sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Novas regras para a deslocação de médicos de especialidade entre as ilhas

A deslocação de médicos especialistas entre as ilhas passa a ser feita em função das listas de espera para as consultas de cada especialidade, segundo portaria publicada no Jornal Oficial da Região.

Fonte da Secretaria Regional da Saúde explicou que anteriormente “existia uma programação anual”, mas a partir de agora “as deslocações de médicos especialistas passam a ser realizadas em função das listas de espera”. Todavia “as unidades de saúde [de ilha] passam a ter total liberdade de acertar as deslocações de especialistas com os hospitais sem autorização prévia da Direção Regional de Saúde”.

A deslocação de profissionais de saúde será feita nas modalidades de regime de trabalho normal, regime de trabalho acrescido e regime convencionado “para meios complementares de diagnóstico” e será “negociado de forma direta entre as unidades de saúde de ilha e os especialistas com prévia homologação” da Secretaria Regional da Saúde.

As novas regras para a deslocação de especialistas visam, segundo a tutela, “melhorar a articulação entre hospitais e unidades de saúde de ilha e imprimir uma maior transparência ao processo”, frisando que “a descontinuidade territorial da Região condiciona a prestação de serviços de saúde à população”.


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Câmara de Santa Cruz com orçamento superior a 4 milhões de euros em 2014

Com o Plano e Orçamento para 2014, no valor de 4,2 milhões de euros (superior em 33% ao Orçamento de 2013), estamos materializando os nossos compromissos políticos assumidos no último acto eleitoral realizado a 29 de Setembro, nomeadamente no apoio social, no sentido de proteger as famílias, os mais carenciados e os mais vulneráveis.

Para isso apresentamos propostas mantendo as tarifas de água baixas, as taxas do IMI nos valores mínimos permitidos, o apoio à habitação degradada, a atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, o transporte escolar gratuito das crianças que residem a menos de 3 kilómetros do estabelecimento de ensino, o funcionamento de dois ATL (um em Ponta Delgada e outro em Santa Cruz) através de protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz, a recolha gratuita dos lixos, as despesas de funcionamento do MultiBanco da freguesia de Ponta Delgada e já no próximo ano vamos apoiar na aquisição de medicamentos a idosos, através do cartão “Idoso com Saúde”.

Vamos também apoiar a natalidade com a atribuição de um subsídio no valor de 900 euros a todas as crianças nascidas no concelho até um ano de idade, através do “cheque-bebé” em prestações mensais de 75 euros.

E na continuação da política de apoio às famílias, vamos pela primeira vez reduzir para 4% a taxa na participação variável do IRS a que a Câmara Municipal tem direito, revertendo a diferença para os sujeitos passivos, ou seja, para as pessoas que pagam IRS no nosso concelho.

Assumindo os nossos compromissos eleitorais, que foram inequivocamente apoiados, este Plano e Orçamento para 2014 contempla obras importantes, como sejam: o reforço do abastecimento de água à Ponta Ruiva, Cedros e Caveira; a construção do Museu e Auditório Municipal, obra já em execução; a reabilitação do Pavilhão Gimnodesportivo de Santa Cruz, cujas obras se preveem iniciar no primeiro trimestre do próximo ano; a reabilitação e adaptação do edifício do antigo Tribunal; a reabilitação urbanística do Largo 25 de Abril; a construção de uma ETAR e a construção de um Parque de campismo e lazer, para além de muitas outras obras de menor dimensão mas não menos importantes.

Conhecemos bem a nossa realidade e gostaríamos de ter um Plano e Orçamento com mais verbas e mais obras, mas apesar de todos os constrangimentos e dificuldades - quando a palavra de ordem no resto do país é cortar e aumentar impostos - ter uma Câmara Municipal com a capacidade de alargar e manter - e nalguns casos aumentar - os apoios sociais, continuando a manter índices elevados de investimento público, são opções políticas que nos orgulham e que nos dão ânimo para continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento da nossa terra.


Extractos do discurso de José Carlos Mendes, presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores, na reunião da Assembleia Municipal realizada no passado dia 6 de Dezembro de 2013.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Jovens agricultores açorianos não conseguem pagar à Segurança Social

O presidente da Federação Agrícola dos Açores denunciou que os agricultores que aderiram ao sector a partir de 2011 estão a pagar à Segurança Social 30% do seu vencimento bruto, quando o valor anterior era de 8%.

Jorge Rita considera que se está perante uma “injustiça tremenda e uma discriminação negativa”, exemplificando que “um agricultor que tenha de receita bruta 100 mil euros - valor fácil de atingir - paga mensalmente só à Segurança Social, para além do IRS e do IVA, 593 euros. Esta situação é incomportável para os agricultores açorianos”, afirmou o presidente da Federação Agrícola, defendendo que os Açores devem adoptar legislação que permita que os agricultores registados na Segurança Social após 2011 possam beneficiar do valor das taxas praticadas anteriores ao ano em referência.

“Este novo regime é violentíssimo para os agricultores que se instalam pela primeira vez, face às verbas incomportáveis que representarão a falência dos jovens agricultores dos Açores que estão inscritos na Segurança Social desde 2011”, declarou Jorge Rita.

O dirigente agrícola considera que “há uma grande expectativa - e a lavoura sabe disso - em relação aos investimentos no sector com a entrada dos jovens agricultores na Região, face a projetos de investimento financiados pela banca. Estou convencido de que, desta forma, dentro de dois ou três anos estes jovens já não serão agricultores, terão de devolver as verbas recebidas, perdendo a banca, os fornecedores, as famílias e, de uma forma geral, toda a Região”, frisou.

O presidente da Federação Agrícola refere que são cerca de 400 os agricultores que se encontram nesta situação nos Açores.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Câmara Municipal das Lajes ultrapassou em 2011 o seu limite de endividamento

Com a publicação em Diário da República do Despacho 472/2014 verifica-se um corte mensal de 10% nas transferências para o município de Lajes das Flores, devido ao excessivo endividamento da autarquia lajense no ano de 2011, representando um corte superior a 20 mil euros mensais.

De referir que o excesso de endividamento referente aos anos de 2012 e 2013 é consideravelmente superior ao verificado em 2011, pelo que a verificarem-se outros futuros cortes [ainda relativos à gestão de João Lourenço] serão também muito maiores aos presentes cortes. Como é possível verificar no Despacho 472/2014, o excesso de endividamento da Câmara Municipal das Lajes em 2012 foi de quase 1 milhão de euros.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Bote baleeiro está largado ao abandono

Os Açores foram durante séculos palco de grandes capturas de baleias, bem como grandes aventuras na baleação. As campanhas baleeiras no arquipélago tinham lugar anualmente, de 15 de Maio a 15 de Setembro. Eram utilizados os "botes de boca aberta" (típicos dos Açores) e arpões. Após a captura, as carcaças dos cetáceos eram objeto de desmancha para a extração do óleo ("azeite"), do âmbar-gris, das barbatanas e da carne. Os ossos eram reduzidos a farinha. Até à década de 1930, a extração do chamado "azeite de baleia" ainda era processada pelos próprios baleeiros, num processo artesanal conhecido como "a fogo direto" em instalações denominadas "traiois", constituídas por duas caldeiras adossadas, assentes sobre uma fornalha.

Desde 1987 que se deixou de praticar a "caça" à baleia em Portugal, tendo o último cachalote sido caçado ao largo da vila das Lajes do Pico. O comércio de produtos extraídos da baleia (inclusive o marfim) foi proibido. A caça comercial de baleias foi proibida em 1986 pela CIB (Comissão Internacional da Baleia), o órgão responsável pelo controle da caça à baleia.

Nesta nossa terra do Sol Poente, a prática da baleação não foi excepção, tendo-se tornado uma das principais fontes de rendimento. Algumas mortes ocorreram, alguns traumas permanentes e grandes aventuras se deram, em que os principais protagonistas estão agora a desaparecer, levando consigo um espólio incalculável, sendo mesmo considerado património cultural imaterial (ou património cultural intangível).

Muito grave é o caso que vos apresento nestas imagens: o bote baleeiro São José encontra-se completamente votado ao abandono e à mercê da destruição. Quantas baleias, quantas aventuras, quanta felicidade, quanta esperança, quanta cumplicidade se viveu nas embarcações baleeiras que só os intervenientes puderam testemunhar e em muitos casos tornando-se segredo.

É muito triste, desolador, inconcebível, inaceitável, diria mesmo desumano e ficaria por muitas mais palavras a adjetivar, o facto do bote São José estar desfazer-se a passos largos e nada ser feito. Tantos milhões de euros desaparecem diariamente sem se saber para onde vão... quando para salvar o bote baleeiro São José alguns poucos milhares de euros seriam bastante para que ele repousasse condignamente num lugar onde actuais e futuras gerações pudessem admira-lo e com ele todas as histórias que a História teima em fazer cair no esquecimento.

Não vamos rezar pois não vale a pena, vamos sim ser dignos do nosso passado, da nossa História e salvar, dar a dignidade que esta relíquia merece, todos nós merecemos... A História merece! Em muitos casos é de lamentar que a história seja feita pelos homens, sendo esses mesmos homens a apagarem a História.


José Agostinho Serpa

domingo, 26 de janeiro de 2014

Formação para os autarcas açorianos

Entre 27 de Janeiro e 8 de Maio vão decorrer acções de formação para os novos eleitos das Juntas e Assembleias de freguesia da Região, autarcas reeleitos e trabalhadores das Juntas de freguesia e Câmaras Municipais, num total superior a 250 participantes.

Estas acções de formação, a cargo da Direção Regional da Organização e Administração Pública (DROAP), terão uma carga horária total de 24 horas e vão decorrer em dez concelhos de oito ilhas do arquipélago.

A iniciativa pretende fornecer aos autarcas instrumentos de apoio ao desempenho diário das suas funções, abordando temáticas como o Estatuto dos eleitos locais, as atribuições e competências das freguesias, a nova Lei das Finanças Locais, o regime geral de taxas e o Plano Oficial de Contabilidade das autarquias locais (POCAL), entre outras.

Esta formação vem no seguimento da estratégia de colaboração do Governo Regional com as autarquias açorianas, com especial enfoque para as freguesias, prosseguida pela DROAP e de que são exemplo anteriores acções de formação similares e a edição de publicações como o “Guia do eleito local: a Freguesia” e o “Manual de apoio técnico à aplicação do POCAL - simplificado”.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida, «Jornal Diário» e inestimável "serviço informativo" do GaCS [Gabinete de apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Vem aí uma nova comédia d' A Jangada

A Jangada - Grupo de Teatro leva à cena uma comédia em dois actos, baseada numa história "quase real": «Nas Flores, maridos em sarilhos». Com encenação a cargo de Joaquim Salvador, conta com as participações de António Lopes, Cristina Ribeiro, Diana Reis, Domingos Fontoura, José Gabriel Eduardo, Kathy Sousa, Lília Silva, Vanessa Sarmento e William Braga.

A estreia desta nova peça d' A Jangada será no próximo dia 30 (quinta-feira) na Casa do Povo das Lajes às 21 horas, seguindo-se sessões em Santa Cruz (dias 31 de Janeiro e 1 e 2 de Fevereiro), na Casa do Povo da Fajã Grande no dia 7 e ainda na Casa do Povo de Ponta Delgada no dia 8 de Fevereiro.

Saudações florentinas!!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Valorizar a cultura do nosso inhame

O Governo Regional tem mecanismos próprios para apoiar e dinamizar projectos de âmbito agrícola, nomeadamente a cultura do inhame.

A cultura do inhame insere-se no desenvolvimento da política agrícola da Região, nomeadamente no que se refere à implementação da diversificação agrícola, contribuindo também para o rendimento dos produtores, para a redução da dependência do exterior e para o incremento das culturas tradicionais.

O secretário regional dos Recursos Naturais salientou que é importante “acarinhar e reorganizar” a cultura do inhame, permitindo aos agricultores “obter melhor rendimento das suas culturas e contribuindo também para o escoamento dessa cultura com uma marca própria”. De acordo com Luís Neto Viveiros, trata-se de “uma cultura que se insere naquilo que está a ser desenvolvido neste momento, nomeadamente a marca Açores”.

Os apoios do Governo Regional neste âmbito consistem na “promoção do espírito associativo entre os produtores, assim como na disponibilização dos apoios do novo Quadro Comunitário de Apoio”.


Notícia: «Jornal Diário» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

CMLF cria Gabinete de apoio jurídico

A Câmara Municipal das Lajes aprovou por unanimidade a criação de um Gabinete de atendimento para Apoio Judiciário, procurando assim auxiliar todos os seus munícipes que necessitem de um advogado para tratar dos seus assuntos jurídicos e não tenham condições económicas suficientes.

A advogada averiguará a condição económica dos munícipes interessados e providenciará apoio jurídico gratuito aos munícipes lajenses que tiverem carência económica. Além de ter acesso a um espaço para exercer a sua actividade, a advogada terá também asseguradas as deslocações terrestres necessárias.

Os munícipes lajenses interessados deverão contatar a autarquia, que depois se encarregará de marcar uma reunião com a advogada nas instalações da Câmara Municipal.


Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Lajes das Flores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Orçamento regional para 2014 é legal

Os trabalhadores da Função Pública regional vão começar a receber remuneração complementar com o salário de Fevereiro, mas só receberão em Março o valor retroativo correspondente a Janeiro.

O Tribunal Constitucional declarou a constitucionalidade do alargamento em 2014 da remuneração complementar de que beneficia a administração pública regional, na sequência de um pedido de fiscalização preventiva por parte do representante da República para o arquipélago.

De acordo com uma nota emitida pela vice-presidência do Governo Regional, foram dadas “instruções no sentido de a mesma [remuneração complementar] ser processada já no próximo mês de Fevereiro a todos os trabalhadores que a ela tiverem direito”. A vice-presidência do executivo açoriano clarifica, contudo, que “tendo em consideração a complexidade dos procedimentos inerentes à reposição do pagamento de acordo com o definido no Orçamento da Região em relação à remuneração complementar do mês de Janeiro, o seu pagamento retroativo ocorrerá no mês de Março, data a partir da qual a situação ficará totalmente regularizada”.

A remuneração complementar (também conhecida como subsídio de insularidade) existe há mais de dez anos para os funcionários da administração regional que ganham até 1.304 euros. O Orçamento dos Açores para 2014 prevê o seu alargamento para os salários-base até 3.050 euros, passando o universo de beneficiários dos atuais 7.590 funcionários para 13.861.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Estado fica com as terras abandonadas

Está por dias a legislação que permitirá ao Ministério da Agricultura, de Assunção Cristas, identificar as terras cujo dono se desconhece e integrá-las na Bolsa de Terras para arrendamento durante quinze anos.

O Governo da República prepara-se para aprovar ainda este mês o novo regime jurídico que vai permitir ao Estado pegar em terras agrícolas cujo dono é desconhecido, para as juntar na base de dados da Bolsa de Terras, criada em Dezembro de 2012. Depois, serão arrendadas a quem as quiser cultivar.

Essas propriedades não poderão ser vendidas pelo Estado durante 15 anos, apenas arrendadas. Ao longo desse período, se alguém fizer a prova de titularidade das terras, estas reverterão para o dono comprovado, caso contrário ficarão em definitivo nas mãos do Estado.


Notícia: semanário «Expresso».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Manuel Pereira e Arlinda Nunes (PS) chumbaram investimentos nas Flores

Criação de uma extensão de saúde no concelho das Lajes e reparação da Estrada dos Ferros Velhos até Ponta Delgada foram dois dos investimentos que tiveram voto contra dos deputados regionais do PS eleitos pelo círculo da ilha das Flores.

No âmbito do debate e apreciação na Assembleia Legislativa Regional sobre o Plano Anual Regional para 2014, o deputado comunista Aníbal Pires propôs (entre algumas outras) duas alterações que seriam investimentos na ilha das Flores no ano corrente, sendo que essas propostas de alteração foram chumbadas pelo grupo parlamentar do Partido Socialista que intrega Manuel Pereira e Arlinda Nunes.

A criação de uma extensão de saúde no concelho das Lajes (custo de 150 mil euros) e a reparação (beneficiação e pavimentação) da Estrada dos Ferros Velhos até Ponta Delgada (225 mil euros) foram as propostas comunistas de alteração ao Plano Anual Regional para 2014 de investimentos para a ilha das Flores, que não teriam qualquer impacto negativo no Orçamento regional pois seriam contrapartida da redução em igual valor na rubrica difusa "Requalificação da Rede Viária".

Saudações florentinas!!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Vacas na estrada são "cartaz turístico"

As estradas açorianas são "tranquilamente" partilhadas entre carros e vacas, um "cartaz turístico" que o presidente da Federação Agrícola dos Açores diz ser uma inevitabilidade que provoca apenas acidentes "quase residuais", fruto do hábito, da sensibilização e de investimentos em infraestruturas.

“Sabemos que esse é um cartaz turístico até interessante para ser visto, mas também sabemos que a nível dos transeuntes há algumas complicações, mas cada vez há menos animais nas estradas”, afirmou Jorge Rita, alegando que os agricultores “só vêm com os animais para as estradas, porque não têm qualquer tipo de alternativa”.

Fonte da Polícia de Segurança Pública adiantou que em 2013 ocorreram nos Açores um total de 48 acidentes provocados por animais de diversos tipos, dos quais 26 contabilizados na Divisão policial de Angra, 15 em Ponta Delgada e sete na Horta. A melhoria das condições das vias rodoviárias e a atenção/cuidado por parte dos condutores “ajudam a diminuir os números de acidentes contabilizados anualmente nas ilhas”, que segundo a mesma fonte policial “têm uma percentagem cada vez menor”.

Habituadas a pastar ao ar livre em parcelas de terra arrendadas e junto às estradas regionais, as vacas açorianas já se habituaram às deslocações periódicas no asfalto, um trajeto feito normalmente com uma pessoa à frente para avisar os automobilistas do que vão encontrar e outra no fim da manada, para garantir que nenhum animal se perde.

“As vacas também naturalmente já se desviam, porque estão habituadas a lidar no dia-a-dia com os carros. Os animais já se desviam de forma tranquila das próprias viaturas. Sabemos que existe em alguns sítios muitos animais a passar nas estradas, mas esta é uma situação inevitável”, disse Jorge Rita, lembrando que o nível de emparcelamento e condições das explorações agrícolas (luz e água) ainda estão “muito aquém do desejável”.

Para o presidente da Federação Agrícola dos Açores, a “relação tranquila” entre viaturas e animais também é fruto da sensibilização que tem sido feita ao longo dos anos, o que tem contribuído para que sejam “quase residuais” os acidentes rodoviários envolvendo gado na Região. “Os condutores cada vez mais têm cuidados, mas essencialmente é porque também nós próprios, agricultores, temos evitado ao máximo que haja animais na estrada. Só vão alguns animais para a estrada porque não temos qualquer tipo de hipótese de fazer ao contrário”, afirmou Jorge Rita, acrescentando que estas deslocações acontecem por norma logo de manhã para evitar constrangimentos rodoviários.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

sábado, 18 de janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Regulamento para licenças marítimas

A apanha de espécies marinhas nos Açores tem novo regulamento, publicado em Jornal Oficial, que pretende disciplinar os diferentes tipos desta atividade.

Após audição das associações representativas do setor foi aprovado este novo regulamento que estabelece o regime jurídico da apanha de espécies marinhas nos Açores, informa uma nota do Governo Regional.

Esta nova portaria regulamenta a apanha por mergulho, a apanha com fins científicos, a apanha destinada a estabelecimentos de aquicultura e a aquários, a apanha lúdica e a apanha com fins comerciais, sendo que o novo regime jurídico mereceu o parecer favorável das associações representativas do setor das pescas na Região e do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores.

Até 31 de Dezembro de 2014 mantêm-se em vigor os cartões de apanhador, bem como as licenças e autorizações anteriormente emitidas.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Aeroporto continuará sem iluminação

Governo Regional considera que o plano estratégico da ANA - Aeroportos de Portugal até 2017 não contempla investimentos importantes nos Açores.

Quatro aeroportos dos Açores (Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores) estão concessionados à ANA, empresa privatizada no ano passado e que, em Outubro, apresentou ao executivo regional o seu plano estratégico até 2017.

O executivo açoriano comunicou à ANA, no final de 2013, que no plano em causa foram "omitidos" investimentos importantes para os Açores de que o executivo regional tinha dado conhecimento "em devido tempo" à empresa. No entanto, o Governo Regional reconhece que o plano estratégico da ANA prevê "vários" investimentos naqueles quatro aeroportos até 2017, sublinhando que, porém, os investimentos que não foram contemplados não são "menos importantes".

Entre os investimentos ausentes do plano estratégico da ANA até 2017, em relação à ilha das Flores "também não se clarifica" se o aeroporto passará a ter iluminação de pista para voos noturnos, "que seria muito vantajoso em possíveis situações de voos de evacuação noturna".

O Governo Regional destaca a inclusão de investimentos "oportunamente reclamados" e que incluem diversos trabalhos de remodelação dos aeroportos concessionados, assim como a recuperação do pavimento da pista das Flores, entre outros.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Muitos sem remuneração complementar

A remuneração complementar (também conhecida como subsídio de insularidade) existe há mais de dez anos para os funcionários da administração regional que auferem até 1.304 euros. O Orçamento dos Açores para 2014 previa o seu alargamento para salários-base até 3.050 euros, o universo de beneficiários passaria dos actuais 7.590 funcionários para 13.861.

Assim, os funcionários públicos regionais com salários-base até 1.304 euros, que têm direito a este subsídio há vários anos, vão recebê-lo como é habitual com o ordenado de Janeiro. Quem não receberá a remuneração complementar são os funcionários públicos regionais que auferem entre 1.304 euros e 3.050 euros, porque o Orçamento dos Açores para 2014 não foi promulgado pelo representante da República e aguarda parecer do Tribunal Constitucional.

O representante da República para os Açores, Pedro Catarino não promulgou o Orçamento da Região para 2014, tendo pedido, a 30 de Dezembro, a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas que alargam a remuneração complementar dada aos funcionários regionais. O Tribunal Constitucional tem um prazo de 25 dias para se pronunciar desde a data do envio do pedido de fiscalização e ainda se desconhece a sua decisão.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Sexta edição da Geração Depositrão

Sensibilizar a comunidade escolar e a população envolvente para a importância da recolha de equipamentos e pilhas em fim de vida (assegurando o seu tratamento adequado) é o grande objetivo da 6ª edição da Geração Depositrão, organizada pela European Recycling Plataform (ERP).

Nesta edição vão participar mais de 600 escolas, entre as quais 29 são açorianas, com alunos de todos os níveis de escolaridade que participarão em actividades de sensibilização.

Segundo a responsável de comunicação da ERP Portugal, Filipa Moita, os mais jovens têm um papel duplo nesta campanha: servir de elo de ligação com os pais e familiares em geral e também adquirir conhecimentos que servem para o seu futuro.

Na maioria das vezes, as pessoas não sabem o que fazer aos seus velhos equipamentos elétricos e eletrónicos, como computadores, baterias, frigoríficos e pilhas. Nesse sentido, a iniciativa Geração Depositrão visa informar as crianças e jovens e, através deles, a população em geral, acerca da importância do adequado encaminhamento dos resíduos.

Serão dinamizadas diversas actividades criativas: construção de um depositrão, dedicado a todos os graus de ensino; escrita criativa: histórias da Geração Depositrão para o primeiro ciclo; Upcycling, que consiste na construção de um monumento com materiais reciclados, para o segundo e terceiro ciclos e, por fim, a elaboração de um filme de animação, alusivo ao tema, destinado ao ensino secundário ou profissional.

A sexta edição Geração Depositrão é fruto da parceria entre a ERP Portugal e o Programa Eco-Escolas e arranca já no início do segundo período escolar. Vão participar cerca de 29 escolas açorianas, o que corresponde a cerca de 17 mil alunos só da Região. Entre os vários estabelecimentos açorianos estão representadas as ilhas de São Miguel, Pico e Terceira.


Notícia: rádio Atlântida.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Encontro das Rondas de Reis 2014

Como é do conhecimento de todos, em especial os florentinos, cantar os Anos Bons e os Reis é uma tradição secular desta ilha. É costume que na noite de passagem de ano, pelos reis e/ou pelo rei preto sejam organizadas rondas para celebrar a efeméride. Assim as rondas vão percorrendo as portas de amigos, vizinhos, familiares e todos aqueles que aceitem aquela visita desejando boas festas/bom ano novo e/ou cantar os reis.

Este ano não foi excepção e quase todas as freguesias organizaram a sua ronda. Para que todas as pessoas da ilha das Flores pudessem usufruir desta cultura popular, a Câmara Municipal de Santa Cruz realizou, com devida e antecipada publicidade e conhecimento das populações, um Encontro de Rondas de Reis. Desta feita o local escolhido foi o salão d' Os Minhocas, em Santa Cruz, sendo que este espaço foi pequeno para acolher todos aqueles que ali se deslocaram para ver e degustar as cinco rondas que aceitaram o desafio e assim marcaram presença no evento.

Pelo ambiente ali vivido, pelas palavras dos respetivos representantes das rondas, bem como as declarações por parte da organização, o encontro excedeu as espectativas, havendo o desejo comum que este evento se repita todos os anos, bem como outros do género que sirvam para a divulgação e preservação da nossa cultura, usos e costumes.

Resta-me agradecer à Câmara Municipal de Santa Cruz por ter convidado a “Costa Ocidental” para a recolha de imagens e respetiva divulgação, a todas as Rondas e seus representantes, todos os intervenientes e ainda a todos os que tornaram possíveis estas imagens. Especial agradecimento à Luísa Silveira pela recolha da fotografia e ajuda na produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
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domingo, 12 de janeiro de 2014

Ouvidorias responderam ao Vaticano

Oito das 16 ouvidorias da Diocese de Angra responderam ao inquérito enviado pelo Vaticano no âmbito da preparação do sínodo sobre a família, o documento com os contributos açorianos será agora entregue à Conferência Episcopal Portuguesa.

“As respostas às nove perguntas traduzem um enorme realismo e, sobretudo, um conhecimento das realidades que se colocam às famílias nos Açores, revelando grande consonância com a doutrina católica, sem esquecer as novas realidades concretas”, disse o vigário geral Hélder Fonseca Mendes.

O Vaticano enviou no final de 2013 às conferências episcopais de todo o Mundo um inquérito com questões sobre o divórcio, o casamento homossexual e a contraceção, no âmbito da preparação para o sínodo sobre a família, que decorrerá em Outubro de 2014. Além das opiniões de oito ouvidorias, distribuídas por cinco das nove ilhas açorianas (São Miguel, Terceira, Santa Maria, Flores e Corvo), o contributo da Igreja Católica nos Açores contém a posição do Serviço Diocesano para a Pastoral da Família e Laicado.

“Trata-se de uma matéria muito vasta para a qual os açorianos que responderam revelam uma enorme abertura sempre na perspetiva do acolhimento, da compreensão, da tolerância e da integração”, referiu o vigário geral.

Sobre a participação na Igreja de pessoas que casaram mais do que uma vez, o padre Hélder Fonseca Mendes referiu que as respostas dos açorianos vão no sentido de uma pastoral “que integre e acolha as novas realidades de forma muito aberta”, embora existam “divergências” de abordagem entre os meios mais rurais e os meios mais urbanos. Apesar de o inquérito não ter uma pergunta explícita sobre esta matéria, “a posição dos açorianos é de que tem de haver um acolhimento de todos, mas com a consciência de que essa integração - por exemplo, na questão sacramental da comunhão - não depende da vontade das igrejas particulares”, acrescentou o vigário geral.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental».
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sábado, 11 de janeiro de 2014

Ronda do Rei Preto percorreu a ilha

O Natal já lá vai e os Reis também, mas reza a lenda que existiu o rei preto a quem lhe chamavam de atrasado, visto ter chegado à lapinha oito dias depois. Assim algumas pessoas desta terra do Sol Poente ainda mantêm a tradição e põem na rua uma ronda do Rei Preto "o Atrasado".

Desta feita uma ronda com origem em Santa Cruz mas com elementos de quase toda a ilha e mesmo oriundos de outras paragens, num total de cerca de 40 elementos, que apesar das condições climatéricas não se fizeram rogados e andaram por algumas freguesias a visitar amigos e conhecidos.

As imagens foram recolhidas em casa da família José Maria Reis, que muito amável e calorosamente abriu a sua porta para acolher todo o equipamento necessário para este trabalho. Muito obrigado à família Reis e a todos os elementos do grupo desta Ronda do Rei Preto. Obrigado especial à Luísa pela recolha de imagens e ajuda na produção.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Corte de 200 mil € à Câmara das Lajes

Oito municípios vão ter redução de 10% nos duodécimos das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro do que previsto no Orçamento do Estado, devido ao incumprimento dos limites de endividamento municipal.

No Diário da República são hoje publicados oito despachos conjuntos dos gabinetes dos secretários de Estado do Orçamento e da Administração Local relativos aos municípios de Câmara de Lobos, Cartaxo, Espinho, Freixo de Espada à Cinta, Lagos, Serpa, Chaves e Lajes das Flores.

Estes oito municípios vão ter uma redução de 10% nos duodécimos das transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro, previstas no Orçamento do Estado para 2013 e seguintes, até à verba equivalente ao montante ultrapassado.

Lajes das Flores não cumpriu em 31 de Dezembro de 2011 o limite de endividamento em 199,9 mil euros, revela o despacho relativo a esta autarquia, pelo que vai ter este montante reduzido nas transferências do Estado.

Os despachos referem que a análise aos dados financeiros daqueles oito municípios permitem verificar que se mantiveram em situação de incumprimento em 2012: “A manutenção da redução será reapreciada no primeiro semestre de 2014, após análise da evolução do endividamento municipal verificado em 2013”, realçam os despachos.

As verbas cativas por violação dos limites de endividamento municipal serão afetas ao Fundo de Regularização Municipal, que serve, em primeiro lugar, para pagar as dívidas a fornecedores das Câmaras Municipais.


Notícia: semanário «Sol» e jornal «i».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dia de Reis no Lar de Idosos das Lajes

No passado domingo (dia 5), a Santa Casa da Misericórdia das Lajes realizou mais um convívio no Lar de Idosos, desta feita a efeméride "Os Reis". Não faltou música, em especial da época de quando os atuais utentes do Lar eram mais jovens, e pela tarde dentro apareceu uma Ronda de Reis organizada pela Associação Cultural Lajense.

Bonita música e letra a rigor, ingredientes suficientes para o trabalho que os músicos do referido grupo presentearam todos os presentes que atentamente puderam reviver mais um momento das suas vidas... Tive muito gosto em fazer parte da animação musical naquela tarde. Muito obrigado ao Jaime Machado pela imprescindível ajuda ao violão.

Obrigado à Luísa, responsável pela captação das imagens bem como o registo de som. Bem-haja a todos.


Vídeo: YouTube de José Agostinho Serpa.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Encontro de tradicionais Rondas de Reis

No próximo sábado (dia 11), a Câmara Municipal de Santa Cruz organiza um encontro das tradicionais Rondas de Reis, pelas 21 horas no salão do Grupo Desportivo Os Minhocas.

Notícia: "sítio" da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.
Saudações florentinas!!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Márcio Furtado promete "muita entrega e vontade rumo à manutenção do GDF"

Esta época a ilha das Flores estará representada na série Açores, uma estreia para a ilha em competições nacionais de futsal. Márcio Furtado estará aos comandos da equipa que foi a maior surpresa da 1ª eliminatória da Taça de Portugal. O treinador florentino, em entrevista ao «Região Desporto», traça a manutenção como objectivo para esta estreia e diz que a sua equipa deixará sempre muita entrega e vontade. Elege o Matraquilhos como candidato ao título e diz que todos apontam o Grupo Desportivo Fazendense como principal candidato à descida, querendo mostrar que estão errados Márcio Furtado lamenta ainda o pouco conhecimento que tem das demais equipas da série Açores de futsal.

Região Desporto: Daqui a poucos dias tem início a terceira edição da série Açores de futsal. A equipa do Grupo Desportivo Fazendense fará a estreia num campeonato nacional da modalidade. Quais os objectivos para esta estreia duma equipa florentina na série Açores de futsal?
Márcio Furtado: Uma vez que nos vamos estrear na competição e é tudo uma novidade para este grupo de trabalho, temos de ser realistas e tentar fazer o máximo de pontos para alcançar a manutenção que já seria uma grande vitória para este clube e para a nossa ilha.

RD: O que se pode esperar deste Fazendense?
MF: Podem esperar uma grande atitude da equipa, muita entrega e uma vontade enorme de dignificar o nome do clube e da nossa pequena ilha. Queremos vencer todos os jogos, pois só com essa ambição conseguiremos alcançar os nossos objectivos. Mesmo que não consigamos vencer, vamos deixar tudo em campo a tentar.

RD: Julga que essa possa vir a ser a série Açores mais equilibrada de sempre?
MF: Para nós que estamos longe é difícil dizer porque, como disse anteriormente, não tenho grande conhecimento das equipas. Penso que todos consideram o Fazendense como o principal candidato à descida, por todas as razões e mais alguma. Somos estreantes, somos da ilha das Flores e as equipas da Associação de Futebol da Horta que estiveram anteriormente na série Açores também não deixaram a melhor imagem. Cabe-nos a nós demonstrar que estão enganados.

RD: Quais as principais novidades no seu plantel para o ataque a esta série Açores?
MF: O plantel é praticamente o mesmo que conquistou o título de campeão da Associação de Futebol da Horta na última época. Temos a entrada de um guarda-redes, pois no ano passado em muitos jogos tivemos apenas um guarda-redes disponível e era uma das lacunas no plantel. Dentro do nosso mercado reduzido encontrámos mais três jogadores para ajudar o grupo a ficar mais forte.

RD: Tem o plantel que desejava para atacar esta série Açores?
MF: Temos o plantel possível para as nossas limitações uma vez que estamos isolados de todos e fizemos uma equipa com jogadores da ilha das Flores ou elementos que estão a trabalhar cá. Neste clube ninguém é remunerado e assim vamos continuar, pois não queremos cometer os erros que outros cometeram na nossa ilha no passado. Não podemos hipotecar o futuro do clube por uma aventura, por isso digo muitas vezes que tenho o melhor plantel do Mundo.


RD: De forma surpreendente a sua equipa eliminou o Marienses na Taça de Portugal na visita a Santa Maria, mas acabou eliminada na segunda eliminatória. Qual o segredo para a estreia num reduto complicado com uma vitória? E o que correu mal na segunda partida no Alentejo?
MF: Acredito que [a vitória na primeira eliminatória da Taça] tenha sido uma surpresa mas apenas para quem não viu o jogo e quem não conhece a nossa equipa. Penso que o Marienses foi surpreendido pela exibição confiante da minha equipa e o resultado foi inteiramente merecido. Quanto ao jogo em Almodôvar [segunda eliminatória da Taça] foi uma realidade diferente, passando pela viagem longa, uma temperatura a que não estamos habituados e um pavilhão muito complicado. Isso para além do valor do adversário que era uma boa equipa enquanto nós tivemos um dia muito mau em que nada saiu bem por isso fomos eliminados com justiça, infelizmente para nós.

RD: Conseguiu tirar conclusões desta partida para o campeonato?
MF: Na minha opinião estas partidas foram muito importantes para os jogadores e para mim também, pois permitiram-nos ver o nível em que estamos e onde queremos chegar para além de nos dar competição que não temos na nossa ilha.


RD: O factor casa poderá ser fundamental para o GDF?
MF: Espero bem que sim, foi um dos nossos suportes no apuramento de campeão da Associação de Futebol da Horta. Estou confiante que as pessoas vão aparecer e puxar pela equipa, é a primeira vez que uma equipa da ilha das Flores está na Terceira Divisão de futsal e nem que seja pela curiosidade de ver o que podemos fazer contra equipas teoricamente mais fortes que nós, vão querer dar o seu apoio à equipa.

RD: A sua equipa tem tido a competição necessária para entrar bem nesta série Açores?
MF: Nem lá perto. Tirando os dois jogos da Taça de Portugal, jogamos contra duas equipas de juniores e contra uma equipa de seniores do Minhocas que também não oferece grande competição. Para lhe dar uma ideia: no Torneio de Abertura em 6 jogos marcamos 82 golos e sofremos 13, o que acaba por não ser positivo para nós como também não é positivo para as equipas que defrontámos, pois somos muito mais fortes que os adversários o que também leva a alguma menor aplicação, difícil de aceitar mas de certa maneira compreensível, dos meus atletas. Por isso digo que vamos ter de ir aprendendo ao longo da competição o que é muito complicado.

RD: Este modelo da série Açores é um modelo a manter?
MF: Penso que é o modelo possível e acaba por ser interessante a competição existente, se bem que no caso do Fazendense notámos alguma diferença entre o futsal praticado pelo Marienses e pelo Almodovarense, pois a equipa do Continente demonstrou ter uma outra competição e um futsal mais evoluído apesar de estarem numa competição distrital.

RD: Que mensagem gostaria de deixar aos sócios e adeptos do Grupo Desportivo Fazendense?
MF: Primeiro que tudo quero apelar ao apoio de todos nos nossos jogos em casa e apelar também aos florentinos na Terceira, São Miguel e Santa Maria para nos apoiarem quando nos deslocarmos a essas ilhas. Em seguida quero afirmar que podem contar com um empenho a 100% de todo o grupo de trabalho que está muito motivado para representar condignamente o clube e a nossa ilha.

A estreia do Fazendense na série Açores de futsal teve de ser adiada devido ao cancelamento de voos no final da semana passada, que impossibilitaram a ida da equipa florentina à ilha Terceira para enfrentar a Academia dos Biscoitos. Assim, essa estreia ocorrerá no próximo sábado (dia 11) com o Fazendense a receber no Pavilhão das Lajes a equipa do Clube Escolar de Vila Franca do Campo.
Entretanto já teve início o Campeonato de ilha das Flores de futsal masculino, com a participação de apenas três equipas nesta época.

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ronda de Reis à moda das Flores

No dia 4 [passado sábado] juntou-se em São Miguel a já tradicional Ronda de Reis, promovida pela Associação de Amigos da ilha das Flores, em que todos os intervenientes participaram com gargantas afinadas e boa disposição à mistura.

Assim se cantou pela noite dentro em mais uma Ronda de Reis, cumprindo a tradição da nossa ilha pelas ruas de Ponta Delgada (ilha de São Miguel). Como já é habitual a Ronda foi muito bem recebida em casa dos amigos e associados da AAiF que abrem as suas portas e brindam à fraternidade e esperança.


Notícia: blogue da Associação Amigos da ilha das Flores (AAiF).
Saudações florentinas!!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Previsão de queda de neve nos Açores

Uma massa de ar polar deverá condicionar o estado do tempo no arquipélago na terça-feira (7 de Janeiro). Assim, prevê-se que ocorra uma descida da temperatura do ar e precipitação que poderá ser de neve acima dos 800 metros nas seguintes ilhas: Flores, Faial, Pico, São Jorge, Terceira e São Miguel.
Notícia: Delegação do IPMA nos Açores e «Açoriano Oriental».

De notar ainda que a previsão de ondas de 10 a 12 metros coloca o Grupo Ocidental em alerta vermelho até à madrugada de segunda-feira (amanhã) e que estas ilhas também se encontram em alerta amarelo referente à velocidade do vento que sopra de sudoeste, rodando para oeste.
Saudações florentinas!!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Vaga de impostos em 2014 nos Açores

Em 2014 a vida fica mais cara para os portugueses, mas para os açorianos o aumento é ainda mais elevado. Em causa está o impacto da aplicação da nova Lei de Finanças Regionais que traz subida do IRS, IVA e IRC.

A nova Lei de Finanças Regionais estipula um diferencial fiscal máximo até 20 por cento entre Continente e Açores, quando antes era de 30 por cento.

No caso da taxa mínima do IVA, a redução do diferencial implica um aumento de 4 para 5%: esta taxa é aplicada na alimentação básica, medicamentos, água canalizada ou transporte de passageiros. A taxa intermédia do IVA, que é aplicada a alguns bens alimentares e produtos culturais, passa de 9 para 10% e a taxa máxima do IVA passa de 16 para 18%: esta é a mais gravosa para os consumidores, já que implica aumentos nos combustíveis, no gás doméstico, na eletricidade, comunicações, vestuário e calçado, entre outros bens e serviços.

Por outro lado, os açorianos com rendimentos até 7 mil euros, que pagavam menos IRS, vão pagar a partir de agora mais imposto. A redução do diferencial já não afeta os escalões superiores de IRS, que haviam subido anteriormente.

Para as empresas, o IRC que no Continente desce para 23% dos lucros, nos Açores pelo contrário sobe de 17,5 para 18,4%.

A redução do diferencial fiscal entre Açores e Continente foi acertada no Memorando com a Troika e mantida pelo executivo de Passos Coelho e Paulo Portas, que a verteu na nova lei de finanças regionais.


Notícia: «TeleJornal» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Lavradores continuam à e$pera...

Os presidentes da assembleia geral e da direção da Cooperativa Ocidental não se entendem sobre a marcação de uma reunião com a Caixa Geral de Depósitos para esclarecer o problema dos atrasos no pagamento do leite à produção.

O presidente da direção da Cooperativa diz que essa reunião - uma assembleia geral extraordinária - só pode ser marcada depois do dia 18 de Janeiro, o que é contestado pelo presidente da assembleia, Armindo Tavares.

O certo é que os produtores de leite da ilha das Flores já não recebem há vários meses e muitos produtores não têm dinheiro para o gasóleo e rações.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Açores com mais dormidas em 2013

O crescimento da ocupação na hotelaria açoriana e madeirense levou a um aumento de 2,4% em termos nacionais, segundo dados da Associação da Hotelaria de Portugal. Apesar dos principais destinos nacionais continuarem a ser Algarve e Lisboa, o grande crescimento dos dois arquipélagos "puxou as taxas da hotelaria portuguesa para números bastante positivos".

Em termos absolutos e no acumulado até Outubro, último mês para os quais há dados [de 2013], o crescimento dos Açores coloca a região perto do milhão de dormidas. Mesmo assim, a Associação da Hotelaria de Portugal continua a referir que o custo das passagens aéreas para os Açores tem sido um travão na vinda de mais turistas continentais ao arquipélago.

Porém, Cristina Siza Vieira nota que “onde se verificou a maior quebra de continentais foi onde houve maior crescimento de estrangeiros”, com os Açores a assistirem a um aumento do número de turistas estrangeiros de 24,7% entre Janeiro e Outubro de 2013 face a igual período do ano anterior: “Acho que isto é interessante e muito bom que aconteça”, disse a presidente da direção da Associação da Hotelaria de Portugal.


Notícia: RDP Antena 1 Açores e jornal «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Açores entra em 2014 sem orçamento

O representante da República nos Açores, Pedro Catarino solicitou esta segunda-feira [dia 30] ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da remuneração complementar regional.

No requerimento apresentado, o representante da República nos Açores sustenta que um artigo do Orçamento da Região Autónoma para 2014 - que procede a uma profunda alteração do regime jurídico da denominada “remuneração complementar regional”, atribuindo-a a todos os trabalhadores da administração regional e, eventualmente, da administração local dos Açores que aufiram remunerações base até 3.050 euros - invade a reserva legislativa soberana da Assembleia da República.

Reserva de competência ao abrigo da qual a Assembleia da República fixou, no Orçamento de Estado para 2014, um conjunto de reduções remuneratórias e um princípio de proibição de revalorizações salariais, ambos aplicáveis sem distinções a todo o universo dos trabalhadores em funções públicas das administrações central, regional e local.


Notícia: «Açoriano Oriental», jornal «Público» e rádio Renascença.
Saudações florentinas!!