terça-feira, 20 de abril de 2010

Cinzas em aproximação aos Açores

A nuvem de cinzas provocada pelo vulcão em erupção na Islândia que voltou hoje a entrar no espaço aéreo português, encontrava-se a meio da manhã [de hoje] a mais de 700 quilómetros dos Açores.

O meteorologista Carlos Ramalho, do Instituto de Meteorologia, disse, no entanto, à Agência Lusa que se prevê que a nuvem se aproxime do arquipélago ao longo do dia. Nesse sentido, admitiu que se poderá encontrar no final do dia a cerca de 300 quilómetros das ilhas das Flores e do Corvo, que integram o Grupo Ocidental dos Açores. "As cinzas estão a deslocar-se no sentido sueste, prevendo-se que até às 24 horas [de hoje, terça-feira] se encontrem 300 quilómetros a noroeste das Flores e do Corvo", afirmou Carlos Ramalho.

Uma nova erupção do vulcão islandês, registada na segunda-feira [ontem], intensificou a nuvem de cinzas vulcânicas que desde a passada semana está a condicionar a circulação aérea na Europa, obrigando ao encerramento de vários aeroportos e cancelamento de milhares de voos.


Notícia: «Açoriano Oriental» e«Diário de Notícias».
Adicionalmente, leia-se uma outra notícia do jornal «Público»: "Nuvem [de cinzas vulcânicas] em espaço [aéreo] português não afecta tráfego [de aviões] e tendência é para se afastar [de Portugal]".

Saudações florentinas!!

2 comentários:

MILHAFRE disse...

Pior do que essas cinzas vulcânicas da Islândia, são os resíduos e a areia que enche e extravasa os invólucros cranianos dos nossos «cabeças finas»...

Fórum ilha das Flores disse...

Sintética adenda informativa [já algo fora de tempo]:

- houve previsões de que a nuvem de cinzas [vulcânicas] iria passar (a apenas 50 quilómetros) a norte das ilhas das Flores e do Corvo, na passada terça-feira (dia 20) pelas 18 horas!

- na quarta-feira, as cinzas vulcânicas afasta[va]m-se do arquipélago;

- no dia 22, a NAV-Portugal previa que a nuvem de cinzas vulcânicas volt[ass]e a estar presente no espaço aéreo de Santa Maria (a nordeste do arquipélago), mas com impacto quase nulo na circulação de tráfego aéreo.