segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cana-roca poderá substituir o plástico

Para poder manter as alterações climáticas sob controlo, a Europa deve tornar-se uma sociedade com baixo teor de carbono, isto é, com emissões reduzidas de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa. Essa transição criará novos empregos no domínio ambiental e trará ainda outras vantagens, nomeadamente faturas de eletricidade mais baratas, casas confortáveis e modernas, um ar mais limpo e melhores transportes públicos.

Esta campanha visa dar a conhecer as soluções e as boas práticas aplicadas pelos cidadãos, empresas e entidades públicas em toda a União Europeia em cinco áreas: viagens e transportes; produção e inovação; construção e habitação; compras e alimentação; reutilização e reciclagem.

No sítio Web e na página do Facebook da campanha qualquer um pode debater com outros europeus, nomeadamente com a comissária europeia responsável pela acção climática, Connie Hedegaard, o futuro de uma Europa com baixo teor de carbono.

Consultando o sítio pode saber o que acontece perto de si ou partilhar iniciativas. Imbuído deste espírito, Roberto Amorim decidiu colocar dois projectos ambientais açorianos a concurso. “Achas bem” e “Conteira amiga” são os únicos dois concorrentes açorianos, entre 13 portugueses e 269 a nível internacional. O seu mentor apenas pede que todos, açorianos e não só, adiram à campanha e votem nos seus projectos diariamente, “num acto de cidadania, de forma a que todos percebam as potencialidades dos projectos e os divulguem”.


Projecto “Conteira amiga”

Transformar folhas de conteira (Hedychium gardneranum, uma planta invasora também conhecida como cana-roca) numa consistência suficientemente rígida (que pode substituir plásticos, esferovites e espumas de polipropileno) para combater o consumo em massa de plásticos em todo o Mundo. Esta transformação da conteira, após o revestimento e proteção com resina biodegradável, pode produzir vasos de flores, copos, pratos, embalagens diversas, bases, banheiras, paletes para ovos, ninhos de aves, cestos de lixo para escritórios, etc.

O projecto “Conteira amiga” pretende substituir - por razões óbvias de natureza ambiental - os plásticos, polipropileno, esferovites e espumas compostos de base nos artigos já mencionados. A matéria prima/composição proposta no projeto é quase inesgotável e biodegradável. A vantagem concorrencial do projecto é sustentada no aproveitamento da espécie, planta infestante e desaproveitada, existente em grande abundância e elevadas quantidades nas ilhas dos Açores. O aproveitamento e utilização de uma espécie biodegradável, os reduzidos custos de produção, associados à crescente procura e consumo nos artigos que se propõe transformar, são factores de sucesso deste projecto. É único - penso que seja - não conheço nenhum outro igual.

É inimaginável/incalculável a dimensão/grandeza deste projecto na contribuição ambiental da Humanidade pela eliminação da cadeia de consumo, a retirada dos plásticos, polipropileno, esferovites e espumas compostas. Quem beneficia com o projecto é a Humanidade, são as gerações vindouras. Como(?) é evidente...

Apenas, e até à data, houve resultados experimentais. Recentemente foi estabelecido um contacto com o departamento de Ciências, Tecnologias e Desenvolvimento – DCTD - da Universidade dos Açores, que demonstrou de imediato total interesse e disponibilidade para desenvolver os estudos necessários ao crescimento no respeitante ao suporte cientifico da ideia/projecto.

Há a percepção e antevisão que o projecto é sustentável, especialmente no que concerne aos desejos e necessidades dos outros - gerações vindouras. Acredito ser possível!


Projecto “Achas bem”

Produzir gravetos e troncos para uso como combustível alternativo à madeira em fogões de aquecimento e lareiras em casas. Acendedores bem como os troncos são o resultado de uma prensagem e secagem do material orgânico (estrume de vacas e cavalos). A mistura enriquecida é derivada desta e combinada com o material resinoso esmagado como cones de bolotas de eucalipto, criptoméria seca, de folhas de louro, faia, incenso, etc.

O projecto “Achas bem” pretende, entre muitos outros, reduzir ao mínimo a utilização de matéria combustível - derivados do petróleo e madeira - consumidos desmesuradamente no aquecimento de moradias. A vantagem concorrencial do projecto é sustentada no aproveitamento de matéria orgânica desaproveitada, produzida em elevadas quantidades pelas vacas, cavalos e outros animais. O reaproveitamento e reutilização, os reduzidos custos de produção associados às crescentes necessidades de aquecimento das habitações ao nível mundial são factores de sucesso deste projecto, são soluções. É único - penso que seja - porque não conheço nenhum que utilize a matéria orgânica na consolidação/liga com matéria seca, para obter o objectivo pretendido.

Podemos, num curtíssimo espaço de tempo, e no respeitante a aquecimento, reduzir drasticamente a utilização de madeiras, bem como outros produtos ou matérias similares. Quem beneficia com o projecto - principalmente - são as gerações vindouras. Como(?) é evidente...

Foram apresentados 269 projectos com baixas emissões de carbono. 269 iniciativas que contribuem para que um mundo que nos agrada com um clima de que gostamos se torne uma realidade. Qual é o seu favorito? Vote agora!


Notícia: jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

12 comentários:

Anónimo disse...

Excelente iniciativa ! Em vez de criticar (como é habitual), vamos mostrar a nossa força positiva, votando para este interessante projeto.

Anónimo disse...

Isto é lindo!!!!

Agora é que querem ser amigos da cana roca!!!

Depois do ambiente gastar milhões a tentar elimina-la

Mas tá tudo certo, porque ela continua viçosa como sempre, agora o dinheiro que se gastou para a exterminar perguntem aos serviços de ambiente onde estará ele. mas falem baixinho porque anda por aí um candidato que se pode enervar

Anónimo disse...

Pois, deve enervar-se com os disparates que fez... E a procissão ainda vai no adro... Se chegar a presidente, vai ser uma desgraça. Mas, como diz o povo, "em terra de cegos, quem tem olho é rei"...

Anónimo disse...

Sempre houve gente tola como o comentador das 20:44.
A Cana Roca como a Faia do Norte são plantas introduzidas que se transformaram em autênticas pragas.
Qualquer criatura de inteligência média, coisa que o dito comentador não chega a ter, percebe que para se controlar uma praga há que eliminar indivíduos.
É isso que se faz.

O mesmo comentador é também um politiqueiro tolo, facilmente identificável, ligado à facção leviana do CDS.

Anónimo disse...

"...para se controlar uma praga há que eliminar indivíduos."

Quando não se gosta da mensagem, há que matar o mensageiro... Atitude retrógrada... "Eliminar indivíduos...". Este discurso é perigoso e só revela deficit democrático. Palavras amargas que nos faz recordar outros tempos, perigosos. Oh Flores! Vê para onde caminhas! Tenho muito receio destas discursos radicais, extremistas, xenófobos... Cuidado, florentinos!

Anónimo disse...

Eliminar indivíduos, ó cebolão, significa arrancar plantas infestante, neste caso, indivíduos de cana roca.
Deus me livre de eliminar quem quer que seja, ou de defender a sua eliminação.
Sempre convivi em paz com tolos e discretos, afinados e cebolões, discretos e servos de Deus.

Anónimo disse...

como á falta de trabaho nas lores o que esperão estes moçs noos para pegarem no sacho e começar apanhar cana roca para mandar para fora da ilha é um bom negocio para esta juventude.

Anónimo disse...

Eu bem me parecia que a cana roca, uma conhecida praga, ia ter futuro.
Agora é para substituir plásticos, vá-se lá saber como.

O servo de Deus das 20:44 é muito dado à politica, no seu sentido mais rafeiro, e a certas bizarrices, próprias de quem não é bem discreto.

Anónimo disse...

Eliminar significa arrancar? Pois bem, que arranquem então e não envenenem, que é o que têm estado a fazer...
Já agora, também gostaria de saber: quanto dinheiro é que o ambiente gastou a espalhar veneno pelas lagoas?

Anónimo disse...

Boa pergunta anónimo das 19,13. Já agora aproveitando a deixa gostaria de saber quantos milhões vão gastar para lagoa voltar como era dantes.

Anónimo disse...

vao contratar este inverno pessoal para apanhar cana roca. concursos vao abrir em setembro contactar as camaras. uma boa iniciativa.

Anónimo disse...

não tem que contactar as camaras mas sim dar trabalho a estes moços novos que pensão ter estudes é só sentar numa secretária e receber bel no fim do mes, estudar não quer dizer que não tem o direito de pegar num voicin, pegar numa voice, pegar num sacho e semear batatas, pegar num sacho de sachar milho, lombar lanha, lombar incensos, lombar faia do norte, lombar lanha, amarrar milho, tirar rama, tirar a espiga do milho,apnhar feitos para arrumar para o inverno na cama das vacas, desfolhar incensos no inverno na altura que as vacas vem ao palheiro,tude isto é trabalho e os estudos que eu no meu tempo não tive facilidade só vem estruir aqueles que hoje em dia tem esta grande pociblidade mas não quer dizer que não façam o que eu sempre faço com a quarta classe do antes 25 de Abril.