segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Aumento de insolvências e dissoluções

As insolvências e dissoluções naturais têm vindo a aumentar nos Açores, ao contrário da criação de empresas, segundo um estudo sobre a evolução da economia regional, encomendado pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo.

“As insolvências aumentaram muito nos Açores e também as dissoluções naturais. Até aumentaram mais em termos relativos do que o tecido empresarial nacional”, frisou Rodrigo Faria, da empresa Informa D&B que traçou um retrato da economia açoriana, à margem de um encontro com empresários promovido pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, no qual foram apresentados os resultados do estudo.

De acordo com Rodrigo Faria, em 2011 ocorreram 37 insolvências no arquipélago e 135 dissoluções naturais (empresas que querem cessar actividade de modo próprio). Já entre Janeiro e Setembro de 2012 registaram-se 29 insolvências, o que em comparação com o período homólogo corresponde a um aumento de 45%, enquanto nas dissoluções naturais ocorreu um crescimento de 41%, verificando-se 103 casos, nos primeiros nove meses deste ano.

A actividade imobiliária, com uma quebra de 40% desde 2006, e a construção civil, com uma diminuição de 30%, foram os sectores em que o volume de facturação mais caiu, segundo Rodrigo Faria, que destacou, contudo, que “o volume de facturação tem vindo a aumentar na área dos serviços”. O estudo demonstrou ainda que o sector do retalho (comércio) ocupa nos Açores um peso maior do que a nível nacional (25% na Região contra os 17% do país), invertendo-se o cenário, com os mesmos números, no caso da indústria. Nesse sentido, o responsável pela empresa que realizou o estudo, sugere que a Região aposte na indústria e que aumente as exportações, apesar de reconhecer algumas limitações devido aos custos da insularidade.


Notícia: jornal «Açoriano Oriental» e SiC Notícias.
Saudações florentinas!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Toda a vida houve insolvencias.
Menos nos ultimos anos, onde ao soro de subsidios, ninguém falia.
Agora tudo o que estava colado a cuspo, porque não era sustentável, cai.
Alguns contudo vão sobreviver. Os melhores, que não ficam à espera dos subsidios, pagos à conta dos nosoos impostos.