sábado, 31 de janeiro de 2009

Mar revolto no porto da Fajã Grande

A imagem [acima e mais 1, 2, 3] reporta(m) a acontecimentos da passada quarta-feira (dia 28).
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ontem nevou na ilha das Flores!!!!

Não é uma situação normal. Esteve a nevar na ilha das Flores, desde as sete da manhã [de ontem, quinta-feira]. Na zona do Morro Alto, as baixas temperaturas fizeram com que, gradualmente, os flocos [de neve] começassem a cair, situação que se manteve até ao final da tarde.
De acordo com os dados recolhidos pelo «Jornal Diário» junto da Polícia de Segurança Pública local, “no Morro Alto ainda neva[va, ontem às 16 horas], o que aliás fez com que a estrada tivesse que ser cortada, para segurança dos automobilistas”.

Notícia: «Jornal Diário»; leia-se também uma outra notícia: "Mau tempo obriga ao corte de estradas na ilha das Flores", fonte: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Adenda fotográfica: as (pequeninas) fotografias [que acima mostramos, no sentido dos ponteiros do relógio: Morro Alto, Pico dos Sete Pés e neve na estrada] podem ser vistas em maior tamanho e com mais qualidade de imagem, se se clicar em cima da própria fotografia. Providenciamos (ainda) ligação para outras fotografias: a neve na Pedrinha [1, 2, 3 e 4], Alto da Lomba e Lagoa da Lomba, Capelinha do Mato, outra do Morro Alto, estrada do Mato com neve [1, 2, 3 e 4], miradouro da Ribeira da Cruz e Pico da Sé.

Saudações florentinas!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Que Álamo vá então para o seu tempo: (se calhar) há um século atrás!!!


Através do (sempre atento e incisivo) Nuno Barata [no seu «Fôguetabraze»] vim a saber da última alarvidade do cesarismo: na Assembleia Regional, o PS (juntinho com o CDS/PP!!) impediu a criação de uma Comissão de Inquérito às obras da estrada para a Fajã do Calhau (em Água Retorta, ilha de São Miguel).

As denúncias de atentados ambientais neste caso da Fajã do Calhau vêm de há bastante tempo, pois já em 2007 a associação ambientalista Quercus lançava o alerta sobre muitos atropelos.
O Bloco de Esquerda propôs [na sessão plenária de Janeiro] a criação da tal Comissão de Inquérito [Parlamentar], mas não é que o Governo Regional diz que tem orgulho(!!) na obra da Fajã do Calhau e o próprio secretário Regional do Ambiente [Álamo Meneses] diz que é «concerteza uma obra necessária,(...) lá há um conjunto de interesses que é preciso também defender. (...) Se nós tivéssemos vivido há (...) um século atrás teríamos visto fazer em São Jorge o que se está a fazer na Fajã do Calhau»??!

As declarações do senhor engenheiro Álamo só me fazem lembrar a fábula que conta como alguém pôs uma raposa a guardar o galinheiro... mas que raio de secretário regional do Ambiente é este?? Volte então para o seu tempo: há um século atrás!! E não nos destrua a natureza que temos!!

Estará a Fajã de Lopo Vaz na "agenda" do senhor director-regional-(destruidor)-do-Ambiente???!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Plano de combate às plantas invasoras

O incenso, a conteira, o pica-rato, o gigante, a cana e a leycesteria formosa são algumas das espécies que o Governo [Regional] dos Açores pretende eliminar de várias zonas ambientalmente sensíveis, com as acções a desenvolver este ano, em todas as ilhas, no quadro do Plano Regional de Erradicação e Controlo de Espécies de Flora Invasora em Áreas Sensíveis, o PRECEFIAS.

As intervenções a executar até Dezembro representam o maior investimento jamais realizado em remoção de organismos invasores no ambiente dos Açores, assegurou a Direcção Regional do Ambiente (DRA).
“A erradicação de organismos invasores - trazidos pelo homem para os Açores e tendo efeitos negativos nos ecossistemas naturais - é fulcral para garantir que a flora natural resiste e o seu valor se mantém”, considerou a DRA, ao sublinhar que o património natural da Região “tem um interesse unanimemente reconhecido e a sua manutenção traz benefícios a diversos níveis, designadamente para a contenção de taludes e falésias, a qualidade e quantidade de água e na medicina tradicional”.

A Direcção Regional do Ambiente destacou, igualmente, o facto do turismo ecológico, em expansão nos Açores, procurar este tipo de organismos e repudiar a presença de invasoras em paisagens classificadas por razões ambientais. Ao justificar a importância das acções a desenvolver no âmbito do PRECEFIAS, alega que, a par dos aspectos económicos e ecológicos, se tornou “um dever moral a preservação do património genético endémico e a sua salvaguarda para as gerações futuras”.

Notícia: «Correio dos Açores», «Açoriano Oriental», «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"Instabilidade e forte apreensão" na RTP/Açores, afirmam @s trabalhador@s

As demissões de várias chefias, nomeadamente dos chefes de redacção da rádio e da televisão, e a recente acusação de ingerência do poder político no alinhamento dos noticiários são alguns dos acontecimentos que têm contribuído para gerar “instabilidade” e “forte apreensão” junto dos profissionais da RTP-Açores, ao ponto de estar já agendada para o próximo dia 30 [esta sexta-feira] uma reunião de trabalhadores.

Em comunicado, a sub-comissão de Trabalhadores das rádio e televisão públicas regionais invoca, por exemplo, o alegado mau funcionamento do “grupo de liderança”, argumentando que “não podem ser sintomas de boa saúde desta equipa directiva” a recente “cascata de demissões acontecidas na RTP-Açores”. Indicadores que dizem “revelar instabilidade neste Centro Regional e de algum modo evidenciar a ruptura de um projecto que não consegue reunir os necessários consensos”.

Quanto à eventual ingerência do poder político na informação e no alinhamento dos noticiários, denunciada recentemente pelo grupo parlamentar do PCP, a sub-comissão entende que, mais grave do que não ter sido averiguada a veracidade das denúncias, é o facto de a situação não ter merecido qualquer comentário por parte da Direcção [da RTP-Açores]. A esse propósito, assumem os trabalhadores, “parece ter sido suficiente o desmentido governamental”.

E no que concerne à alegada interferência do Governo Regional na acção noticiosa do canal regional, a sub-comissão de Trabalhadores não se coibe de afirmar que “existem dados que comprovam uma atitude de pressão arrogante e prepotente”. A atestar esse facto apontam “o comunicado do Governo [Regional] acusando um/a jornalista de tentativa de desinformação ou o subserviente pedido de desculpas ao presidente do Governo [Regional] por uma reportagem de que Sua Exª não apreciou o estilo”.

No documento a que o «Açoriano Oriental» on-line teve acesso, os trabalhadores fazem igualmente notar o seu descontentamento com a criação em Lisboa de um Gabinete de Apoio às Operações Regionais por entender que com o mesmo o Conselho de Administração (CA) “demonstra uma falta de confiança, na prática, nos directores [da RTP] dos Açores e da Madeira”. “Qualquer trabalhador sabe que, sempre que se cria um gabinete de apoio ou uma comissão de análise ou outra qualquer estrutura paralela, tende a burocratizar, a desresponsabilizar os autores e a impedir a resolução rápida de qualquer problema”, acusam.

Aliás, no que concerne ao “tratamento” dado por Lisboa aos centros [da RTP] das Regiões Autónomas, a sub-comissão refere mesmo que “nunca algum CA se atreveu a ser, filosoficamente, tão centralista” ao considerar, através de uma ordem de serviço, “a RTP-Açores e RTP-Madeira como ‘estruturas periféricas’ e que são equivalentes aos restantes centros regionais [da RTP] que não possuem qualquer produção própria, nem emissões consecutivas de mais de 16 horas diárias de rádio ou televisão com autonomia consagrada na lei”.

Ao rol de contestações, soma-se ainda o alegado agravamento das condições de trabalho, com os trabalhadores a manifestarem apreensão quanto ao estudo que foi encomendado pelo CA no sentido de “comprimir todos os serviços num único edifício que foi construído para acomodar apenas a Rádio”. É que, segundo a sub-comissão de Trabalhadores, “o já mítico 'novo edifício' a ser construído de raiz [para a RDP e RTP-Açores], uma bandeira deste projecto de unificação da Rádio e da Televisão, nem no papel existe”.


Notícia: «Açoriano Oriental», «Correio dos Açores», «A União» e «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Ronda de Boas Festas" do Lajedo actuou na Casa do Povo da Fajã Grande

Nas minhas viagens pelo «You Tube» encontrei este vídeo de José Agostinho Serpa sobre as nossas Rondas de Boas Festas. Aliás, na sua galeria do «You Tube» encontramos muitos outros registos visuais sobre a nossa ilha.

Vacas que pastaram em Lisboa não eram açorianas e só pela "licença" a Região pagou 180 mil €uro$ à Câmara

Lisboa acordou [na passada segunda-feira, dia 19] com um cenário diferente, com cinco praças da capital decoradas com elementos alusivos aos Açores, no âmbito de uma campanha para publicitar o turismo no arquipélago.

Até 25 de Janeiro [ontem], houve vacas a pastar na Praça de Espanha, uma baleia a mergulhar no Saldanha, um campo de golfe nos Restauradores e hortênsias na Praça de Entrecampos. A animação integra-se numa campanha organizada pela consultora Brand Builders para a Associação de Turismo dos Açores, em vésperas da inauguração da Bolsa de Turismo de Lisboa (que decorreu de 21 a 25 de Janeiro, na FIL, em Lisboa).

Paulo Moura Mesquita, presidente executivo da Brand Builders, disse à Agência Lusa que esta acção de campanha pretende que, com menos dinheiro, se consiga gerar "maior notoriedade" da Região [Autónoma] dos Açores e dos produtos turísticos que tem para oferecer - desde a natureza, ao golfe ou ao 'geocaching' (espécie de caça ao tesouro com o recurso a GPS).

Nos últimos 10 anos, a oferta de turismo nos Açores cresceu 15 por cento ao ano, enquanto a procura aumentou seis por cento ao ano, de acordo com dados fornecidos por Paulo Mesquita. Actualmente o turismo nos Açores gera uma receita anual de 50 milhões de euros, valor que Paulo Mesquita acredita poder duplicar em três anos, apostando mais "no valor e não tanto no volume", ou seja, fazendo com que cada turista gaste mais durante a sua estadia e não tanto centrar a acção em atrair [aos Açores] um número muito maior de turistas. Em 2007, o número de dormidas nos Açores totalizou 1,2 milhões, sendo a estadia média de cinco noites. A ilha mais procurada tem sido São Miguel.

A 22 de Janeiro [passada quinta-feira] foi divulgado o novo plano estratégico para a região de turismo dos Açores.

Notícia: «Correio dos Açores» [1 e 2]. Para além desta "animação" de promoção publicitária, a edição do jornal «Público» (da passada quarta-feira, dia 21) incluía uma separata de 42 páginas, em formato de revista, sob o título «Açores: o paraíso entre dois mundos».
Saudações florentinas!!

domingo, 25 de janeiro de 2009

"Os Verdes" alertam para existência de crimes ambientais nas ilhas açorianas

O Partido Ecologista "Os Verdes" alertou ontem para a existência de "inúmeras preocupações" no meio ambiente açoriano, particularmente na gestão dos resíduos e da água.

Uma delegação de "Os Verdes" esteve [durante a semana passada] a visitar várias ilhas do arquipélago para realizar contactos com vista à preparação da Convenção do Partido Ecologista e debater assuntos locais.

O dirigente nacional [d' "Os Verdes"], Celso Ferreira, adiantou à Agência Lusa que as visitas às [ilhas das] Flores, São Jorge, Faial, Pico, Terceira e São Miguel permitiram constatar "inúmeras preocupações", embora existam áreas que "ainda estão mais ou menos preservadas". "Mas deixa-nos preocupados, em pleno século XXI, a questão das lixeiras a céu aberto nas Flores e São Jorge. Não se justifica esta forma de tratamento de resíduos", apontou Celso Ferreira, que defendeu um "maior investimento" em acções de sensibilização e na colocação de ecopontos.

A gestão da orla costeira, a "infiltração dos aquíferos" e a eliminação das barreiras arquitectónicas, são outras das preocupações de "Os Verdes", matérias que "estão a ser trabalhadas" para abordar na XI Convenção do Partido, nos dias 13 e 14 de Março, em Lisboa. Segundo Celso Ferreira, vão estar pela primeira vez na Convenção Nacional quatro delegados a representarem o arquipélago açoriano, elementos que já estão a preparar moções sectoriais. "Existem inúmeras preocupações, como a delicadeza da fauna e flora, a acção humana no meio ambiente, a problemática da gestão da água", acrescentou o dirigente nacional, que defendeu políticas ambientais sustentáveis para preservar o património ambiental nos Açores.

Notícia: «Açoriano Oriental». Adicionalmente, refira-se que a Inspecção Regional do Ambiente tem em fase de instrução (ou de decisão) 142 processos de contra-ordenação por desrespeito à legislação aplicável nos Açores na área da preservação ambiental.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Transparência na Administração Pública

Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde o passado dia 13, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL). Se se quiser saber, por exemplo, que compras é que uma Junta de Freguesia [ou uma Câmara Municipal] fez, a quem e por quanto, não há qualquer problema. Basta aceder ao "sítio" «Transparência na Administração Pública», escrever o nome da autarquia no campo “pesquisa” e clicar. No monitor do computador surgem então todas as aquisições de bens e serviços efectuadas por ajuste directo por aquela entidade [pública], desde Agosto de 2007, com indicação da data, do nome do fornecedor, do objecto da aquisição e do preço.

Notícia: jornal «Público».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

«Ilha das Flores deverá responder ao desafio turístico», afirma empresário

“O combate à desertificação [da ilha das Flores] deve ser feito através da construção de pequenas unidades hoteleiras”, defende o empresário Pierluigi Bragaglia. “As ilhas pequenas dos Açores cativam turistas aficionados e são aquelas onde os pequenos hotéis esgotam porque a pequenez é o segredo do seu sucesso!”

Em 2009, a ilha das Flores tem basicamente de consolidar as prestações [turísticas] alcançadas em 2008, já que foi uma das poucas ilhas [açorianas] onde o turismo, se acreditarmos nas estatísticas oficiais, aumentou.

A conjuntura internacional de crise [económica] não faz prever grandes incrementos no número de entradas [de turistas] na ilha [das Flores], mas penso que as estruturas devidamente preparadas, quer em termos de promoção quer em termos de dimensão, terão pelo menos a chamada “época alta” com as usuais elevadas taxas de ocupação e procura em 2009.

Os requisitos da preparação promocional [turística] passam, obviamente, por ter uma presença on-line, idealmente bem vincada, original, criativa e divertida, ou tanto quanto um website pode aproximar-se disso, antes do que trilhar os canais tradicionais da promoção turística (por exemplo a publicação de folhetos ou a presença em feiras do sector, desnecessárias para unidades menores com bom “estatuto” na rede).

Em termos de dimensão, quase toda a gente sabe que, nos Açores, os hotéis ou alojamentos têm que ser pequenos por terem mais apetência turística e mais hipóteses de sobrevivência: em tempos de crise, continuará a ser mais sustentável uma oferta baseada em cinco ou dez quartos, do que em 100 ou 500.

As ilhas mais pequenas dos Açores cativam turistas requintados e aficionados, e são aquelas onde os pequenos hotéis esgotam: não porque sejam necessários hotéis maiores, como se tem vindo a acreditar e a construir, mas exactamente porque a pequenez e a intimidade são o segredo intrínseco do seu sucesso!

O cenário mais idílico para salvaguardar as economias locais e combater a desertificação, seria a construção de várias pequenas unidades, em lugares distintos da mesma ilha, que poderiam ser mais facilmente geridas pelos naturais. Felizmente, as Flores não tem hotéis de grandes dimensões e a ilha, especializada no turismo em pequenas unidades hoteleiras, deverá saber responder bem ao desafio turístico, para além dos seus operadores [turísticos] estarem perfeitamente habituados à ausência de receitas, durante largos meses do ano. Julgo que, em relação às Flores e para 2009, a perspectiva da consolidação da sua oferta [turística], quer melhorando os serviços existentes, quer reforçando a sua projecção no exterior, é mais realista e realizável do que estarmos a sonhar com incrementos. Em princípio não espero muito do novo director regional do Turismo, porque um homem só não pode mudar os Açores, mas gostaria que soubesse aproveitar melhor os recursos que temos, ao invés de investir mais na “construção” dos que nos faltam, mas que não fazem falta.

Antes de fazer mais promoção das ilhas [açorianas] no exterior, devemos fortalecer a variedade e a qualidade da nossa oferta [turística], o que não me parece que esteja a ser feito. Nomeadamente, podem aumentar-se muito substancialmente as verbas para a recuperação e manutenção de trilhos pedestres, para o investimento em unidades de turismo rural e actividades de animação turística baseadas nos recursos naturais que os Açores têm para oferecer, quiçá desviando-se uma parte das que se destinam à subvenção de grandes hotéis: seria um investimento aprovado por qualquer visitante, daqueles que já temos e que regressam, e não dos [turistas] que eventualmente ‘cairão do céu’ para preencher quartos estandardizados às centenas.

Para além da atenção constante que os dois tópicos “Trilhos” e “Tipologia de Alojamento”, entre os pilares do turismo nas Flores, deverão merecer por parte do novo director regional [do turismo], destaca-se ainda a exigência de desenvolvimento e promoção do sector marítimo. O “Mar” é uma grande oportunidade económica para qualquer ilha, como teria dito Monsieur Lapalisse, mas infelizmente ainda subaproveitada nas Flores, desde o mergulho ao excursionismo náutico.

A arte do aproveitamento do mar, quer para o lazer quer para o negócio essencialmente de Verão, começa no Inverno, numa piscina coberta e aquecida com monitores de natação e mergulho, infraestruturas que as Flores ainda carecem. Actualmente, não é possível a formação local de quadros dedicados às actividades marítimas, embora seja oceano tudo o que se vê à volta da ilha, mas não sei se podemos pedir piscinas exclusivamente ao director [regional] do Turismo.


"Entrevista" integrante da edição de 2 de Janeiro do semanário regional «Expresso das Nove».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Antestreia do documentário «As Ilhas Desconhecidas», amanhã em S. Miguel

As ilhas das Flores, Corvo e Graciosa são o tema do primeiro episódio da série documental «As Ilhas Desconhecidas», realizada para televisão pelo jornalista, argumentista e cineasta Vicente Jorge Silva. A antestreia nacional está marcada para amanhã à noite, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada [ilha de São Miguel].

Esta série [televisiva] de quatro episódios foi “inspirada livremente” na obra homónima de Raul Brandão, tendo a duração [total] de cerca de 200 minutos. No documentário o realizador [Vicente Jorge Silva] procura “entrecruzar o percurso de Raul Brandão em 1924 com a actualidade, evocando a passagem do tempo entre o ontem e o hoje, as mudanças sociais oitenta anos depois, mas também aquilo que permanece essencialmente imutável na natureza das ilhas”.

Editado pela primeira vez em 1926, o livro «As Ilhas Desconhecidas» reflecte o périplo que Raul Brandão realizou aos Açores e à Madeira em 1924, no âmbito das “visitas dos intelectuais” portugueses, organizadas sob a égide dos autonomistas insulares.

Os textos de Raul Brandão são lidos [neste documentário] pelo actor João Perry, a música é de Bernardo Sassetti e a imagem de Xavier Arpino. O primeiro episódio desta série, que será incluída pela RTP 1 na programação da [próxima] Primavera, é dedicado às ilhas do Corvo, Flores e Graciosa, o segundo [episódio é dedicado] ao Faial e Pico, o terceiro a São Jorge, Terceira e São Miguel, e o quarto [e último episódio é dedicado] a Santa Maria, Porto Santo e Madeira.


Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores]. De referir também que o «Travel Channel» vai emitir, na próxima segunda-feira (dia 26), um programa dedicado aos Açores.
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

domingo, 18 de janeiro de 2009

Sata quer optimizar recursos [humanos] sem reduzir os efectivos nas várias ilhas

Este é o objectivo da transportadora aérea açoriana, apostando para isso na centralização de serviços [de vendas] nos aeroportos e aeródromos em que opera.

A obtenção de ganhos qualitativos, através de uma optimização de recursos sem redução de efectivos ou esvaziamento dos serviços disponibilizados nas várias ilhas, constitui objectivo permanente da transportadora aérea açoriana SATA.

De acordo com o Executivo [regional] açoriano, accionista da companhia, é no quadro dessa aposta que a empresa encara a possibilidade de centralização de serviços nos aeroportos e aeródromos em que opera. A sua localização central, as boas acessibilidades e espaços de estacionamento que oferecem, fazem com que determinados aeroportos sejam naturais pontos de distribuição e de vendas, obrigando a SATA a dotá-los de estruturas e serviços comerciais, adianta o Governo [Regional].

Os responsáveis governativos [regionais] referem, ainda, que ao longo dos últimos anos os passageiros da companhia têm manifestado interesse crescente pelos serviços prestados nos balcões de aeroportos e aeródromos, usando-os nos períodos antes ou depois dos voos, com economia de tempo.
Refira-se que a transportadora aérea açoriana dispõe de uma rede de 21 pontos de venda, estando presente nas nove ilhas do Arquipélago.

Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores]. Entretanto, a SATA aumentou as tarifas aéreas [para o Continente e Madeira] em 5 euros.
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Demissões na direcção de informação da "nossa" RDP Antena 1 Açores

A direcção de informação da Antena 1 Açores apresentou ontem [dia 14] demissão [dos seus cargos de chefia] na sequência de dificuldades na implementação do novo modelo que pretende a "fusão" entre os serviços públicos de rádio e de televisão [regionais].

Segundo apurou a edição on-line do «Açoriano Oriental», estão de saída dos cargos de chefia [na direcção de informação da RDP Antena 1 Açores] os jornalistas Saes Furtado, Pedro Moreira e Margarida Pereira.

Em simultâneo foi entregue [pelos demissionários] ao director da RDP e da RTP Açores, Pedro Bicudo, um documento de reflexão que analisa o processo de sinergias (fusão) entre aqueles orgãos de comunicação [a rádio RDP Antena 1 Açores e o canal televisivo RTP Açores]. O documento caracteriza os meios humanos e técnicos e recomenda que se volte a introduzir o factor de concorrência entre televisão e rádio públicas por forma a aumentar o pluralismo informativo e respectivo ganho de audiência.

Contactado o responsável máximo da RDP e RTP Açores, Pedro Bicudo diz não comentar "assuntos internos" da empresa.

Notícia: «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Passagens aéreas inter-ilhas são muito caras, afirmam turistas nos Açores

A opinião é de um casal inglês que escolheu os Açores para umas mini-férias de ano novo. Durante uma semana percorreram a ilha [de São Miguel] e garantem que a sua mais-valia está no facto de ser um sítio “bonito, tranquilo e pacato”. Só ficaram decepcionados com os preços das viagens [aéreas] inter-ilhas.

Acessibilidade inter-ilhas [é bastante] limitada
Viagens inter-ilhas não são fáceis. Pelo menos nesta altura [do ano]. O facto de não existir um barco e das deslocações terem de ser feitas, forçosamente, de avião, torna mais onerosa a deslocação, encarecendo o custo da viagem para os turistas.
Sara e Paul Francis gostariam de ter ido a outras ilhas, nomeadamente ao Pico, mas por causa do elevado custo da viagem optaram por ficar em São Miguel. Também a frequência de voos não agradou ao casal pois o facto de não haver voos diários para todas as ilhas limita muito a deslocação.

“Small is beautiful”, um slogan para a ilha
Promoção. A aposta em estratégias de marketing que apresentem a realidade dos Açores tal como ela é, é a principal dica deixada por Sara e Paul Francis.
Para que o destino [turístico] Açores seja procurado, é necessário apostar fortemente na publicitação do mesmo e não procurar “apetrechar” a ilha de equipamentos e infraestruturas que possam ser atractivas para os locais mas que não são desejadas pelos turistas.
É a pequenez da terra que facilita a proximidade entre as pessoas e o intercâmbio cultural.

Notícia: «Açoriano Oriental».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Falta cultura ambiental aos açorianos

A afirmação foi feita pela Associação Ecológica Amigos dos Açores, que em 2009 perfaz 25 anos.

O presidente da Associação Ecológica Amigos dos Açores, Sérgio Caetano, afirmou à agência Lusa que "em termos gerais há um défice de cultura ambiental nos Açores", apesar de também reconhecer que [nos últimos anos] os açorianos estão mais informados sobre esta temática.

O presidente da referida associação, a qual comemora este ano o seu 25º aniversário, diz que falta tornar o quotidiano nos Açores "mais ecológico e ambientalmente eficiente". A título de exemplo refere a separação de resíduos sólidos e a poupança de água, electricidade e gás que cada um pode fazer. "Haverá certamente alguma preguiça por parte das pessoas nos gestos diários", considerou Sérgio Caetano.

Notícia: «Jornal Diário» e (mais extenso no) «Açoriano Oriental».
Também pode ser lida uma outra notícia do «Açoriano Oriental»: "Natal mostra que os portugueses não reciclam, alertou a associação ambientalista Quercus".

Saudações florentinas!!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Inspecção Regional das Pescas multou embarcações de São Miguel por pesca em águas costeiras da ilha das Flores

A Inspecção Regional das Pescas (IRP) apreendeu 1.637 quilogramas de pescado e levantou cinco autos de infracção a duas embarcações registadas em Ponta Delgada [ilha de São Miguel], mas que têm usado o porto das Lajes na ilha das Flores.

Segundo o Governo [Regional] açoriano, as duas embarcações em causa têm utilizado o porto das Lajes das Flores como cais para o exercício da actividade em torno da ilha. «A actuação da IRP neste caso demonstra o empenho em garantir a conformidade da actividade dos pesqueiros em referência com o quadro legal vigente», sustenta o Executivo de Carlos César, que admite reforçar a zona de protecção da pequena pesca artesanal à volta de cada ilha.

De acordo com o Governo [Regional] açoriano, está a ser trabalhada uma solução «em diálogo» com as associações de pesca e com investigadores da Universidade dos Açores. A solução a encontrar nesse domínio pretende favorecer «a protecção de um modo de vida e de uma cultura local» e garantir «uma exploração pesqueira em torno das ilhas não intensiva para assegurar uma actividade comercial rentável e com estabilidade a longo prazo», explica [o Governo Regional em comunicado].

O Governo [Regional] projecta, ainda, intensificar a coordenação e o planeamento conjunto de acções de fiscalização a ser executadas por entidades nacionais com responsabilidade na área.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Diário Digital», RTP/Antena 1 - Açores e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sim, há pesca ilegal na ilha das Flores.

Em "resposta" ao texto «Há pesca ilegal na ilha das Flores?» da autoria de Nuno Barata, recebemos (de um@ noss@ leitor@ devidamente identificad@) a fotografia [acima] que alegadamente mostra uma situação de pesca ilegal nas nossas águas costeiras.
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Doença de Machado-Joseph vai ter Congresso Internacional, em Abril

Os Açores vão ser palco, de 1 a 3 de Abril, de um congresso internacional sobre a doença de Machado-Joseph. A revelação foi feita pelo director do Serviço de Neurologia do Hospital do Divino Espírito Santo, João Vasconcelos, à saída de uma audiência [acontecida no passado dia 16 de Dezembro] com o presidente do Governo [Regional].

João Vasconcelos revelou que foi a Sant’Ana pedir apoios para a realização do evento. Actualmente existe um grupo multidisciplinar, coordenado pelo Serviço de Neurologia do Hospital de Ponta Delgada, que dá apoio aos portadores da doença Machado-Joseph em todas as ilhas do arquipélago. “Nós promovemos o apoio aos doentes e às famílias e deslocamo-nos algumas vezes às outras ilhas”, especifica.

Estima-se que haja em toda a Região Autónoma dos Açores cerca de 90 doentes de Machado-Joseph. Este número, no entanto, não é sempre fixo porque vão sendo diagnosticados outros [novos] casos, embora também haja falecimentos a contabilizar. São Miguel e Flores são as ilhas mais afectadas pela doença de Machado-Joseph. Também nas comunidades de emigrantes dos Estados Unidos da América e Canadá esta doença se faz sentir.

Carlos César aproveitou a oportunidade para enaltecer o trabalho que tem sido desenvolvido por todos aqueles que têm uma intervenção nesta área. “Nós temos uma responsabilidade especial dada a incidência predominante desta doença mundial nos Açores”, defendeu o presidente do Governo Regional. Existem também “obrigações, quer no apoio às pessoas que sofrem desta doença, quer àqueles que investigam e evoluem no apoio médico e social aos doentes, desenvolvendo uma colaboração intensa e muito meritória”, referiu.

Carlos César está convicto de que o Congresso Internacional que vai ter lugar em São Miguel “ajudará nas tarefas de indagação e investigação à volta da doença e com benefício para os doentes”.

Notícia: «Açoriano Oriental», «Correio dos Açores» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Transporte escolar (na ilha das Flores) está em sério risco de ser suspenso

A denúncia foi feita pelo deputado [florentino] Paulo Rosa, do CDS/PP, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, porque os autocarros que [na ilha das Flores] prestam esse serviço estão velhos e sem garantir a segurança do transporte escolar.

As condições das viaturas não garantem o transporte escolar na ilha das Flores, até ao próximo mês de Março de 2009. A Federação dos Municípios da ilha das Flores não possui condições financeiras para a renovação da [sua] frota de autocarros e quer abandonar a prestação desse serviço, que, garante, sempre deu prejuízo. Até ao início da exploração do transporte escolar [na ilha das Flores] por uma empresa da ilha Terceira, a Federação de Municípios acaba de garantir reforços financeiros ao transporte [escolar] de alunos.

A Federação [dos Municípios] da ilha das Flores está atolada em dívidas, os fornecedores há muito que condicionam os combustíveis e os lubrificantes, uma situação para a qual João Lourenço, o seu Presidente, diz haver soluções à vista. A Federação [dos Municípios da ilha das Flores] assegura, assim, o transporte escolar até ao mês de Março de 2009 e honra um compromisso com a Secretaria Regional da Educação, mesmo com autocarros velhos e sem condições, mas que, a partir daí [mês de Março de 2009, o transporte escolar na ilha das Flores] será efectuado por uma empresa terceirense.

Notícia: RTP/Antena 1 - Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Há pesca ilegal na ilha das Flores?

Embarcações de Pesca-Lajes-Flores Island-Azores
Sobre o "post" abaixo [«Há pesca ilegal em águas costeiras da ilha das Flores? Deputados denunciam...»], convém fazer alguns esclarecimentos.

Primeiro que tudo, importa um esclarecimento. Eu não sou proprietário das embarcações “Família Augusto” e “Ilha de São Miguel”, fui, apenas, contratado pelos armadores, os gémeos Manuel e Pedro Vieira Moniz, para montar uma operação logística que lhes permitisse pescar nas Flores e escoar o pescado. Operação essa que acabou sendo um sucesso, apesar das toneladas de areia que foram colocadas na engrenagem a pedido dos supostos “pescadores” florentinos, a nossa perseverança e tenacidade, fazem parte dos nossos sucessos.

Importa ainda fazer alguns pontos de ordem:

Sempre houve pesca ilegal, por parte das pequenas embarcações açorianas nos mares dos Açores e em todas as ilhas e nunca se ouviram os Senhores Deputados sobre esse assunto;

A capacidade de fiscalização do exercício da pesca por parte de pequenas embarcações é quase impossível;

A pesca dentro das 3 milhas [da costa] é proibida quer sejam embarcações micaelenses quer sejam florentinas.

Importa ainda fazer algumas perguntas:

Saberão os Senhores Deputados que não existem “águas costeiras das Flores”?

Conhecerão os Senhores Deputados a legislação em vigor?

Esse tipo de bairrismo doentio e demagógico, tem ajudado os Açores a serem cada vez mais pobres. E no que à pobreza de espírito diz respeito a coisa ainda é mais grave quando vem dos eleitos directos.

Uma coisa valeu a pena nesta operação de “rapexins” no “quintal” dos florentinos, provou-se que se pode trabalhar muitos mais dias no ano do que aqueles que, em nome dum suposto mau tempo e da falaciosa falta de mercado, se passam de barriga encostada ao balcão da taberna.

Micaelenses e florentinos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres; estamos perante um caso de xenofobia, e exacerbado bairrismo. Não havia necessidade.

Há pesca ilegal em águas costeiras da ilha das Flores? Deputados denunciam...

Os deputados florentinos do PSD [António Maria Gonçalves] e do CDS/PP [Paulo Jorge Rosa] apresentaram requerimentos na Assembleia Legislativa Regional denunciando a situação de alegada pesca ilegal nas nossas águas costeiras.

O PSD denunciou [em plenário da Assembleia Regional a 9 de Dezembro] que a situação de pesca ilegal em águas costeiras das Flores é uma preocupação que "há mais de dois meses vem afectando os pescadores da ilha, ao constatarem a presença e a laboração de duas embarcações, de média dimensão, e propriedade de armadores da ilha de São Miguel".
Segundo o deputado António Maria Gonçalves, os referidos barcos "têm pescado em águas florentinas e em zona interdita, já que se situam aquém das três milhas da costa", explica. O deputado [florentino] assegura que "é nessas zonas que os pescadores locais, com as suas pequenas embarcações, ganham a sua vida, pescando precisamente onde agora se encontram aqueles barcos de média dimensão".
Já contactada pela Associação de Pescadores da ilha das Flores, "a Polícia Marítima demonstrou incapacidade em actuar, por notória falta de pessoal", acrescenta. Assim, o parlamentar florentino do PSD quer saber se o Governo Regional "tem conhecimento destas infracções em curso nas águas [costeiras] das Flores", assim como se "foram tomadas ou estão em estudo medidas para proteger aquelas águas [costeiras] e salvaguardar os interesses dos pescadores da ilha [das Flores]".

Notícia: «Jornal Diário».

É com base no que diz ser “a prática abusiva e ilegal de pesca na costa da ilha das Flores por embarcações de médio porte, propriedade de armadores de São Miguel que o deputado do CDS-PP, Paulo Rosa, avança com um requerimento [parlamentar a 11 de Dezembro] para saber que medidas pensa o Governo Regional tomar para que se faça cumprir a lei, defendendo as águas costeiras [da ilha] das Flores.
É que, segundo o deputado florentino [do CDS/PP], “quando chamada a intervir pela Associação de Pescadores da ilha das Flores, a Polícia Marítima revelou falta de capacidade operativa devido à escassez de recursos humanos”. Por essa razão, Paulo Rosa questiona ainda o Executivo de Carlos César sobre a data em que o mesmo pretende “dotar a ilha das Flores de serviços adstritos à Inspecção Regional das Pescas, com capacidade para fazer cumprir a lei, na salvaguarda da preservação dos interesses dos pescadores da ilha [das Flores]”.

Notícia: «Açoriano Oriental».

Saudações florentinas!!