domingo, 31 de maio de 2009

Governo dos Açores fretou avião para levar 200 convidados até ao Canadá

O Governo Regional e o Parlamento dos Açores fretaram um avião para levar 200 convidados até Toronto, no Canadá, onde hoje é celebrado o Dia da Região Autónoma.

Depois de visitar o Estado norte-americano de Rhode Island, com uma comitiva de 12 pessoas, o presidente do Governo [Regional] dos Açores, Carlos César, seguiu para o Canadá onde aguardou a chegada dos 200 convidados para a celebração do Dia dos Açores.

Uma viagem comercial Ponta Delgada-Toronto custa 600 euros. Pelo aluguer do avião a SATA fez um desconto de cinquenta por cento.

Notícia: sítio do canal televisivo «SiC Notícias».
Com mais alguns desenvolvimentos informativos em notícias do jornal «Público» e do semanário «Expresso».

Saudações florentinas!!

«Miscelânea da Saudade» #6 (2/2)

Observações sobre o voluntariado militar com reticências

No meu tempo de tropa, 'ditadura' "tempo de paz em Portugal" em 1955, aquando no quartel em que estava a Bateria de Costa, naquele lugar da Grotinha, nos Arrifes [ilha de São Miguel], com o pico da castanheira, o soldado ganhava um escudo por dia, que nem dava para o sabão de lavar a roupa. Recordo-me de quando enviavam aquelas 'embalagens' de 45 kilos a estrondar por cima de Ponta Delgada, que iam perfurar um alvo, "jangada improvisada" sobre 4 bidões, com vela feita de pontas de tábuas de forro, caiadas de branco e dependuradas em posição perpendicular, num arame que descia da ponta do mastro para cada lado, fingindo uma embarcação a reboco sob o comando dum medroso mas experiente sargento, que carecia de "fraldas" com o medo que tinha quando era enviado para o reboco da jangada; neste caso, fingindo navio de guerra, que se colocava entre as 8 a 12 milhas marítimas do Porto de Ponta Delgada. Neste tempo, o serviço militar era obrigatório. Lá dentro, encontrei-me com centenas de soldados e nunca ouvi um deles dizer que gostava de estar na tropa. No fim de semana, todos queriam ir para casa.

Voltando às "peças", o estrondo dessas manobras, por vezes, partia vidros pela área do Canto da Fontinha e Rua Tavares Resende. Na minha lista, e no quartel a que pertencia, somente conheci um soldado voluntário. Esse soldado, com aspirações militares, não possuía habilidades profissionais na vida civil. Com a idade de 18 anos resolveu procurar refúgio permanente na vida militar e, ao mesmo tempo, dedicar-se à Pátria; servir, lutar e morrer por ela. Este passou a ser o seu emprego permanente, sendo, ao fim dum ano, cabo; onde mais tarde viria a ser sargento, segundo ouvi. O homem teve razão naquilo que fez.

Nesse tempo, pelo menos designados por mim, havia cinco qualidades de empregos de servir o público e de lazer; sendo alguns patrocinados pelo "pai Governo", os quais eram: entrar [como] voluntário para a tropa, seguir a vida [militar] e, conforme o repouso da "tarimba" e apetite aberto p'ró rancho, prestar-se para manejar uma arma preservada com adiposidade; estudar instruções militares; ser obediente e 'bom rapazinho', com muita paciência, sem haver dependentes que requeressem a sua presença para suporte em casa, ficaria por ali e chegaria a qualquer coisa... Ao contrário, se nada desse na tropa, sentir-se-ia grato por ter "servido o rei" saindo mais disciplinado e ainda lhe sobraria tempo para sachar batatas, ou ordenhar vacas ou cabras.

Os outros empregos de "verga ao alto", e pasmados de mosca a poisar nos beiços, eram: trabalhar p'rá Câmara; ser guarda fiscal; taxista, vender cautelas; ou então, polícia "calmeiro", como lhes chamavam. Isto, claro, era no meu tempo. Hoje em dia, leio por aqui, no nosso «Correio dos Açores», e outros jornais, os queixumes de opinião dos meus honrados colegas escribas, que a polícia "trabalha muito" e que até não têm tempo para apanhar o ladrão ou o malfeitor, por se encontrarem a multar carros mal estacionados. Mais proveitoso lhes seria terem ido p'rá tropa e ficar por lá uns tempos. Hoje, ouço dizer que nem é preciso ter sido militar para ser agente da PSP. Vejo erro nisso, porque a tropa é que faz desenvolver o homem...

Actualmente, se não estou em erro, penso que em todos os países democráticos as tropas são voluntárias. Ora bem; quem se oferece voluntariamente para ser militar, tem que assinar um documento, papéis escritos com regulamentos obrigatórios. Enfim, "casar com a pátria" é como o padre que casa com a Igreja, e como o noivo que casa com a noiva. Mas esperem!... Nestes casamentos existem diferenças: o padre, a querer, pode deixar o sacerdócio, porque o Papa não o mete na cadeia. O casal, a não viver feliz, pode separar-se. Mas se o voluntário mudar de ideias, arrepender-se, renegar ou desertar do serviço militar, é considerado desertor, e até vai preso; não há dúvidas!... Conclusão, aqui fica a chave com pitada cómica: se o defunto "marcha" p'rá terra, o soldado marcha p'rá guerra. Ali não há arrependimentos.

Abaixo, encontra-se uma narrativa dum curto episódio do tempo "carmonista" que muita gente conheceu esta curta e humorística estória. A razão de eu a trazer à baila, é apenas uma lição comparativa ao alerta, para nos acautelar da beira do precipício que mais tarde pode causar empurrões...

Diziam que Óscar Carmona (1869-1951) quando visitou os Açores, lembro-me, 1940/42 salvo erro, o cais de uma das ilhas encontrava-se aglomerado de povo até à beira. Desta feita, com o aperto do pessoal, um garoto de 10 anos caiu à água, ao mesmo tempo que cai um homem barrigudo. Com a agonia de se salvarem, aquilo foi um tal bater braços na água, começando toda a gente aos gritos. Já nessa altura da agonia, o barrigudo encontrava-se agarrado ao rapazote, ao mesmo tempo que duas pessoas se atiraram à água, trazendo os dois para o cais. Nesse caos houve muitas palmas para o barrigudo, por se ter agarrado ao rapaz, salvando-lhe a vida.

No cais encontrava-se qualquer pessoa notável que louvou a coragem do barrigudo, prometendo-lhe uma medalha de mérito, dizendo mais ou menos assim: "o senhor cometeu um acto de bravura, salvando este rapazinho, e merece uma medalha"; diz o barrigudo: "ei Sinhô!... p'lamô Dês, ei qué lá medála ninnuma!... ei é c'me agarrei ao rapá pra nã morrê porq ei nã sei nadá, aqueles f... das p...ts é c'me impurrarã pá água, ei nã qué medala ninnuma!".
Nota: este também se voluntariou; pondo-se à beira e empurraram-no. Se p'ra lá não fosse, não caía na água. O mal foi ir p'rá beira do cais. capiche?..., como dizem os italianos.


Denis Correia Almeida
Hamilton, Canadá

hardlink@aol.com

Artigo de opinião publicado (originalmente) no «Correio dos Açores», edição do dia 12 de Março último.

sábado, 30 de maio de 2009

«Miscelânea da Saudade» #6 (1/2)

Observações sobre o voluntariado militar com reticências

Primeiramente, antes de algumas observações minhas, como outras, "música d'ouvido" que sem a mínima intenção de ofensa, comentam, perguntam, sobre o voluntariado militar, sem se referir a [nenhuma] específica nação, mas sim, a todas as tropas que daqui ou dali se voluntariam.

Porque será que nos dias d'hoje não falta gente que se voluntaria para o serviço militar?... Parece ter sido ontem que nem havia 2 por cento dos homens novos que escolhessem o serviço militar em vez da vida civil.

Há muitos anos, talvez um quarto de século atrás, ou menos, o serviço militar era obrigatório. Excepto por estes lados, mas sim, em países da Europa. Pediam a Deus para não passarem na inspecção física. Até metiam "cunhas, padrinhos" para interferir nos exames físicos. Estes eram alguns meninos da elite, ou então, lavradores mais prestigiados e com influência no predomínio da burocracia.

Ir para o serviço militar era "estragar" a vida. Eis algumas das razões porque muitos esperançavam ficar excluídos: necessidade de ajudar os pais; apartar-se da namorada; querer casar mais cedo; juntar dinheiro para o casamento; perder o presente emprego; e o receio de (se houvesse uma guerra) ter de ir em frente e, quem sabe?, não voltar mais.

Estes eram os apegos e factores que muitos aspiravam, inclusivamente seus pais. Desde que me lembro, guerras sempre as houve. As nações aliadas à ONU, quase todas, ou mesmo todas, havendo uma guerra, como por exemplo: a do Iraque e do Afeganistão, requerendo colaboração dos aliados, todas [as nações aliadas] têm de entrar com um certo número de soldados, conforme a dimensão do País e volume de tropas. Hoje em dia, faz-nos pensar na bravura dos voluntários...

Se recuarmos mais, vamos lá: ao tempo da segunda Guerra Mundial, ouviu-se dizer que alguns até cortavam o dedo indicador, o do gatilho, para não passar na inspecção [militar]. Pais e filhos ficavam aterrorizados quando se atingia a idade dos vinte anos.

As suspensas perguntas, e sem resposta, que ouço, já "enxertadas" de trás, não sei de onde, aparecem por aqui e por ali, como curiosidade de saber a explicação da aventureira audácia soldadesca, que, sem ofensa ou malícia, muito cautelosamente perguntam: será que, na época actual, os soldados ganham mais; será altruísmo, aquilo que faltava na tropa, como no nosso tempo, ou então, intenções filantrópicas pelo bem estar dos outros; vestir um uniforme; ter boa reforma quando a velho chegar; e, finalmente a pergunta de franzir a testa, será diligência ou "..?.dade". Oxalá que não seja esta reticenciada... Aliás, é preferível ser militar, graduado ou não, do que viver sem ocupação ou andar polindo calçada. De qualquer forma, admira-se o arrojo das tropas modernas...

Neste Canadá, e ali mais ao Sul, o tio Sam, derivado à "fartura de voluntários" as leis de entrada tornam-se biqueiras. Com a abundância, eles recebem mais [pessoas a alistarem-se] do que aquilo que precisam. Convém lembrar que a entrada é sempre agradável. Vê-se no dia a dia, quando eles servem um determinado tempo [na tropa], e depois regressam [à vida civil], a disciplina fê-los homens formados, aquilo que talvez não conseguissem na vida civil. Todavia, suponho que, como os de cá fazem, quem a casa regressa fica adstrito ao serviço militar [na reserva] para entrar a qualquer altura que seja chamado [outra vez]. Este dever militar, e obrigatório, permanecerá até determinada idade, isto é, dependendo da condição de saúde física e mental em que o indivíduo se encontrar no futuro. Não tenho por cá estatutos; mas penso ser assim...

Em muitos casos, em vez de alistarem os inactivos e dedicados voluntários, gente boa, deveriam ingressar na disciplina [militar], os vadios, esses que praticam o mal, andam pelas ruas e casas a roubar cidadãos, que são traficantes de drogas e nem sei mais o quê. Esses, deveriam ser obrigados ao [cumprimento do] serviço militar, e a não regressarem mais, não deixariam saudades. Afinal, quem sou eu para sugerir ou opinar?...

Por exemplo: pela área de Massachusetts, há coisa de quatro anos, um soldado, depois de haver servido dois anos no Iraque, regressou à vida civil, comprou um negócio e estabeleceu-se por contra própria, casou, foi pai dum filho. Ainda não havia [passado] um ano quando foi chamado de novo, desta feita, para o Afeganistão. Lastimou-se, pediu por vias legais mas foi forçado a abandonar o negócio, a nova esposa e um filho. Afinal, quando o mandaram para casa, havia sido com licença condicional, como fazem a todos, para reentrar [no exército] se forem [de novo] convocados.


Denis Correia Almeida
Hamilton, Canadá

hardlink@aol.com

Artigo de opinião publicado (originalmente) no «Correio dos Açores», edição do dia 12 de Março último.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Como estão as obras de construção do núcleo de recreio náutico das Lajes (I)

Anteriormente, já havíamos publicado algumas informações sobre esta obra.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

UNESCO integra a ilha das Flores na rede mundial de Reservas da Biosfera

A ilha das Flores integra, a partir de ontem, a Rede mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, por decisão do Conselho Coordenador Internacional do programa «O Homem e a Biosfera». É a terceira ilha açoriana a fazer parte desta rede, depois do Corvo e Graciosa que receberam tal designação em Setembro de 2007.

O Conselho, que esteve reunido na ilha de Jeju, na República da Coreia, justifica a inclusão da ilha das Flores na lista mundial de Reservas da Biosfera por ser a parte à superfície de um monte marinho próximo da Dorsal Média-Atlântica, criado por actividade vulcânica que começou há menos de 10 milhões de anos. Aquele organismo precisa que a reserva inclui toda a ilha, que apresenta aspectos paisagísticos, geológicos, ambientais e culturais relevantes, e ainda áreas marinhas adjacentes.

O documento refere, também, particularidades de excepcional interesse do novo sítio classificado, nomeadamente a existência de “altas escarpas que dominam a maior parte da linha da costa, que é ponteada por pequenos ilhéus”, referindo, ainda, que a área suporta a pesca tradicional e atrai turismo de qualidade, especificamente para mergulhar ou observar baleias e golfinhos, bem como para caminhadas à beira-mar.

O Conselho Coordenador Internacional aprovou, para além da ilha das Flores, a inclusão na lista de reservas de mais 21 sítios em todo o mundo, um deles o complexo Gerês/Xures, que abrange território português e espanhol. No total, são agora 553 os sítios classificados como Reservas da Biosfera, espalhados por 107 países.

A integração da ilha das Flores no programa «O Homem e a Biosfera» é um facto “relevante” para a “protecção e valorização do ambiente nos Açores”, disse o secretário regional do Ambiente e do Mar. Álamo Meneses salientou a importância para aquela ilha e para os Açores daquela classificação, não só no plano interno, por fomentar a preservação e o usufruto ambientais, como no exterior, por ser um “excelente veículo de promoção da qualidade que realmente temos”.

Além das Reservas da Biosfera, o Arquipélago dos Açores possui áreas classificadas e reconhecidas internacionalmente por razões ambientais com o estatuto de Rede Natura 2000, Património da Humanidade, àreas RAMSAR e Áreas Marinhas Protegidas ao abrigo da Convenção OSPAR.

Da responsabilidade da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a rede mundial de Reservas da Biosfera inclui zonas classificadas em todos os continentes, como o Pantanal e a Amazónia (Brasil), Yellowstone e o Deserto Mojave (EUA), Monte Olympus (Grécia) e o delta do Rio Vermelho (Vietname).


Notícia: secção Ecosfera do jornal «Público», «Açoriano Oriental», «Jornal Diário», «Jornal Digital», blogue «Fugas» e «A União».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Navio "Viking" tem historial de avarias

Alugado para o serviço de transporte [marítimo] de passageiros inter-ilhas nos Açores, o segundo navio contratado pela empresa AtlânticoLine, em Inglaterra, teve várias avarias nos últimos anos.

O navio "Viking" esteve parado em Agosto de 2008 devido a um acidente semelhante ao [do navio] "Ilha Azul" e, em 2007, registou problemas nos motores e na caixa de velocidades. A empresa proprietária do barco alugou-o para a operação na Região Autónoma, mas o que pretende é vendê-lo a outro operador.

O acidente do "Viking", em Agosto passado, resultou num rombo no casco, depois de uma forte rajada de vento ter empurrado o barco contra o cais na ilha de Man, na Grã-Bretanha. O barco rápido, agora contratado para os Açores, preparava-se para largar com mais de 600 pessoas a bordo mas os passageiros foram evacuados e ninguém ficou ferido, acidente que obrigou a empresa proprietária a suspender as viagens para reparar os estragos.

O acidente foi muito semelhante ao que aconteceu com o navio "Ilha Azul", na Graciosa, que também sofreu um rombo no casco ao embater num baixio, empurrado pelo vento. Mas os problemas com o navio "Viking" não ficaram por aí: em 2007, quando operava por conta da mesma empresa mas com outro nome, na altura com a designação "Super Sea Cat 2", o barco registou outras avarias - uma falha na caixa de velocidades de uma das quatro máquinas [de propulsão] do barco, obrigaram-no a reduzir a velocidade de cruzeiro.

A embarcação que tem capacidade para atingir 35 nós, passou a levar mais tempo para efectuar as viagens entre Inglaterra e a Irlanda, ao ponto de não cumprir os horários estabelecidos pela companhia. Perante as críticas dos passageiros, a empresa proprietária do navio foi forçada a fazer um pedido público de desculpas, durante o período em que um dos motores foi devolvido ao fabricante, na Alemanha, para reparação.

Estes incidentes poderão não estar relacionados com o facto, mas a verdade é que a empresa Steam Packet já fez saber que o navio está à venda, embora, por enquanto, esteja alugado à AtlânticoLine.

Notícia: RTP/Antena 1 Açores e jornal «A União».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Lixeira é atentado à saúde pública

Animais mortos, pneus e todo o tipo de lixo encontra-se a céu aberto em Santa Cruz, ilha das Flores, o que é já considerado um autêntico atentado à saúde pública. Carcaças de animais e pneus, misturados com todo o tipo de lixo doméstico, é o cenário da lixeira a céu aberto, em Santa Cruz, na ilha das Flores.

A situação já foi denunciada por Paulo Rosa, deputado [regional] do CDS/PP, mas falta agora a secretaria regional do Ambiente e do Mar cumprir o que prometeu, ou seja, arranjar uma solução para limpar a ilha desses resíduos.

Para Paulo Rosa, a situação está bem explicitada, e numa ilha com as potencialidades como as Flores, candidata a "ilha da Biosfera" e que possui um património ambiental único, está a destoar a lixeira a céu aberto no concelho de Santa Cruz, um problema antigo, com mais de uma década.

O deputado centrista [florentino] adianta que, em Dezembro do ano passado, foi entregue um requerimento no Parlamento [Regional] açoriano, altura em que a secretaria [regional] do Ambiente e do Mar garantiu a resolução do problema mas, passados 4 meses, ainda não foi encontrada [qualquer] solução.

Desde 1997 que é debatida a hipótese de se criar um aterro sanitário para a ilha das Flores, até porque a lixeira não é apenas um problema para Santa Cruz mas também para as Lajes. Paulo Rosa defende que, actualmente, a solução passa por outros métodos, como, por exemplo, a exportação de alguns resíduos, a compostagem e a implementação da reciclagem.

Notícia: RTP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

domingo, 24 de maio de 2009

sábado, 23 de maio de 2009

Obras de construção do Ginásio da Escola Básica e Secundária das Flores

[+ duas fotografias extra]
Saudações florentinas!!

Em Abril: novos recordes de audiência!!

No passado mês de Abril, o «Fórum ilha das Flores» atingiu os seus melhores resultados em ambos os itens de audiência mensal: visitas únicas e páginas vistas.

O nosso anterior máximo mensal de visitas únicas havia sido atingido no pretérito mês de Março, com 8.643 (uma média de 279 visitas únicas por dia). Em Abril tivemos 9.637 visitas únicas (resultando numa média de 321 por dia).

O nosso anterior máximo mensal de páginas vistas ocorrera no passado mês de Fevereiro, com 13.933 (uma média de 498 páginas vistas por dia). Em Abril atingimos 16.355 páginas vistas (dando a média de 545 por dia).

Voltamos a aconselhar as especificações adequadas para uma óptima visualização do «Fórum ilha das Flores»: em vez do Windows Internet Explorer deve então usar-se um [gratuito, fiável e mais eficiente] programa de navegação na internet, o Mozilla Firefox ou o Google Chrome, tendo o seu ecrã com resolução de 1024 pixels por 768 pixels.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Igualdade nas tarifas aéreas para tod@s @s residentes nas Regiões Autónomas

A AIPA (Associação dos Imigrantes nos Açores) criou uma petição para ser entregue junto da Assembleia da República, defendendo a alteração do Decreto-Lei nº 138/99 permitindo, deste modo, que todos os cidadãos estrangeiros com residência legal nas Regiões Autónomas possam beneficiar da tarifa [aérea] de residente.
Todos os cidadãos não originários da União Europeia residentes nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira ficaram, desde o início do ano de 2005, excluídos do grupo elegível para obtenção da tarifa [aérea] de residente. Isso significa que um cidadão estrangeiro que vive e trabalha nas Regiões Autónomas paga uma tarifa [aérea] muito superior à de um cidadão considerado residente, constituindo, por isso, uma situação de discriminação absolutamente inaceitável.

Ajude(m) a terminar com essa discriminação, subscrevendo a petição on-line «Tarifa de residente para os cidadãos estrangeiros residentes nas Regiões Autónomas».

quinta-feira, 21 de maio de 2009

"Viking" será o segundo navio da AtlânticoLine para as rotas inter-ilhas

Já é conhecido [qual será] o segundo navio para as rotas inter-ilhas [neste Verão]: a escolha da AtlânticoLine recaiu sobre o "Viking", um navio com capacidade de viajar a 35 nós, uma velocidade bastante superior ao que estava previsto para o [navio] “Atlântida”.

A AtlânticoLine apresentou [ontem] o segundo navio que [neste Verão] irá fazer as rotas inter-ilhas açorianas, a par do “Express Santorini” que já se encontra em funcionamento. A escolha recaiu sobre o navio "Viking", da operadora "Isle of Man Steam Packet Company".

O navio "Viking" irá servir a Região Autónoma dos Açores durante os meses de Junho, Julho, Agosto e Setembro [deste ano]. Trata-se de um navio construído em Itália no ano de 1997, mas que se encontra presentemente em Liverpool, Inglaterra. O [navio] "Viking" tem cerca de 100 metros de comprimento e atinge uma velocidade de serviço de 35 nós, uma velocidade muito superior à velocidade que estava prevista para o [navio] "Atlântida", que era de apenas 19 nós.

Neste momento o navio encontra-se nos estaleiros de Dover, em Inglaterra, estando já a ser preparado para a operação nos mares açorianos, prevendo-se o seu início de actividade no nosso Arquipélago para o próximo dia 22 de Junho.

Notícia: «Jornal Diário», «Açoriano Oriental» e «Correio dos Açores».
Entretanto, e ainda sobre esta mesma temática do transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas açorianas e todo o imbróglio em torno do navio "Atlântida", leiam-se outras notícias: (#1) "EmPorDef avançou com uma providência cautelar em Tribunal para evitar a devolução dos quase 32 milhões de euros em garantias bancárias pagos pela empresa açoriana AtlânticoLine aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo" [no «Açoriano Oriental» e no «Jornal Diário»], e, ainda, (#2) "O ministro da Defesa continua a aguardar a conclusão dos inquéritos destinados a esclarecer os motivos que levaram o Governo [Regional] açoriano a rescindir o contrato de construção do navio Atlântida".

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Deputados florentinos "preencheram o totobola" na votação da legalização nos Açores de touradas com sorte de varas

Já passou uma semana desde a votação na Assembleia Regional do projecto de decreto legislativo regional que legalizaria as corridas de touros picadas nos Açores. Para memória futura aqui fica então o resultado dessa votação: 26 a favor, duas abstenções e 28 votos contra.

Para que se realize o devido e necessário escrutínio político (pelo eleitorado florentino), parece-me que seja de alguma pertinência recordarmos o sentido de voto dos deputados regionais florentinos, nesta questão em concreto: Manuel Herberto Rosa (do PS) votou contra a "sorte de varas", António Maria Gonçalves (do PSD) votou favoravelmente à "sorte de varas" e Paulo Rosa (independente, do CDS/PP) optou pela abstenção... numa questão de consciência individual e em que não havia qualquer disciplina de voto pelos seus grupos parlamentares. Os três deputados regionais eleitos pelo círculo eleitoral da ilha das Flores conseguiram assim fazer o pleno nesta votação; efectivamente, para todos os gostos...

Admito que (estrondosamente!!) me enganei nos palpites que havia feito quanto ao sentido de voto dos três deputados regionais florentinos: eu havia apostado numa sua votação tripla mas não acertei em absolutamente nenhum deles, pois todos os três senhores deputados regionais florentinos me trocaram as voltas e surpreenderam deveras no seu voto individual nesta questão tão particular.
Julgo que neles tenha acabado por ter primazia o sentido de voto maioritário do respectivo grupo parlamentar a que cada um dos deputados regionais florentinos pertence. Que disciplinadinhos, estes senhores!! Mesmo quando haviam sido dispensados de qualquer disciplina de voto dos seus grupos par(a)lamentares...

Conselho Regional dos Médicos dá nota negativa à política regional de Saúde

“A Saúde nos Açores não está bem”. Eduardo Pacheco, do Conselho [Regional] dos Açores da Ordem dos Médicos, resumiu deste modo a análise dos médicos às políticas de saúde na Região.

Para os médicos açorianos mantêm-se “indefinições e falhas conceptuais em aspectos básicos e determinantes para o bom funcionamento do sector”. E, desde logo, porque o Estatuto do Serviço Regional de Saúde, com dez anos de existência “foi abandonado pelo Governo [Regional]”, tendo-se criado uma “prolongada indefinição” com “repercussões negativas no trabalho dos médicos” e uma “inevitável redução da oferta e da qualidade de cuidados de saúde disponibilizados às populações”.

O Conselho [Regional] Médico desafia por isso o Governo [Regional] a terminar com a indefinição e decidir: aplicar o actual Estatuto tal como está, corrigir as suas falhas ou criar um novo Estatuto [do Serviço Regional de Saúde]. “A gestão em saúde deve ser feita com planos estratégicos e planos operacionais e não com medidas avulsas, pouco eficazes e que saem mais caras à Região”, chamou à atenção Cristina Fraga.

É altura de deixar “as habituais declarações de boas intenções” e adoptar um verdadeiro planeamento regional [de Saúde], assim como em matéria de legislação é tempo de regressar às “verdadeiras bases do sistema”, tendo em conta que a legislação produzida tem sido de cariz administrativo, estando os técnicos cada vez mais alheados das decisões sobre o sector da Saúde, alertou Eduardo Pacheco. A este propósito, diz o Conselho [Regional] Médico dos Açores que a Ordem dos Médicos tem sido posta de parte, apesar de tentar dialogar com os responsáveis [governamentais] pelo sector.

Numa reunião em Dezembro de 2008, foi entregue um memorando e proposta a realização de reuniões com uma periodicidade bimensal, mas até hoje, não houve retorno das suas sugestões. Isto quando “há uma série de problemas muito grandes que todos sabemos que existem e que temos a impressão que não estão a ser resolvidos”, disse Jorge Santos.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Correio dos Açores» e «Diário dos Açores».
Adicionalmente, leia-se ainda uma outra notícia: "Tele-medicina “não funciona” na ilha das Flores, afirma o deputado [regional] social-democrata [florentino] António Maria Gonçalves".

Saudações florentinas!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

PSD quer reavaliar a classificação da Ponta da Fajã como zona de alto risco

O PSD/Açores propôs [no passado dia 16 de Abril] que o Parlamento [Regional] reavalie a classificação da Ponta da Fajã Grande, na ilha das Flores, como zona de alto risco, alegando que nos últimos 20 anos “não existem registos de qualquer outra situação que ponha em causa a segurança do local”.

Em projecto de resolução entregue na Assembleia Legislativa [Regional] dos Açores, os deputados social-democratas defenderam que a Comissão parlamentar de Ambiente “deve proceder à avaliação actualizada dos condicionalismos que levaram à classificação da Ponta da Fajã Grande, no concelho das Lajes das Flores, como zona de alto risco, proibindo qualquer tipo de construção naquela área, bem como a habitação nos imóveis ali existentes”.

A Ponta da Fajã Grande foi classificada como zona de alto risco em 1989 – sendo proibido construir no local ou habitar os imóveis já existentes –, após uma derrocada ocorrida a 18 de Dezembro de 1987.

“Passadas cerca de duas décadas constata-se que não existem registos de qualquer outra situação que ponha em causa a segurança do local, sendo que a vontade de muitos florentinos e naturais de outras terras em residir naquele local é uma realidade indesmentível”, salientaram os parlamentares do PSD/Açores.

Para o grupo parlamentar [regional] social-democrata, as questões relativas à segurança no local, geologia, licenciamento de construções e utilização de imóveis, designadamente ao nível do saneamento básico e fornecimento de água e energia eléctrica, “exigem uma actualização que permita uma avaliação e decisão políticas adequadas”.

Recorde-se que em 2007 deu entrada na Assembleia Legislativa [Regional] dos Açores uma petição subscrita por 315 cidadãos da ilha das Flores, em que se defendia a possibilidade de serem autorizados o “fornecimento de água, saneamento e energia eléctrica, e a execução de obras de pequenos impacto urbanístico no património já construído” na Ponta da Fajã Grande.

Notícia: «Correio dos Açores» e «Azores Digital».
Adenda informativa: na passada sexta-feira [dia 15 de Maio], o Parlamento Regional aprovou a proposta do PSD/Açores para que se reavalie a classificação da Ponta da Fajã como zona de alto risco e o próprio Governo [Regional] defendeu [nesse mesmo dia] a reavaliação da situação [classificada como zona de alto risco] da Ponta da Fajã.
Anteriormente, já havíamos publicado uma outra notícia sobre este mesmo assunto: "CDS/PP propõe que a Ponta da Fajã Grande não mais seja considerada zona de alto risco, passando-se então a poder construir e habitar na Ponta da Fajã". Lembre-se ainda que já em 1998, o grupo parlamentar [regional] do CDS/PP havia tentado revogar [sem sucesso] a declaração da Ponta da Fajã como zona de alto risco.

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

AtlânticoLine não garante o segundo barco a tempo das viagens programadas

A apenas um mês da data prevista para a sua primeira viagem, ainda não é conhecido [qual] o navio que se vai juntar ao Express Santorini - que entrou já [na passada quarta-feira, dia 13] em “acção” - para a operação da AtlânticoLine no arquipélago [neste Verão], facto que está a condicionar a definição dos horários e itinerários a realizar, que vão depender das suas especificidades, principalmente a velocidade.

Questionado directamente sobre a garantia da chegada, dentro do prazo estabelecido, da segunda embarcação para a operação de[ste] Verão da transportadora marítima, o presidente do Conselho de Administração da empresa respondeu apenas que “estão a ser feitos todos os esforços neste sentido”.

António Raposo justifica esta indefinição com o inesperado desfecho do negócio do [navio] “Atlântida”, que já deveria ter sido entregue ao Governo [Regional], mas cujo contrato está em processo de rescisão, devido ao não cumprimento - por parte dos Estaleiros [Navais] de Viana do Castelo -, das especificidades exigidas pelo Executivo Regional, e acrescenta que estão a ser estudadas “duas ou três alternativas em carteira”, sem no entanto revelar que “barcos ou empresas [estão] em cima da mesa”.

Alegando que “escolher um navio para os Açores não é tarefa muito simples”, o presidente do Conselho de Administração da empresa de transporte marítimo garante que vai optar pela “solução com a melhor relação entre custo e eficácia”.

A ausência de qualquer membro do Governo Regional na conferência de impressa de apresentação da operação de transporte marítimo que teve início [na passada quarta-feira, dia 13], sem as condições inicialmente anunciadas pelo Executivo, não causa desconforto a António Raposo, que considera que “o Governo [Regional] tem dado todo o apoio necessário à AtlânticoLine”.


Notícia: «Açoriano Oriental».
Também sobre a temática do transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas açorianas, leiam-se outras notícias: (#1) "PSD questiona os horários das viagens marítimas entre as ilhas [em especial a ligação Terceira-Graciosa]", (#2) "Passageiros da AtlânticoLine podem [excepcionalmente] ficar [a bordo dos navios] em camarote ou procurar Hotel [caso seja numa ilha que não a de origem ou de destino]" e (#3) "Será possível partir de Ponta Delgada [ilha de São Miguel] e estar [por mar] em quatro ilhas do Grupo Central... em menos de 24 horas".

Saudações florentinas!!

domingo, 17 de maio de 2009

Quanto tempo cada autarquia demora (em média) a pagar aos fornecedores??

A Direcção-Geral das Autarquias Locais divulgou recentemente a lista nacional do “Prazo Médio de Pagamento Registado por Município”, referente à gestão de contas de 2008. O índice refere-se ao tempo que cada autarquia do país demora a pagar aos seus fornecedores. Num balanço trimestral, o Município de São Roque do Pico surge em primeiro lugar a nível nacional, apresentando uma média de [realização dos] pagamentos [aos seus fornecedores] em [apenas] dois dias.

No tocante aos municípios florentinos, [com base nesta lista nacional] temos que a Câmara de Santa Cruz demora 56 dias a efectuar os pagamentos aos seus fornecedores, enquanto a Câmara das Lajes apenas demora 32 dias a efectuar esses pagamentos [dados da lista nacional, em final de 2008].

Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

sábado, 16 de maio de 2009

Actividades (que irão decorrer em Maio) na Biblioteca Municipal de Santa Cruz

Ainda estão abertas as inscrições para a «Hora do Conto» e para as actividades da «Oficina da Imaginação», que decorrerão nos dias 22 e 29 de Maio.
As inscrições poderão ser feitas na Biblioteca Municipal de Santa Cruz, até ao próximo dia 18 de Maio [segunda-feira].

Saudações florentinas!!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Retirar o amianto dos nossos edifícios

Depois do projecto de resolução do Bloco de Esquerda, o Partido Socialista avança com uma proposta de legislação própria para “limpar” de amianto as ilhas [açorianas] e conhecer a real presença dessa substância [no arquipélago]. As atenções têm estado centradas nos edifícios e infraestruturas públicas mas o problema também afecta os [edifícios] particulares.

A remoção de telhas de fibrocimento da Escola de São Roque do Pico e do Centro de Saúde da cidade da Horta, no Faial, são apenas dois dos casos mais recentes de edifícios públicos que incorporaram na sua construção produtos com amianto.

Um cenário que tende a repetir-se com mais regularidade caso seja aprovado no Parlamento [regional] açoriano um projecto de decreto legislativo [regional] cujo principal objectivo passa por “limpar” de amianto todos os edifícios públicos (e também privados) do arquipélago.

Notícia: «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Substituto do Aviocar

Vôo de treino do C-295 nas Flores e Corvo dia 13 de Maio '09
Portugal adquiriu 12 aeronaves à empresa espanhola EADS-CASA, cinco das quais na versão de Vigilância Marítima, com vista à substituição da frota C-212 Aviocar. As capacidades de carga e de autonomia da nova aeronave mais do que triplicam em relação à aeronave antecessora. Os novos aparelhos, que vão chegar a Portugal à cadência de um a cada seis meses, aumentam a capacidade de transporte aéreo táctico deste ramo das Forças Armadas já que a versão militar do C-295 tem uma autonomia duas vezes superior à dos Aviocar (cerca de 10 horas). Consoante a missão, o C-295 consegue ainda ser configurado para transportar alternadamente 70 passageiros, 45 pára-quedistas totalmente equipados, 24 macas ou três veículos.

Bandeiras Azuis na ilha das Flores [em 2009, tal como anos antes]: Z-E-R-O!!!

Trinta e duas zonas balneares e marinas açorianas obtiveram certificado de qualidade ambiental. A certificação foi atribuída pelo júri internacional da Bandeira Azul da Europa. Assim, foram distinguidas 28 zonas balneares/praias e 4 marinas nos Açores.

A Região Autónoma dos Açores estreou-se com o hasteamento da Bandeira Azul no ano de 1988 com três bandeiras, atingindo este ano [2009] o maior número de galardões atribuídos [aos Açores] até à data.

Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
No ano passado já havíamos publicado [sobre esta mesma temática] duas notícias: "Bandeira Azul para zonas balneares... [em 2008, como nos anos anteriores] na ilha das Flores, nem vê-las!!!" (I) e (II), bem como uma curta opinião: "Bandeiras Azuis em 2009, sem desculpas!!!".

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Que hoje não seja um dia de tremenda vergonha para os Açores autonómicos...

Por decoro e por não querer ferir quaisquer susceptibilidades, não mostro o vídeo duma notícia do «Jornal da Noite» (da SiC) sobre a proposta de legalização de touradas com sorte de varas nos Açores [apenas partilho a ligação para esse vídeo, novamente avisando que as pessoas mais susceptíveis não o devem ver!!]

Enquanto nada dizem os senhores(??) deputados que pretendem legalizar a tourada com sorte de varas nos Açores [cobardemente caladinhos que nem ratos!!], a sociedade civil açoriana continua a dar sinais de vitalidade: a «Azórica - Associação de defesa do Ambiente» assume a sua posição pelo "não", um elemento do «Colectivo Açoriano de Ecologia Social» publica uma carta aberta aos deputados do PS (apelando ao seu voto negativo nesta questão) e um outro cidadão efectua o seu boicote pessoal, através de uma "lista negra" de representantes do povo em quem nunca mais votará (para qualquer cargo político), devido a estes irem (como deputados regionais) votar favoravelmente a legalização de touradas com sorte de varas nos Açores.

É interessante notarem-se certos números na participação popular que (até agora) foi possível acontecer nesta questão: a Assembleia Regional recebeu 388 petições contra a sorte de varas e apenas 17 petições considerando que "tauromaquia é cultura"; no Parlamento Regional também foram recebidos emails de 478 pessoas contra a sorte de varas e apenas 25 pessoas a favor.
É meramente indicativo, bem sei, mas (mesmo assim) parece-me bastante significativo. Tal como aconteceu numa votação no sítio da RTP/Açores: 1.062 pessoas votaram "não" (81,9%) e somente 235 votaram "sim" (18,1%).


Sabendo-se da influência decisiva que podem ter quaisquer abstenções nesta votação, vou repescar (sem licença) uma curta opinião do Nuno Barata: «Atenção Srs. Deputados Regionais: neste caso particular da Sorte de Varas e tendo em conta os votos que já estão contados, abster-se é o mesmo que votar a favor. Ao menos, uma vez na vida, assumam uma consequência.» Eu não diria mais!! Não é, senhores deputados florentinos Manuel Herberto Rosa (do PS), António Maria Gonçalves (do PSD) e Paulo Rosa (do CDS/PP)??

terça-feira, 12 de maio de 2009

N-Ã-O à sorte de varas nos Açores!!!

Podemos estar muito perto de sermos simples figurantes duma negra página para a Democracia Autonómica dos Açores: alguns deputados regionais da Assembleia Legislativa Regional aprestam-se para aprovar um projecto de decreto legislativo regional que legaliza as corridas de touros picadas nos Açores, sem que para tal tenham sido mandatados por quem os elegeu pois que nada disso constava dos seus programas políticos, nem dos seus comprometimentos eleitorais (e as eleições regionais foram há nem sequer sete meses atrás!!). Numa só palavra: VERGONHOSO!!

Entretanto, a sociedade civil açoriana movimenta-se civicamente: uma Associação Ecologista fez uma carta aberta às/aos deputad@s da ALRA e um grupo de cidadãos apela à realização de um referendo regional sobre a legalização das touradas com sorte de varas nos Açores.

Mais alguns deputados regionais já afirmaram/manifestaram publicamente o seu sentido de voto nesta questão: Paulo Estêvão (do PPM, eleito pelo Corvo) é a favor e Alexandre Pascoal (independente do PS, eleito por São Miguel) é contra.

Sabendo-se que para esta específica votação foi concedida (pelos grupos parlamentares) plena liberdade de voto aos deputados, parece-me que seria politicamente sério e íntegro que (previamente) os deputados regionais eleitos pela ilha das Flores [Manuel Herberto Rosa (PS), António Maria Gonçalves (PSD) e Paulo Rosa (PP)] manifestassem publicamente o seu sentido de voto nesta questão, tratando-se duma temática de consciência individual convém não esquecer que eles só lá estão como representantes do povo, não como meros representantes de si mesmos!!
Terão eles vergonha de (perante o seu eleitorado) assumirem publicamente este seu sentido de voto?? Terão eles receio de prestarem contas e serem devidamente escrutinados (pelo seu eleitorado) sobre esta sua votação??


Para mais algumas informações sobre esta questão em discussão (e votação) na ALRA, leiam-se as notícias do «Público» e do «Açoriano Oriental».

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Navio "Express Santorini" arranca a operação de transporte marítimo entre as ilhas açorianas... no dia 13 de Maio

O navio saiu quinta-feira [dia 7] de Lisboa, com chegada a Ponta Delgada prevista para sábado [anteontem, dia 9]. A operação de transporte marítimo [de passageiros e viaturas] inter-ilhas arrancará nesta quarta-feira [dia 13].

O “Express Santorini”, navio que serviu as deslocações [marítimas] inter-ilhas no ano passado, saiu quinta-feira [dia 7] de Lisboa e encontra[va]-se [na passada sexta-feira] em alto mar a caminho de Ponta Delgada. O navio, que irá servir a campanha de transporte marítimo de passageiros [e viaturas] entre as ilhas [açorianas] neste ano, chega[va] aquela cidade no sábado [passado, dia 9] para dar início à operação já na próxima quarta-feira [dia 13].

Tendo já provas dadas nas suas funções em mares açorianos, o navio “Express Santorini” deixou Lisboa após as devidas inspecções e certificações emitidas pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos. Após a inviabilização do navio “Atlântida” que estava a ser construído nos estaleiros navais de Viana do Castelo, o navio de origem grega, [propriedade] da Hellenic Seaways, acabou por ser a solução encontrada pela AtlânticoLine.

O "Express Santorini" tem cerca de 117 metros de comprimento e é capaz de transportar 650 passageiros e 120 viaturas. As informações oficiais da companhia indicam que o navio navega a uma velocidade máxima de 19,5 nós.

De acordo com informações divulgadas pelo Governo Regional, a AtlânticoLine encontra-se ainda a analisar várias propostas para a contratação de um segundo navio.

Notícia: «Jornal Diário», «Açoriano Oriental», semanário «Sol», «Diário de Notícias» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Leia-se adicionalmente uma outra notícia do «Açoriano Oriental»: "AtlânticoLine quer transportar [este ano] 85 mil [passageiros]".

Saudações florentinas!!

domingo, 10 de maio de 2009

Açores turísticos com grande divulgação em revistas de circulação nacional

A edição deste mês da revista «Visão: Vida & Viagens» faz uma visita guiada pelos Açores [imagem da capa, aqui ao lado]. Segundo anuncia a própria revista, o escritor Daniel de Sá conduz à descoberta dos melhores segredos de cada uma das nove ilhas do arquipélago dos Açores, numa viagem ilustrada com as fotografias de Nuno Sá e Fernando Resendes. Esta revista contem ainda um mapa com os principais locais a visitar nas ilhas dos Açores e um guia dos sítios onde ficar e onde comer.

Também a edição portuguesa deste mês da revista «National Geographic» integra uma separata que destaca a cidade de Angra do Heroísmo e a vinha do Pico, duas zonas da Região classificadas como Património da Humanidade pela UNESCO.

Saudações florentinas!!

sábado, 9 de maio de 2009

sexta-feira, 8 de maio de 2009

«Click's Florentinos» #11

Abandono da antiga fábrica de lacticínios da Martins & Rebelo Lda. e a enorme poluição da ribeira adjacente com descargas provenientes do Matadouro e da fábrica da União de Cooperativas Agrícolas da ilha das Flores.

Senhores deputados regionais da ilha das Flores: vossas excelências irão ser cúmplices do regresso de "festividades" medievais às terras açorianas??

A Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa [Regional] dos Açores aprovou [ontem], por maioria, o projecto de decreto legislativo regional que legaliza as corridas de touros picadas nos Açores.

Notícia: «Açoriano Oriental», jornal «Público», revista «Visão», «Diário de Notícias», RTP e «Jornal de Notícias».

Sobre esta temática presentemente em viva discussão nos Açores, aconselho a atenta leitura dum excelente texto de Tibério Dinis (um jovem terceirense). De notar ainda que a (possível) legalização da sorte de varas em touradas nas ilhas açorianas, já levou à apresentação duma queixa da Associação Ecológica Amigos dos Açores à UNESCO.

O projecto de decreto legislativo regional que legaliza as corridas de touros picadas nos Açores terá (ainda) de ser aprovado (ou reprovado) no Plenário da Assembleia Legislativa Regional. Para essa votação plenária foi dada [pelo líder do PS/Açores (Carlos César) e também pela líder do PSD/Açores (Berta Cabral)] liberdade de voto a deputad@s dos dois maiores grupos parlamentares regionais.


E como votarão os deputados regionais eleitos pela ilha das Flores?? Da referida Comissão Parlamentar fazem parte o deputado António Maria Gonçalves (do PSD, sendo secretário desta mesma Comissão) e o deputado Paulo Rosa (do CDS/PP); desconheço o sentido de votação destes dois deputados florentinos (sobre este projecto de decreto legislativo regional) nesta Comissão Parlamentar.

Tendo a julgar que seria muito interessante em termos de cidadania política que os nossos excelentíssimos senhores deputados regionais eleitos pelo círculo da ilha das Flores se dignassem a publicamente fazerem a (prévia) defesa/justificação do seu sentido de voto nesta questão!! Os senhores deputados florentinos Manuel Herberto Rosa (PS), António Maria Gonçalves (PSD) e Paulo Rosa (PP) podiam seguir o belo exemplo da senhora deputada Piedade Lalanda...

Numa Democracia de alta intensidade a prestação de contas [d@s eleit@s para cargos políticos] não ocorre apenas de 4 em 4 anos, nem de eleição em eleição, antes (deve) ocorre(r) no dia a dia, respondendo às exigências, questionamentos e pedidos cívicos quotidianos d@s eleitor@s.
Aqui fica este meu questionamento cidadão a vossas excelências, senhores deputados regionais eleitos pelo círculo da ilha das Flores. Os melhores cumprimentos deste "vosso" eleitor número 2.288 da freguesia de Santa Cruz das Flores.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Novos aviões da SATA começam a voar entre as ilhas açorianas já em Junho

Dois dos seis aviões adquiridos pela SATA à Bombardier começam a voar pela SATA Air Açores em Junho, na mesma altura em que também entra ao serviço da SATA Internacional o novo A320.

Os três novos aviões estão em fase de pintura (já com a nova imagem do Grupo) e, segundo o Gabinete de Comunicação e Imagem do grupo SATA, a sua chegada aos Açores está prevista para as datas entre 18 e 22 de Maio.

Seguir-se-á uma fase de testes e o período de certificação obrigatório de seis dias, em que estarão envolvidos o INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil), a Direcção de Operações de Vôo e os próprios Serviços de Manutenção da SATA, entre outras entidades. Segundo a mesma fonte, serão os Dash Q200 a exigir mais atenção na fase de testes, uma vez que, ao contrário dos A320, o grupo SATA nunca operou com as aeronaves da Bombardier.

O contrato do grupo SATA com a Bombardier prevê a entrega também de quatro Q400 Next Generation (de 80 lugares), além dos dois Q200 (de 37 lugares) que serão entregues em Maio. A actual frota da transportadora aérea, constituída por cinco ATP de 60 lugares e um Dornier de 18 lugares, será totalmente substituída até ao fim de 2010, numa operação que implica o investimento total de 70 milhões de euros.

O Gabinete de Comunicação e Imagem da SATA adianta ainda que, no primeiro trimestre de 2010, já estará a voar nos Açores um dos quatro Q400, seguindo-se a entrega das restantes três aeronaves com um intervalo aproximado de três meses. Como explicou Nathalie Bléthière, a chegada dos aviões tem de ser faseada, tendo em conta a complexidade do processo de substituição das aeronaves que envolve “muitos colaboradores” e implica “muita formação”.

Os dois primeiros aviões a iniciar as operações na SATA Air Açores, modelos de menor capacidade [Q200], ficarão, no futuro, afectos às ligações para o Corvo e Flores e às rotas do Grupo Central, e aos serviços concessionados entre o Funchal e o Porto Santo. Mas, para já, ficarão os dois a operar nas rotas inter-ilhas dos Açores, até porque o serviço de transporte aéreo contratualizado para a rota madeirense pressupõe requisitos técnicos que seriam postos em causa com a substituição das aeronaves.

Segundo a SATA, o Q200 traz vantagens em relação ao Dornier: vai melhorar as operações, aumentando a disponibilidade para o transporte de carga e também o conforto, uma vez que se trata de um avião pressurizado (ao contrário do Dornier usado actualmente).

Os novos aviões vão apresentar a nova imagem do grupo SATA que para já a transportadora aérea prefere não tornar pública, mas que começou a ser divulgada informalmente em alguns blogues.


Notícia: «Açoriano Oriental».
Adicionalmente leia-se ainda uma outra notícia: "Pilotos recusam voar em simultâneo com os dois novos aviões da Bombardier".

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Viagens de baixo custo podem minimizar a sazonalidade do turismo

O presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR), Tomáz Dentinho, defendeu [no passado dia 22 de Abril] o alargamento aos Açores das viagens de baixo custo (low cost), à semelhança do que acontece na Madeira, para minimizar a sazonalidade do turismo.

"Está na altura de passarmos dos voos charters para os low cost, à semelhança do que acontece no resto da Europa e no Mundo", afirmou Tomáz Dentinho, em declarações à Agência Lusa, frisando que "tudo indica que seria viável receber este tipo de ligações aéreas na ilha de São Miguel".

Além do previsível aumento do número de turistas, Tomáz Dentinho considerou que a realização de voos de baixo custo permitiria melhorar o desempenho da economia regional, assente no leite e turismo, além de permitir o acesso a passagens mais baratas para os residentes no arquipélago.

A sustentabilidade do turismo foi o tema central do encontro internacional que decorreu [no passado mês de Abril] em Ponta Delgada, numa iniciativa da APDR que contou com a participação do economista e professor universitário em Economia Regional e Geografia Económica, Peter Nijkamp.

"É um tema útil aos Açores, onde o turismo e o leite são os motores da economia regional. Além disso, é importante aprender com quem já tem experiência em matéria de sustentabilidade turística, em termos económicos, ambientais, culturais e sociais", disse o presidente da APDR, que tem a sede nacional nos Açores desde Outubro de 2008.


Notícia: «Açoriano Oriental».
Adicionalmente leiam-se ainda uma outra notícia: "Viagens aéreas entre ilhas [serão] mais baratas a partir de Outubro" e também uma entrevista ao presidente do Conselho de Administração da SATA, António Gomes Menezes: "Em trinta dias podemos ter concorrência".

Saudações florentinas!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Hélio Ramos é candidato independente nas listas do PSD à Câmara de Sta Cruz

O PSD/Açores apresentou [na passada quinta-feira, dia 30 de Abril] os candidatos a 18 dos 19 municípios do arquipélago, tendo a única excepção sido o Corvo, onde ainda está em aberto a possibilidade de uma coligação. “No Corvo, a candidatura do partido poderá ter uma solução mais abrangente com outras forças partidárias”, revelou Berta Cabral. A líder do PSD/Açores escusou-se, no entanto, a adiantar mais pormenores, evitando revelar com quem poderá ser feita a coligação, apesar de assegurar que “com o PS não é certamente”.

O PSD/Açores vai recandidatar os 10 autarcas que actualmente presidem a Câmaras Municipais no arquipélago, tendo Berta Cabral assegurado que o processo de escolha dos candidatos autárquicos “decorreu de fora para dentro e de baixo para cima”. “Foram as comissões concelhias e as comissões políticas de ilhas que, em conjunto com os seus militantes, decidiram o nome dos candidatos”, afirmou.


Nos dois municípios da ilha das Flores, teremos então que como independente, pela primeira vez, vai candidatar-se Hélio Ramos em Santa Cruz; sendo que se recandidata o actual presidente João Lourenço nas Lajes.

Para a líder dos social-democratas açorianos, “as eleições autárquicas correspondem a 19 eleições diferentes”, frisando que “cada concelho tem os seus protagonistas, o seu projecto a sua estratégia”.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Açores.Net», «Diário dos Açores», «Jornal Diário» e sítio do PSD/Açores.
Anteriormente já havíamos publicado uma outra notícia sobre este mesmo assunto: "PSD prestes a definir os seus candidatos autárquicos florentinos...".

Saudações florentinas!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Até sempre, senhor banda desenhada!!!


Vasco Granja faleceu hoje... Foi um senhor que marcou a minha infância, por mais que (na altura) eu pouco percebesse dos "macacos" que ele passava na nossa RTP/Açores, aos finais da tarde, depois do regresso da Escola.
Para além da notícia do «Público», pode também seguir-se na WikiPédia algum do seu historial e ainda leia-se uma bela entrevista a Vasco Granja.

domingo, 3 de maio de 2009

Faróis dos Açores "visíveis" na internet

Os faróis da nossa Região estão agora disponíveis para visitas virtuais através da internet. O trabalho foi desenvolvido por infografistas do jornal [semanário] «Expresso», com a colaboração da Marinha portuguesa.

O jornal «Expresso», através da sua equipa de infografia, elaborou um trabalho que permite conhecer de forma interessante, através da internet, alguns dos faróis da costa portuguesa. Assim, para além de termos a oportunidade de visitar virtualmente os faróis de toda a zona costeira do Continente, é também possível aceder aos faróis das Regiões Autónomas.

A animação deste trabalho inclui o acender e apagar das luzes, uma vista do interior e o destaque do sistema de iluminação. Encontrará o desenho de cada local, bem como a ficha-resumo de cada uma destas obras da engenharia portuguesa, que continuam a ser tão vitais para os navios de hoje, como na data em que foram construídos. O trabalho foi feito em colaboração com o Instituto Hidrográfico, da Marinha portuguesa.

Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!