!

domingo, 15 de novembro de 2015

Parque Marinho dos Açores em causa

O Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) admite que o projeto legislativo do Governo da República sobre as áreas marinhas protegidas pode estar "ferido de ilegalidade" por violação dos estatutos das Regiões Autónomas.

No seu parecer sobre a versão revista do projeto de decreto-lei que visa a gestão das Áreas Marinhas Protegidas no solo e subsolo marinho e na coluna e superfície de água para além do mar territorial, o CNADS refere especificamente que “pode estar ferido de ilegalidade, por violação dos estatutos das regiões, em particular o da Região Autónoma dos Açores”.

Segundo o CNADS, a proposta do Governo da República pode colidir com o decreto legislativo regional que cria o Parque Marinho dos Açores e, além disso, “requer atenção especial” considerando que as Regiões Autónomas “detêm competências constitucionalmente atribuídas” em matéria de conservação da natureza.

O Conselho sublinha ainda que os Açores solicitaram a apreciação da constitucionalidade do decreto-lei que desenvolve a lei de bases de gestão do espaço marítimo nacional. O Governo Regional evocou razões relacionadas com a Zona Económica Exclusiva e a plataforma continental, bem como as suas competências para classificar e gerir as Áreas Marinhas Protegidas, pelo que o CNADS considera ser “prudente aguardar” pela decisão do Tribunal Constitucional.

O CNADS refere que parte das Áreas Marinhas Protegidas a que o projeto de diploma se refere corresponde a áreas do Parque Marinho Protegido dos Açores “classificadas com a metodologia” definida internacionalmente. O organismo considera mesmo que o projeto de diploma do Governo da República “poderia ter beneficiado com a experiência dos Açores” numa perspetiva de “continuidade e articulação”.

O Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável conclui que, caso se mantenha o essencial do projeto legislativo da República, este deve ser suspenso para que “possam ser ponderados” os aspetos salvaguardados no seu parecer.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

sábado, 14 de novembro de 2015

Turistas preferem fazer 'descoberta'

A sensação de novidade e 'descoberta' de um destino é o que os turistas mais apreciam. Esta é uma característica associada aos locais mais remotos e que ajuda a explicar o interesse recente dos turistas por outras ilhas dos Açores menos exploradas que São Miguel, como é o caso do Pico. Mas essa sensação de descoberta também pode ser posta em risco pelo excesso de informação.

"Uma das coisas que os turistas apreciam é o poderem descobrir eles próprios sítios únicos e acho que a informação excessiva e exaustiva sobre os Açores, que cobre praticamente tudo o que existe, não é positiva”, afirmou o presidente do Observatório do Turismo dos Açores. Carlos Santos indicou essa ‘explosão’ da comunicação online durante a conferência “Crescer com o novo turismo nos Açores”.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Maioria das denúncias ambientais nos Açores estão relacionadas com resíduos

A plataforma “Na minha Ilha” é uma forma fácil e acessível para os cidadãos denunciarem ocorrências ambientais e com garantia governativa que as situações são tratadas pelas entidades competentes.

A plataforma “Na minha Ilha” regista uma média de 200 participações por ano de todas as ilhas. Das 985 participações recebidas em cinco anos, 432 dizem respeito a questões relacionadas com resíduos, desde depósito ilegal a outras ocorrências relacionadas com resíduos. Em segundo lugar estão questões relacionadas com a conservação da natureza, onde se destacam 118 casos. Seguem-se depois as participações relacionadas com recursos hídricos, que totalizam 81 casos.

O número de participações tem vindo a estabilizar ao longo dos anos mas o director regional do Ambiente acredita que a média de 200 participações por ano “evidencia que as pessoas percebem que por esta via as situações que denunciam têm sequência e encaminhamento”. Hernâni Jorge destaca que todas as situações “são devidamente tratadas e quem denuncia tem acompanhamento do tratamento que é dado e no final têm conhecimento dessa decisão”.


Como fazer uma denúncia?

Através da plataforma “Na minha Ilha”, deve começar por seleccionar a ilha onde pretende fazer a denúncia. Assim que escolher a ilha, aparece uma barra de ferramentas onde pode “marcar nova ocorrência”. Aparece então uma caixa de texto que permite “efectuar registo” com a indicação para assinalar no mapa o local da ocorrência. Depois de escolher devidamente o local, terá de “efectuar registo” e aparece o formulário que tem de preencher com nome, contacto telefónico e correio eletrónico, cujas informações são de preenchimento opcional.

Depois é necessário informar o tipo de ocorrência (entre conservação da natureza, recursos hídricos, resíduos, ordenamento do território, deslizamento de terras e queda de blocos, ou outra ocorrência até que não seja capaz de discriminar), descreve-se a situação, e até pode acrescentar uma fotografia. Depois é só enviar e o formulário será encaminhado para os serviços que analisarão a denúncia. Uma forma simples e prática de contribuir para “um ambiente melhor”.


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Entidade reguladora da Água recomenda "estrutura tarifária comum" em todos os municípios açorianos

A entidade reguladora dos serviços de águas e resíduos dos Açores (ERSARA) apresentou uma recomendação para que os dezanove municípios da Região adoptem uma "estrutura tarifária comum".

"Observa-se uma grande disparidade, pouco fundamentada técnica e economicamente, nos tarifários aplicados aos utilizadores finais dos sistemas públicos de abastecimento de água e de gestão de resíduos no território açoriano", justificou o presidente da ERSARA.

Em causa está, segundo Hugo Pacheco, a necessidade de estabelecer critérios iguais para a cobrança e não a alteração dos valores cobrados. Por isso, acrescentou o responsável, a adopção desta estrutura tarifária comum não implica nem o aumento nem a redução do preço pago atualmente pelo consumidor final, ainda que também os valores praticados nas ilhas sejam díspares: "A recomendação tarifária que aqui se introduz tem como objetivo contribuir para a harmonização das estruturas tarifárias", sublinhou o representante da ERSARA, que pretende garantir "mais transparência" nos serviços de águas e resíduos no arquipélago.

Hugo Pacheco adiantou que a proposta agora apresentada tem o caráter de recomendação em respeito pela autonomia das entidades gestoras dos serviços de água e de resíduos, mas lembrou que os municípios têm um prazo entre três e cinco anos para aplicar estas medidas.

De acordo com a ERSARA, as estruturas tarifárias de abastecimento de água aos utilizadores domésticos nos Açores devem estar divididas em três escalões: o primeiro até 8 metros cúbicos de água por cada 30 dias, um segundo escalão entre 8 e 20 metros cúbicos mensais e um terceiro escalão superior a 20 metros cúbicos em cada mês.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Promoção do geoturismo nos Açores

Fruto da parceria entre as associações Turismo dos Açores e GeoParque Açores é agora disponibilizada a brochura interactiva GeoTurismo.

Esta nova publicação mostra a riqueza do património geológico, dos geossítios e da geodiversidade do nosso arquipélago e as iniciativas e actividades que contribuem para a sua preservação, conservação e valorização, designadamente através do geoturismo.

Os visitantes da plataforma VisitAzores.com podem assim verificar o que as ilhas açorianas têm para oferecer e conhecer os vulcões dos Açores.


Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CMLF em situação de equilíbrio financeiro

Após dois anos de mandato, e na sequência de um esforço considerável, o Município de Lajes das Flores encontra-se atualmente numa situação de equilíbrio financeiro e de cumprimento face às regras do endividamento e do prazo médio de pagamento a fornecedores, conforme foi recentemente publicado pela Direção Geral das Autarquias Locais.

Tendo sido sujeito a penalizações do Governo da República por excesso de endividamento no início do mandato, o Município das Lajes iniciou um processo de redução da despesa e de maximização da receita, nomeadamente através da alienação de algum património, com vista ao reequilíbrio das suas contas.

Já no corrente ano o Município das Lajes foi notificado de uma penalização por incumprimento no prazo médio de pagamentos relativamente ao ano de 2013, tendo entretanto a situação sido regularizada também neste critério.

Não tendo ainda atingido a situação de equilíbrio pretendida, o que é evidenciado pelo facto do Orçamento para o ano de 2016 prever um desequilíbrio das receitas face as despesas previstas, o Município das Lajes continua no entanto na trajetória de reequilíbrio financeiro e orçamental.

Esta situação permite que actualmente a Câmara Municipal de Lajes das Flores seja uma instituição cumpridora da lei e dos seus compromissos e isso tem reflexos importantes também na economia local, uma vez que os pagamentos aos fornecedores locais chegaram a ter um atraso próximo de um ano no início do mandato, e neste momento estão a ser efetuados a menos de 30 dias, o que contribui para a sustentabilidade económica das nossas empresas.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Lançamento de «Abraços do Destino»


A escrita é um dos meios que ao longo da História da humanidade tem sido responsável por garantir a perpetuação de saberes, usos, costumes... enfim, toda uma civilização. Em todas as sociedades existem pessoas que, com mais ou menos aptidão, se encarregam desse trabalho: escrever. Muitas são as vertentes da escrita mas todas têm como garante a perpetuação para as gerações de então, bem como as futuras.

Desta feita na ilha das Flores realizou-se o lançamento público de um livro escrito por um nascido e residente florentino, Nuno Cabral. Natural da freguesia de Ponta Delgada, Nuno Cabral já vai no seu terceiro livro publicado e, segundo as suas palavras, um quarto livro já está a ser forjado. “Abraços do Destino” é um romance policial, que segundo o seu autor é o seu trabalho que mais afinações foram precisas fazer.

Este trabalho vídeo é a apresentação universal, que decorreu na Biblioteca Municipal de Santa Cruz no passado dia 16 de Maio.

Obrigado ao Nuno pela disponibilidade e colaboração, para que este trabalho fosse possível. Obrigado à Gabriela Silva pela intervenção no mesmo e todos os intervenientes. Obrigado à Luísa Silveira pela imprescindível ajuda. Obrigado a todos que, de uma forma ou de outra, tornaram possíveis estas imagens.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

domingo, 8 de novembro de 2015

Agentes da PSP vivem sem condições

Uma dezena de agentes da PSP, transferidos há exatamente um mês para a ilha das Flores, ameaçam regressar ao Continente por não lhes serem dadas as condições prometidas. Os elementos policiais estão a viver em duas camaratas da PSP, sem condições de habitabilidade.

Segundo explicou fonte conhecedora do caso, os agentes da PSP estão revoltados por não lhes terem sido ainda pagos os prometidos 90 dias de ajudas de custo (cerca de 2400 euros), dinheiro com que contavam para alugar casa e fugir das "péssimas condições" das camaratas das esquadras de Santa Cruz das Flores e de Lajes das Flores.

Estes dez agentes policiais queixam-se ainda que apenas um gozou a devida licença de instalação: 15 dias. Como o trabalho não lhes permite juntar folgas, os agentes da PSP estão angustiados e com constrangimentos familiares, uma vez que não conseguem viajar para o Continente e há um mês que não veem os filhos. Mas os problemas começaram ainda no Continente: foram avisados às 10 horas que tinham de apanhar o avião em Lisboa às 18h20. Os agentes pagaram comboio, táxi, excesso de bagagem e refeições do próprio bolso.


Notícia: jornal «Correio da Manhã».
Saudações florentinas!!

sábado, 7 de novembro de 2015

Orquestra Regional Lira Açoriana: um projeto de comunhão através da música

“Encontrámos na ilha das Flores condições fantásticas de alojamento, alimentação e socialização. A comunidade local acolheu-nos muitíssimo bem, o que fez com que tudo resultasse na perfeição”, afirma Marco Torre, coordenador do projeto que reativou a Orquestra da Lira Açoriana.

A nossa conversa foi de uma hora mas ao fim de dez minutos já era possível perceber que o maestro Henrique Piloto é uma daquelas pessoas especiais, verdadeiramente apaixonadas pelo que fazem. No caso dele existem duas grandes paixões - a música e o ensino - que aliadas lhe permitem executar aquilo que considera ser a sua contribuição para a humanidade: “fazer pessoas felizes através da música”.

É isso que tem feito nos Açores, e continuará a fazer até 2016 através do projeto Lira Açoriana, que dará a 70 jovens açorianos, com idades compreendidas entre os 14 e os 24 anos, a oportunidade de ter formação intensiva e trabalhar numa Orquestra de Sopro com um maestro de referência.

Durante o projeto, com duração de dois anos, são efetuados quatro estágios de sete dias, cada um numa ilha diferente dos Açores, onde os alunos poderão não só trabalhar com professores credenciados e desenvolver as suas capacidades técnicas e musicais, além de outras competências como disciplina, autonomia, responsabilidade e pontualidade.

O trabalho desenvolvido durante a semana de estágio culmina com concertos onde os jovens terão oportunidade de mostrar à comunidade o resultado do seu empenho, num repertório variado que junta peças de diferentes autores de renome, incluindo autores açorianos e do continente português.

Na ilha das Flores tivemos a oportunidade de assistir a um concerto inesquecível, onde a cumplicidade entre os alunos e professores se revelou através de uma performance pautada por momentos de grande energia e, sobretudo, por momentos de grande emoção.

Mas o papel deste projeto na comunidade envolvente foi muito além dos dois concertos que marcaram o encerramento deste estágio, um realizado na igreja da Fajãzinha e outro na Matriz de Santa Cruz. “Durante a nossa permanência na ilha das Flores [no passado mês de Setembro] recebemos elementos da banda filarmónica da Fajãzinha para ter formação connosco e fazer uma participação especial nos concertos. Recebemos, também, alunos do ensino pré-escolar para uma sessão pedagógica, onde mostrámos os instrumentos e explicámos como funcionavam, e levámos um pequeno concerto a um lar de terceira idade, proporcionando momentos de grande alegria a pessoas que, por terem limitações de locomoção, não poderiam de outra forma assistir a um concerto ao vivo”, explica Marco Torre, coordenador do estágio.

O papel da música na sociedade é, de facto, inestimável. É um papel que ultrapassa em muito o entretenimento. “Ao longo da História, a música sempre foi um elemento de comunicação. A música junta grupos de jovens que se identificam uns com os outros, comunica ideais, sentimentos e emoções. Usamos a música para fins tão diferentes como para passar mensagens de intervenção social, para adormecer, para acordar, para descontrair... A função da música é praticamente infinita”, afirma o maestro Henrique Piloto. É por isso que a formação dos músicos é tão importante também a nível humano.

Com isso em mente, no final do projeto será atribuído um prémio ao aluno que mais se destacar a nível artístico e comportamental, constituído por formação complementar, com todas as despesas incluídas, em Portugal ou no estrangeiro.

Concluída a formação, os jovens levarão a bagagem técnica, cultural e humana recém-adquirida para as suas Bandas Filarmónicas engrandecendo, assim, o valioso património cultural dos Açores.


Notícia: revista «Azorean Spirit - SATA Magazine», número 70.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

AAiF realiza jantar de São Martinho

A Associação Amigos da ilha das Flores (AAiF), situada em Ponta Delgada, organiza amanhã (sábado) o seu já habitual jantar de São Martinho.

Susana Vaz, presidente da AAiF, salientou que o objetivo desta iniciativa é fazer de conta que os participantes estão na ilha das Flores: “O nosso objetivo maior é sempre reunir os florentinos e não florentinos e aquecermos o serão com o cheiro e sabor das Flores e fazermos de conta que estamos lá”, afirma a responsável.

Da ementa constam vários petiscos cozinhados em forno de lenha, como o feijão assado à moda da ilha das Flores, entrecosto e borrego assado, batata doce e branca, abóbora, pão, castanhas assadas, água, sumos e vinho.

A presidente da AAiF adiantou que a adesão do público é muito boa, revelando, ainda, a sua grande satisfação pelo trabalho desenvolvido, em geral, pela associação: “Graças a Deus que não temos dificuldades nenhumas, as nossas atividades correm-nos sempre bem, tendo havido sempre pessoas interessadas e o outro aspeto fundamental da nossa associação é receber os florentinos que se deslocam por motivos de saúde e que ficam alojados na nossa sede e que felizmente gostam de estar na nossa casa, é muito bom”, explica Susana Vaz.

A Associação Amigos da ilha das Flores tem por objeto desenvolver atividades que promovam o bem-estar dos florentinos e daqueles com quem vivem, bem como incrementar o intercâmbio com a ilha das Flores, realizando ações culturais, sociais ou desportivas.


Notícia: rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Livro “Sabores das Ilhas” do chef Cavaco

No próximo domingo (dia 8), pelas 16h30, no auditório do Museu municipal das Lajes realiza-se a apresentação do livro “Sabores das Ilhas: gastronomia tradicional açoriana, um roteiro de afectos”, pelo autor e chef António Cavaco.

Baseado na série televisiva com o mesmo nome, “Sabores das Ilhas” centra-se na gastronomia tradicional açoriana, em que o autor relaciona cada receita com as vivências e tradições das nove ilhas dos Açores.

Este evento, inserido nas comemorações dos 500 anos do concelho de Lajes das Flores, pretende, para além de dar a conhecer a obra e carreira gastronómica deste prestigiado chef, proporcionar à comunidade um momento de partilha e aprendizagem gastronómica, e não só, onde os proprietários de restauração local que o desejarem terão oportunidade de mostrar alguns dos seus produtos/pratos.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Campanha ambiental da CMSCF

Campanha da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores: vamos todos separar para não ter que pagar... e o ambiente agradece.

Caros munícipes de Santa Cruz, para que a Câmara Municipal possa continuar a insenta-los de taxas de recolha de resíduos, ou seja, para que a Câmara Municipal possa continuar a recolher o seu lixo sem que tenha de pagar uma taxa mensal, é muito importante que todos, sem exepção, façam a separação antes de colocar os resíduos nos respetivos ecopontos. Assim, deste modo estará contribuindo para a melhoria da qualidade do ambiente do concelho e ajudando a Câmara Municipal a reduzir as despesas com os resíduos que ultrapassam os 170 mil euros por ano.

No concelho de Santa Cruz das Flores são produzidos anualmente cerca de 1104 toneladas de resíduos. Coloque os resíduos dentro dos respetivos ecopontos; ao separar corretamente os seus resíduos, o cidadão está a poupar energia, água, recursos naturais e a tornar o seu concelho mais verde.


Notícia: folheto «Boas práticas ambientais no Município de Santa Cruz».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

“Pedido de Casamento” em Santa Cruz

A Jangada Grupo de Teatro apresenta a sua nova peça “Um Pedido de Casamento” no Museu municipal de Santa Cruz, no próximo fim-de-semana (dias 6, 7 e 8 de Novembro).

Uma família com uma criada, ou uma criada com uma família? Uma mãe que quer casar a sua filha, ou a filha que não sabe que a sua mãe quer casar? Um pretendente com tantas maleitas, que não sabe qual o mal que padece, ele é arritmia, taquicardia, afecção cardíaca, hipertensão que mais parece uma supertensão, tudo lhe causa suores frios, até um “pica pica” nos olhos, mal sabe se no olho esquerdo ou no olho direito, mais parece uma conjuntivite do género viral bacteriológica. Procura uma verdadeira dona de casa, uma mulher que não sabe cozinhar, que não sabe fazer a lida da casa, que não é bonita nem culta, que mais poderá ele querer? Tudo muda quando num jornal oficializado foi publicado um decreto legislativo regional regulamentar a dar-lhe posse das suas exíguas e humildes terras, os pastos da “Borrenca dos Bois” que confinam na extrema sul/norte com a floresta da “Cana Roca” junto à “Lagoa Salgada da Erva Patinha”.

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

E tendo visto o que vi não vi nada assim

A primeira vez que aterrei nos Açores era Inverno, com nevoeiro. Lembro-me da data, fim de Janeiro de 1995, porque me apaixonara na noite anterior. Em directa, apanhei o primeiro voo de Lisboa para Ponta Delgada.

Trabalhava então na rádio (ia fazer um programa sobre baleias) e o colega micaelense que me esperava, e que não conhecia, é meu amigo até hoje. Esses dias em São Miguel pareceram-me o outro lado do espelho, ou o tecto do mundo, talvez porque fez sempre nevoeiro, talvez por eu estar apaixonada. Mas quando comecei a voltar aos Açores a sensação voltou sempre. Não era o nevoeiro, nem a paixão, é aquele meio do mar, o que fiz dos Açores ou os Açores fizeram de mim.

Um dia escrevo (mais) sobre São Miguel. Alguns anos depois, a minha aterragem na ilha das Flores foi o contrário, eu não estava apaixonada e era Verão. Tinha planeado passar as férias a trabalhar num livro, isolada numa casa de família no Norte de Portugal que afinal na véspera ficou cheia. Então da noite para a manhã comprei um bilhete para o Faial, de onde voei para as Flores. Um dia escrevo (mais) sobre o Faial.

Aterrei na ilha das Flores sem fazer ideia para onde ir. Não planeara nada, achava que vinha para escrever. Apanhei a minha mala no tapete e fui ao balcão da SATA pedir uma sugestão. O homem ao balcão chamava-se António Francisco, era chefe de escala, era um encanto, e tinha uma sugestão: a irmã acabava de abrir uma espécie de turismo rural na outra ponta da ilha. Além disso calhava que a sobrinha viera a Santa Cruz e me podia dar boleia. Assim fácil, como se diz no Brasil.

Lá fomos as duas entre as hortênsias, subindo até ao planalto, depois descendo ao longo daquela encosta verde de onde se despenham cascatas, e o oceano não tem mais fim até à América. E era Agosto: como assim um lugar assim em Agosto, como assim um lugar assim?

A estrada abriu um desvio para a esquerda, entrámos, apareceram as primeiras ruínas. Eu já tinha estado na América, já vira os açorianos espalhados pelo mundo, mas nunca tinha parado para pensar nos vestígios disso nos Açores. Uma aldeia inteira abandonada: chamava-se Cuada.

Teotónia, a anfitriã, trabalhara anos na SATA, tal como o irmão. Carlos, o anfitrião, andara anos na baleia, tal como o cunhado. Ela florentina, ele picoense, já com uma filha adulta (a que me trouxera), largaram uma vida certa para irem comprando ruínas, uma a uma, mantendo a estrutura original da aldeia, caminhos, pastagens, muros. Algumas eram antigas casas de dois pisos, outras apenas palheiros. Coube-me uma de dois pisos, porque era das poucas que já estava pronta. Acho que ainda tentei escrever, qualquer coisa que não era para ser. Ao segundo dia já saía pelos atalhos, descia à Fajãzinha, à Fajã Grande, à Ponta da Fajã, a mergulhar no mar, nas cascatas.

Entre voltas pelo mundo, voltei e voltei, uma das vezes até escrevi quase um livro inteiro lá. E tendo visto o que vi não vi nada assim. É como aquele atum no forno da Teotónia que ainda não aprendi a fazer. Se não for este ano é para o próximo.


Crónica da jornalista Alexandra Lucas Coelho, publicada originalmente na revista «Azorean Spirit - SATA Magazine», número 62.
Saudações florentinas!!

domingo, 1 de novembro de 2015

Regulamento europeu sobre as pescas

O Governo Regional está contra a revisão do regulamento da União Europeia que estabelece condições específicas para a pesca de espécies de profundidade no Atlântico Norte, por não salvaguardar as especificidades regionais.

Foi manifestada discordância açoriana com a proposta de redação que foi dada às artes de pesca definidas para as pescarias de profundidade: “O nosso parecer vai no sentido de lançar alguns alertas face à proposta de alteração do Regulamento de 2002 da União Europeia relativa às espécies de profundidade”, declarou o diretor regional das Pescas.

No que concerne às artes de pesca que a União Europeia pretende agora classificar como únicas, Luís Costa defende, uma vez que estas são muito específicas na Região, que devem ser considerados todos os tipos de artes, linhas e anzóis como possíveis de utilizar na pesca de profundidade.

O Governo Regional entende que não se deverá integrar na listagem das espécies de profundidade o cherne, o goraz e o peixe-espada branco, face às suas caraterísticas biológicas e à sua distribuição ao longo da cadeia alimentar das espécies.

Luís Costa defende a necessidade de se manter a proibição de emissão de licenças de arrasto e de redes de emalhar, indo de encontro a um regulamento que introduziu medidas de proteção aos recifes de coral de profundidade e outros organismos dos fundos marinhos associados a ecossistemas particulares. É o caso, explicou, das fontes hidrotermais que existem nas águas em torno dos Açores e que foram alvo de uma melhor preservação por via da proibição das redes de emalhar.

O parecer emitido pelo Governo Regional apresenta ainda a preocupação em manter a derrogação que excepciona a obrigatoriedade de embarcações com comprimento igual ou superior a 10 metros, licenciadas para a captura de espécies de profundidade, usarem o diário de bordo.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!