domingo, 31 de julho de 2011

Mil milhõ€$ foram gastos sem concurso

Só neste ano, o Estado já assinou contratos directamente com o fornecedor, sem concurso público, no valor de mil milhões de euros. Quase metade foi entregue entre a demissão de José Sócrates e a tomada de posse de Passos Coelho. O Tribunal de Contas admite investigar.

Ao todo são quase 27 mil os ajustes directos feitos por Ministérios, institutos, Universidades, Câmaras, empresas municipais ou fundações, entre outras entidades públicas, só este ano. Os contratos assinados pelo Estado directamente com o fornecedor estão previstos na lei, embora o Tribunal de Contas admita que põem em causa a "concorrência, a igualdade, a transparência e a boa gestão dos dinheiros públicos", pelo que podem "agravar o risco" de corrupção, afirmou ao «Jornal de Notícias» José Tavares, director-geral da entidade. Poderão, por isso, ser objecto de uma acção de controlo específica", disse fonte oficial do tribunal (tal como uma força policial, o Tribunal de Contas não anuncia datas concretas de fiscalizações).

Notícia: «Jornal de Notícias».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

«Brumas e Escarpas» #25

O cilindro

Quando os empreiteiros que construíram o troço de estrada entre o Porto e a Ribeira Grande chegaram à Fajã, trouxeram apenas o material de apoio que a ilha não dispunha. O restante foi construído e fabricado por eles próprios, já depois de ali se terem fixado e iniciado as obras.

Foi o caso dos cilindros. Rasgado e alisado o trajecto por onde a estrada passaria era necessário colocar entre este e a camada de bagacina, uma outra de cascalho, obtido através de pedras partidas em pequenos pedaços. O cascalho, porém necessitava de ser bem prensado e comprimido sobre o terreno, a fim de que ficasse de tal maneira consolidado que a futura estrada não se desfizesse. Para tal eram necessários cilindros grandes, fortes e pesados.

O primeiro cilindro, de pedra e cimento, que foi  construído, ali junto ao Matadouro, entre a Via d’ Água e o Porto, era enorme e pesadíssimo. O ideal para acalcar todo aquele cascalho que atapetava todo o primeiro troço da estrada, desde a casa do Serpa até ao Cais. Só que o seu tamanho exagerado e o seu peso desmesurado, em vez de atingirem o desiderato para que havia sido construído, criaram um gravíssimo problema: é que o cilindro de tão pesado que era, nunca permitiu às limitadas forças motoras existentes na freguesia – uma camioneta e meia dúzia de juntas de bois atreladas umas atrás das outras – conseguissem movê-lo, um centímetro que fosse, do próprio lugar onde tinha sido construído. Perante tal e inultrapassável imbróglio, foi arquitectado e construído um novo cilindro, mais pequeno e mais leve, enquanto aquele mamarracho ficou anos e anos ali parado, com a interessantíssima vantagem de apenas ter dado nome àquele local, que passou a chamar-se “O Cilindro”.

Há alguns dias telefonei a um amigo de infância e perguntei-lhe se o cilindro ainda lá estava? Que não, que lhe tinham espetado umas velas de dinamite, desfazendo-o por completo, atirando, de seguida, os seus cacos para o mar, mesmo ali perto, na Baía d’ Água! Estarreci de espanto e perguntei a mim próprio: - “Então não era de se guardar e conservar aquela relíquia e, talvez um dia quando se construísse ali uma rotunda, dado o local ficar num cruzamento de três caminhos (Porto, Furnas e centro da freguesia), se colocasse o dito cujo no meio da mesma a dar-lhe, para a posteridade, o nome de «Rotunda do Cilindro»?

Responda quem souber. Mas em minha opinião, o cilindro não merecia tão vil, abominável e energúmeno destino.


Carlos Fagundes

Este artigo foi (originalmente) publicado no «Pico da Vigia».

quinta-feira, 28 de julho de 2011

«Miscelânea da Saudade» #13

Depois de uma longa pausa, por razões de saúde, paulatinamente volto a escrever para o «Fórum ilha das Flores». Também cessei de colaborar com outras publicações que costumava fazê-lo pelo menos uma vez por mês. Com excepção de ler jornais de toda a espécie, como alguns sites da internet, como notícias, ou até o Facebook, que lá vou muitas vezes sem interesses; isto no sector da leitura.

Por falar em notícias, muitas das vezes, antes não as ler. Quando tomamos conhecimento das desgraças que há por este Mundo, ficamos deprimidos e, claro, a pessoa deprimida fica desencorajada de muitas coisas. A fome e a desgraça que ultimamente tem grassado a Somália. Crianças a morrer de fome, ou com doenças venéreas, porque realmente não as podem evitar por falta de conhecimentos, medicamento, alimento e higiene, sendo um povo que na maioria nasceu e cresceu deseducado. Mesmo que haja alguns com mais conhecimentos, estes desaparecem do meio dos que nada sabem, deixando-os atrás, como algum sem consciência, que criou um cão, mas este envelheceu e o dono para não se chatear, nem lhe deu uma morte digna, deixando-o atrás para morrer sobre si mesmo.

Se lermos ou ouvirmos notícias de criminologia, como a carnificina do criminoso da Noruega, que chacinou tantas vidas inocentes, sem ter razão para o fazer, faz-nos
lembrar um cantinho de paz, como por exemplo os Açores, que por enquanto é um lugar onde sentimos que apalpamos a natureza. Por falar nos Açores, lembrou-me da Festa do Emigrante que, como todos os anos acontece na terceira semana de Julho, penso. Se algum dia for às Flores, quero ir na primeira semana de Maio como sempre fiz, com excepção da última vez que estive na Festa do Emigrante e gostei mas, não me excita muito. Prefiro a calma e a natureza das coisas.

Termino este curto texto, pensando que no próximo futuro terei mais para dizer.


Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá

terça-feira, 26 de julho de 2011

PCP quer 3º ciclo do Básico nas Lajes

A representação parlamentar do PCP/Açores apresentou hoje um projecto de resolução na Assembleia Legislativa Regional tendo em vista a abertura de turmas do terceiro ciclo do ensino básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade) na escola das Lajes das Flores.

“É inadmissível que os alunos das Lajes sejam forçados a uma penosa e demorada deslocação diária para Santa Cruz, quando existe no seu próprio concelho uma escola com espaço para os acolher e quando a itinerância de docentes não representa qualquer despesa significativa”, considera Aníbal Pires. E continua: “Os habitantes do concelho das Lajes reclamam da Secretaria Regional da Educação que os seus educandos possam estudar perto de casa e o PCP, solidário com a sua justa pretensão, irá levar o assunto à Assembleia Legislativa”.

Para além da proposta para a extensão do 3º ciclo do ensino básico ao concelho das Lajes, o PCP Açores irá levar ao Parlamento Regional outras questões surgidas durante a visita à ilha das Flores [realizada na passada semana], tais como, indica o partido, o Lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia das Lajes das Flores. “Importa recordar que foi o PCP Açores quem primeiro se bateu pela construção deste importantíssimo equipamento social, que agora é posto em causa pela situação financeira da instituição”, sublinha.

Outra proposta será sobre a igreja do Convento de São Boaventura considerando que a conservação do património deve prevalecer face às prioridades orçamentais do Governo Regional.


Notícia: jornal «A União», rádio Atlântida e «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Presidente da República deverá visitar os Açores de 20 a 25 de Setembro

Cavaco Silva visita os Açores no final de Setembro, lê-se na edição de hoje do jornal «Açoriano Oriental».

Quatro anos depois da sua última deslocação ao arquipélago o presidente da República deverá passar por cinco ilhas, as ilhas da Coesão: Santa Maria, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo. O presidente da República completa assim a visita a todas as ilhas dos Açores, uma visita iniciada no mandato anterior, em Outubro de 2007.

De acordo com o jornal «Açoriano Oriental» a viagem aos Açores deverá iniciar-se a 20 de Setembro e durará 5 dias.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ilhas mais pequenas vão continuar a perder população... para Ponta Delgada

As ilhas mais pequenas dos Açores deverão continuar a perder população, população que deverá convergir sobretudo para Ponta Delgada.

Esta é uma consequência "natural" do modelo económico da Região, modelo que está a provocar acertos demográficos que ainda não estão concluídos, apesar das perdas de população detectadas nas ilhas pequenas pelos Censos de 2011.

Esta ideia está expressa em estudos levados a cabo pela Universidade dos Açores.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pela extensão do cabo de fibra óptica

mais de uma década que as populações das ilhas das Flores e do Corvo vêm sendo ludibriadas com consecutivas promessas nunca cumpridas, quer pelos sucessivos Governos da República (PSD, CDS/PP e PS) como também pelo Governo Regional (PS), quanto à extensão do cabo de fibra óptica que já passa há bastantes anos pelas restantes ilhas do arquipélago dos Açores.

Este tratamento desfavorável das ilhas ocidentais açorianas repercute-se no seu quotidiano em todo tipo de telecomunicações nestas duas ilhas: a muito lenta velocidade de acesso à internet, a fraca pujança na comunicação e troca de dados que as empresas comerciais e as entidades públicas necessitam fazer com o exterior, a medíocre qualidade das chamadas telefónicas (quer sejam fixas, quer sejam móveis), a inexistência de televisão por cabo que seja efectivamente cablada (apenas há o muito mais oneroso acesso por satélite), etc.

No passado dia 18 de Maio de 2011 foi anunciada a assinatura do contrato de instalação das redes de nova geração e do cabo de fibra óptica de interligação das ilhas das Flores e do Corvo a todo o Arquipélago e ao Continente. Afirmou-se também que o projecto envolve um investimento de cerca de 20 milhões de euros, a maior parte do qual será proveniente de financiamento público com recurso a fundos comunitários.


Após mais de uma década de muitos enganos, os Povos corvino e florentino estão absolutamente cansados de repetidas e ilusórias promessas da extensão do cabo de fibra óptica até às suas ilhas! Assim, deste modo e numa acção cívica pela transparência dos contratos públicos, vêm as pessoas abaixo assinadas requerer que seja tornada pública informação sucinta, clara e concreta acerca da pormenorizada calendarização e dos prazos para a execução das várias fases desta empreitada de extensão do cabo de fibra óptica às ilhas ocidentais açorianas.

São entidades destinatárias desta Petição: o Governo Regional dos Açores, a Assembleia Legislativa Regional, o Governo da República, a Comissão Europeia e a Portugal Telecom.

Assinar (e divulgar pelos vossos contactos e amigos!) a Petição pela «Extensão do cabo de fibra óptica às ilhas das Flores e Corvo» em http://www.peticao24.com/fibra_optica_ilhas_ocidentais_azores.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Receita regional cobrada na sobretaxa extraordinária... deve ficar nos Açores

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, defendeu que a receita regional da sobretaxa extraordinária a cobrar em sede de IRS [sobre o subsídio de Natal] deve ficar na Região e que a Constituição da República a isso obriga.

Carlos César comunicou [ontem] ao primeiro-ministro que a ante-proposta de lei apresentada pelo Governo da República, que constitui uma sobretaxa extraordinária em sede de IRS, inclusive sobre o subsídio de Natal, sendo compreensível por parte do Governo [Regional] açoriano e justificada face aos argumentos que o Governo da República tornou públicos, “é, em alguns aspectos, de duvidosa constitucionalidade e é desconforme com o Estatuto da Região Autónoma dos Açores e também no caso da Região Autónoma da Madeira, pelo que carece de um aperfeiçoamento legislativo”.

O presidente do Governo Regional dos Açores transmitiu ainda ao primeiro-ministro que lhe parecia “justo” que a receita arrecadada nos Açores por via da criação dessa sobretaxa revertesse para a própria Região “porque também é verdade que a Região teve uma quebra das receitas fiscais este ano, que é sobretudo motivada pela recessão nacional. Para que sejamos capazes de contribuir, uma vez mais, para o nosso país com um défice zero, era justo, era adequado e facilitava a nossa tarefa que a arrecadação dessa receita cobrada nos Açores fosse retida na própria Região”

De acordo com Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, estão em causa "8 a 9 milhões de euros".


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

sábado, 16 de julho de 2011

«Brumas e Escarpas» #24

João Lizandro e a Estrada da Ponta da Fajã

No lugar da Ponta da Fajã vivia antigamente um homem já de idade avançada, chamado João Lizandro. Casado e pai de um filho, apesar de constar pela freguesia de que teria muito dinheiro, vivia no entanto com aspecto de pobre. Mas tinha bom coração o João Lizandro e era tão religioso que até mandou construir, a expensas suas, uma pequenina capela, em madeira, bem junto à Rocha e dedicada à Senhora de Fátima. Cuidava o devoto senhor, que se os que subiam a Rocha invocassem a protecção da Virgem, haviam de ser livres de quedas, derrocadas e outros perigos, que ali eram frequentes. O João Lizandro vestia sempre a mesma roupa, andava habitualmente descalço e com a barba por fazer, locomovendo-se amparado a um enorme e grosso bordão, apesar de o fazer ainda com bastante agilidade. Mas o que mais caracterizava esta enigmática figura era o interesse que colocava continuamente na defesa dos interesses da localidade onde vivia, ou seja, da Ponta. Esta enorme vontade de defender a sua terra de tudo e de todos, de lutar pelo seu progresso e pelo bem-estar da sua população, levou-o, segundo se dizia, a iniciar uma série de troca de correspondência com Salazar. Pelos vistos o chefe do Governo português da altura, possivelmente através de algum secretário, respondia-lhe e João Lizandro foi adquirindo aos poucos a fama e o estatuto de defensor-mor da dignidade, da verdade e da honestidade, junto do Presidente do Conselho. Uma espécie de bastião na luta contra a corrupção, pois sempre que necessário, por este ou por aquele motivo, escrevia a Salazar.

Quando o almirante Américo Tomás, no início da década de 1960, visitou a ilha das Flores, deslocou-se também à Fajã Grande, acompanhado do ministro das Obras Públicas, engenheiro Arantes Oliveira, do Governador Civil da Horta, Freitas Pimentel e de todas as autoridades políticas, militares e religiosas da ilha. Acompanhado de toda esta comitiva, Sua Excelência apeou-se à Praça, onde o esperava muito povo. Desceu a rua Direita, toda engalanada e com os sinos a repicar, a Senhora da Saúde a tocar, abanando a uns e sorrindo a outros, terminando o percurso pedestre em frente ao portão do Gil, junto à Casa do Espírito Santo de Baixo. Foi então que João Lizandro, descalço e com a roupinha toda rota e remendada, de bordão na mão e casaco ao ombro, furou a segurança e aproximou-se do mais alto magistrado da nação. Alguns elementos da guarda-fiscal ainda tentaram impedi-lo, mas sem sucesso, dado que Américo Tomás, talvez impressionado pelo seu aspecto original e genuinamente popular, já o chamara para junto a si, cumprimentando-o. João Lizandro estendeu a mão suja e calejada ao presidente e, sem demoras, apontando para Rocha da Ponta, solicitou-lhe:

- O sinhô tá a vê aquela rocha. Pois eu e mais de cem pessoas moramos ali debaixo daquela desgraça e nam temos sequer ua estradinha pra lá chegar, temos que vir a pé prá qui pa depois apanhá um carre prá vila ou prás lajes. E os doentes tem que sê carregados às costas. O sinhô, por alma dos seus, mande fazer uma estradinha prá gente da Ponta.

Américo Tomás ouviu atentamente, mantendo a mão do velho Lizandro apertada pela sua e, quando ele terminou, olhou de soslaio para o ministro Arantes Oliveira que logo fez um gesto assertivo com a cabeça, enquanto Freitas Pimentel, furioso, batia com o pé no chão, dizendo:

- Querem uma estrada?! Então já não têm aqui uma, bem nova e bem boa!?

O Presidente entrou para o automóvel e seguiu até ao Porto, onde parou, junto ao farol, para apreciar o mar, a rocha, as quedas de água e o verde dos socalcos e andurriais. De seguida partiu para as Lajes.

Passado algum tempo foi construída a estrada para a Ponta. Se foi ou não devido ao pedido do João Lizandro nunca se saberá. Mas o facto é que na altura, na freguesia, todos acreditavam que a estrada se construiu graças ao pedido que João Lizando fizera ao senhor Presidente da República, quando ele visitou a Fajã.


Carlos Fagundes

quinta-feira, 14 de julho de 2011

É este o oitavo aniversário do «Fórum»

  • 96 meses de actividade ininterrupta
  • 2.221 textos publicados
  • Incontáveis comentários d@s leitor@s
  • 520.831 visitas (mais de meio milhão!)
  • 799.619 páginas vistas
Assim têm sido o(s) «Fórum ilha das Flores»...
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Preocupação com o envelhecimento

O envelhecimento populacional na ilha das Flores vai dominar as preocupações dos responsáveis florentinos no dia em que o Governo Regional inicia uma visita estatutária à ilha. No dia que assinala também o dia mundial da população.

O envelhecimento populacional preocupa os responsáveis políticos da ilha das Flores. Os resultados dos Censos 2011 revelam essa realidade, agravada pela falta de soluções para fixar jovens na ilha.

Uma preocupação que estará no centro dos assuntos que o Conselho de ilha das Flores vai apresentar ao Governo Regional, numa visita [estatutária] do executivo àquela ilha.


Notícia: RDP Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 10 de julho de 2011

Governo Regional vai realizar a sua visita estatutária à ilha das Flores

As inaugurações do pavilhão de Educação Física e Desporto da Escola Básica e Secundária padre Maurício de Freitas, das obras de ampliação do matadouro e o Núcleo de Recreio Náutico, gare marítima e edifício de apoio ao porto das Lajes, são pontos em destaque da visita estatutária que o Executivo regional realiza à ilha das Flores, amanhã e terça-feira, dias 11 e 12 de Junho.

Ao longo dos dois dias desta visita estatutária, os restantes membros do Governo Regional mantêm reuniões sectoriais e visitas e inauguração de obras e outros investimentos da responsabilidade das respectivas Secretarias Regionais.


Notícia: «Correio do Norte» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Investigadores estudam a vegetação florentina (antes e depois da ocupação)

Investigadores do CIMA (Centro de Investigação Marinha e Ambiental) em colaboração com as Universidades de Berna (Suiça), Utah (EUA) e Lund (Suécia) analisam a vegetação florentina antes e depois da ocupação humana na ilha da Flores (mais propriamente na Lagoa Rasa).

A Lagoa Rasa é uma caldeira vulcânica onde a equipa internacional tem analisado o perfil sedimentar que mostra grandes alterações na vegetação florentina nos últimos 3 mil anos. Os resultados serão publicados do «Journal of Biogeography», ainda este ano.


Notícia: "sítio" do Centro de Investigação Marinha e Ambiental.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Era uma vez o Posto Meteorológico...


Autorizada (...) a cessão, a título definitivo, à Região Autónoma dos Açores do edifício do Observatório Meteorológico de Santa Cruz das Flores, com a faculdade de o mesmo ser demolido, por constituir um perigoso obstáculo à navegação aérea na ilha das Flores, devendo a Região Autónoma, como contrapartida, edificar o novo Observatório Meteorológico no Monte das Cruzes, em terreno sua propriedade, num prazo máximo de dois anos e de acordo com as orientações do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. O edifício do novo Observatório, bem como o terreno da sua implantação, passará a constituir património do Estado.

Portaria de 12 de Maio de 1993, do gabinete do secretário de Estado das Finanças, in Diário da República, 2ª Série, nº 128, 2 de Junho de 1993

domingo, 3 de julho de 2011

As festas deste Verão na ilha das Flores

A Festa do Emigrante é uma das maiores festividades da ilha das Flores. A iniciativa apresenta-se como uma homenagem aos milhares de cidadãos que deixaram a ilha em busca de melhores condições de vida, e no Verão são muitos os naturais desta ilha que retornam, em busca do matar saudades e visitar as suas raízes.
Hoje, os jovens percebem a Festa do Emigramte como uma oportunidade de entretenimento e animação.

Na edição deste ano, a Festa do Emigrante contará com a presença de Rita Redshoes, uma jovem artista que tem feito sucesso na cena musical nacional. Apesar do nome peculiar e de se servir da língua inglesa para expressar a sua arte, a cantora nasceu e cresceu em Loures e teve o seu início de carreira nos Silence 4, grupo no qual ao lado de David Fonseca despertou a curiosidade dos fans da banda.

Outra presença já confirmada na Festa do Emigrante é a do grupo Canta Bahia. Os brasileiros levarão à ilha das Flores os ritmos quentes do samba, e muitos acreditam que esta é uma das mais promissoras bandas do género.

Por outro lado, realizar-se-á o também muito conhecido Cais das Poças. Na edição deste ano, marcarão presença nessa iniciativa os artistas Miguel Gameiro, Miguel Ângelo e Nu Soul Family.

Miguel Gameiro consagrou-se na cena musical nacional com a banda Pólo Norte, cujas músicas serviram de banda sonora a diversas produções nacionais. A banda teve o seu período mais profícuo em 1992, mas o verdadeiro sucesso chegou quatro anos depois, com o albúm "Aprender a ser feliz". Hoje, Miguel Gameiro actua a solo, com novas criações, letras e estilo.

Miguel Ângelo, por seu turno, é o líder da recentemente extinta banda Delfins. Este foi um dos grupos mais proeminentes da cena musical nacional nos ultimos 15 anos. Foi fundado em 1984 e os muitos albúns lançados garantiram um lugar estável na cena musical nacional. O grupo decidiu separar-se no final de 2009.

Os Nu Soul Family, um dos cabeças de cartaz, é outra das bandas que consta do programa do Cais das Poças, um evento que irá animar os florentinos, bem como todos aqueles que se encontrem de visita à ilha das Flores.


Diego Miranda na Festa da Praia

Outra iniciativa de sucesso na ilha das Flores é a Festa da Praia. Diego Miranda será o nome principal deste festival. A maioria pode conhecer este artista português através da música que abalou o Verão nos Açores, «Ibiza for Dreams». O estilo de excelência é o House, Techno e House Progressivo, que já fazem parte dos hábitos musicais dos jovens portugueses. Na página do Facebook de Diego Miranda pode ver-se as tendências que segue, as músicas que usa nos seus remixes e até a agenda de concertos para os próximos meses, em que costa a passagem pela ilha das Flores.

Notícia: semanário «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

sábado, 2 de julho de 2011

Destino de excelência para o mergulho

Os Açores foram inseridos num livro de mergulho, a ser publicado no dia 1 de Agosto para o mercado alemão, intitulado «Unter Wasser: 24 Tauchplätze, die jeder Taucher gesehen haben muss» (em português: "Debaixo de Água: 24 locais de mergulho que todos os mergulhadores devem conhecer").

O arquipélago dos Açores encontra-se entre destinos de mergulho como Bali, Malásia, Maldivas, México e Madeira, sendo esta uma forma de consolidar a Região como um dos locais de qualidade para a prática da actividade no maior mercado de mergulhadores do mundo, a Alemanha.

O autor do capítulo sobre os Açores, Michael Böhm, integrou uma das comitivas que visitou os Açores em Outubro de 2010 (a convite da ART - Turismo dos Açores), com jornalistas e operadores de mergulho que durante 15 dias visitaram as ilhas do Grupo Central.

Michael Böhm é fotojornalista e instrutor de mergulho, e escreve para revistas da especialidade, bem como para a revista alemã «Focus».


Notícia: «Tribuna das ilhas» e jornal «A União».
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Governo Regional mantém amarelo ocre na cantaria do Convento S. Boaventura

O Governo Regional dos Açores vai manter a cor amarelo ocre na cantaria do Convento de São Boaventura, um imóvel do século XVII situado em Santa Cruz das Flores, apesar da contestação dos habitantes locais.

Numa petição enviada à Assembleia Legislativa dos Açores, um grupo de moradores considerou "absurda" a solução encontrada pelo Governo Regional, que realizou recentemente obras de melhoramento no edifício, composto por uma igreja e por imóvel contíguo.

A petição foi apreciada pela Comissão de Assuntos Sociais do Parlamento [regional] açoriano que decidiu, por maioria, que "não se justifica" alterar a cor da cantaria, sobretudo na actual conjuntura económica que o país atravessa e tendo em conta que as obras no imóvel já terminaram.

Segundo disse à Agência Lusa, Catarina Furtado, presidente da Comissão parlamentar [de Assuntos Sociais] que se deslocou propositadamente à ilha das Flores para ouvir os peticionários, a solução passa por recomendar que, numa próxima intervenção, seja reposta a cor original da cantaria (branco e cinza).

Os deputados [regionais] do CDS/PP chegaram a apresentar um projecto de resolução a exigir a suspensão imediata das obras e a substituição da cor da cantaria, alegando que o amarelo torrado, além de não ser habitual, era uma cor demasiado berrante. A maioria socialista na Comissão de Assuntos Sociais votou, porém, contra a proposta do CDS/PP (os restantes partidos abstiveram-se), alegando não fazer sentido intervir na reparação do imóvel numa altura em que as obras já estão concluídas.

Para Catarina Furtado, os deputados regionais do CDS/PP "assumiram o compromisso" de alterar o seu projecto de resolução, no sentido de recomendar ao Governo Regional que, numa próxima intervenção naquele imóvel, a cantaria seja pintada de acordo com o aspecto anterior. A presidente da Comissão de Assuntos Sociais entende também que esta questão, que gerou grande polémica na ilha das Flores, depende muito do "gosto estético" de cada pessoa.


Notícia: «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!