quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pilotos reúnem em Janeiro para discutir "repreensão" da Administração da SATA

Os pilotos da SATA vão reunir-se em assembleia no início de Janeiro para discutir a carta que a Administração da empresa colocou num portal público a repreendê-los por "perturbarem" a actividade da Direcção de Operações de Voo da companhia.

A nota do Conselho de Administração da SATA foi colocada [há duas semanas atrás] na parte pública do portal da DOV (Direcção de Operações de Vôo) e posteriormente retirada, mas nela a Administração [da SATA] considerava "incompreensíveis e lamentáveis algumas atitudes recentes que, intencionalmente ou não, introduzem factores de perturbação na actividade da DOV".

Entre os reparos aos pilotos contava-se "a utilização do portal da DOV para comentários depreciativos ou pretensamente irónicos, assim como outro tipo de acções" que a Administração [da SATA] considerou "completamente inaceitáveis, não só por representarem desconsideração às pessoas envolvidas", por "degradarem o bom relacionamento e espírito de equipa" e por "colocarem em causa a autoridade das decisões da Administração". A mesma nota da Administração [da SATA] começa mesmo por referir que "no uso dos poderes que lhe estão legitimamente conferidos, nomeou a equipa da Direcção de Operações de Voo, que apoia".

A Direcção de Operações de Voo da SATA Internacional foi remodelada em meados de Outubro, quando quase todos os elementos que a compunham abandonaram funções, à excepção do próprio Director de Operações de Voo. Apesar de terem alegado motivos diversos, saíram ao mesmo tempo o Chefe de Pilotos, os Chefes de Frota dos A-320 e dos A-310, cinco Line Training Captains (LTC, pilotos formadores em voo), bem como a chefe de pessoal de cabina.

O clima de tensão entre os pilotos da SATA e a Administração [da companhia] atingiu um ponto alto na sequência da aterragem violenta do Airbus A-320 "Diáspora", a 4 de Agosto [passado], no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada [ilha de São Miguel]. O avião seguia com 166 passageiros e sete tripulantes a bordo e foi posteriormente objecto de uma troca nos trens de aterragem. Fontes da companhia, contactadas pela [Agência] Lusa, consideram que a Direcção de Operações de Voo não terá feito tudo ao seu alcance para "proteger" o piloto responsável pela manobra.

A nota da Administração [da SATA] no portal da DOV terá constituído a "gota de água" que levou os pilotos da SATA a pedir ao Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) que agendasse a assembleia de empresa. Na agenda da assembleia estará a "análise, discussão e medidas a tomar" quanto à nota do Conselho de Administração [da SATA].

O SPAC e a SATA confirmaram à [Agência] Lusa a realização da assembleia em inícios de Janeiro. Fonte oficial da SATA escusou-se, no entanto, a comentar o tema da assembleia, por considerar que se trata de "um memorando interno" que "infelizmente foi tornado público".

Quanto à demissão em simultâneo de quase uma dezena de elementos da anterior Direcção de Operações de Voo, a mesma fonte oficial da SATA afirmou que a companhia não relaciona esse facto com qualquer contestação ao Director de Operações de Voo, sublinhando que os demissionários pediram para sair "invocando motivos diversos e de carácter pessoal".


Notícia: «Açoriano Oriental», jornal «A União», secção de economia da edição on-line do «Público» e TVI 24.
Saudações florentinas!!

Florentin@s recebem novo ano em festa

Na ilha das Flores realizam-se [esta noite] inúmeras festas para celebrar a chegada do ano 2010.

No Hotel Café realiza-se uma festa de passagem de ano com animação nocturna, com recurso a dj’s locais que irão animar a primeira noite de 2010 até às 8 horas. Esta festa é de entrada livre, pagando-se apenas o consumo efectuado, pelo que é esperada casa cheia.

Também o auditório do Grupo Desportivo “Os Minhocas” recebe o seu já tradicional baile de ano novo, uma oportunidade para dançar ao som de música ao vivo.

O Hotel das Flores, recentemente inaugurado naquela ilha e gerido pelo Inatel, irá [também] contar com programa de passagem de ano. Para além da animação musical ao vivo, o hotel irá apostar forte numa passagem de ano recheada de iguarias gastronómicas. As celebrações arrancam pelas 19h30, com um cocktail de acolhimento, prosseguindo para o jantar que se realizará pelas 21 horas. Na ementa estará um consommé regado a vinho da Madeira, lagosta gratinada e um tornedó com molho cremoso de cogumelos. Pudim de maracujá e salada de frutas tropical são alguns dos acepipes que complementam o cardápio. Após a celebração da meia-noite, haverá ainda lugar às tradições gastronómicas da época, como o bolo-rei e as fatias douradas.


Notícia: «Jornal Diário»
Igualmente realizam-se algumas festividades da Passagem de Ano na vizinha ilha do Corvo.

Saudações florentinas!!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Governo Regional e Estaleiros Navais de Viana do Castelo chegam a acordo sobre os navios "Atlântida" e "Anticiclone"

AtlânticoLine recebe 40 milhões de euros: esta será a verba que os Estaleiros [Navais] de Viana do Castelo pagarão pelos navios "Atlântida" e "Anticiclone".

O Executivo [regional] açoriano e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) anunciaram, na [passada] quarta-feira [dia 23], um acordo relativo aos navios "Atlântida" e "Anticiclone", pelos quais a empresa nortenha pagará 40 milhões de euros.

“As duas partes chegaram a um acordo global, nos termos do qual os ENVC ficam com os dois navios e pagam 40 milhões de euros à AtlânticoLine (empresa responsável pelo transporte marítimo de passageiros na Região)”, afirmou à [Agência] Lusa uma fonte oficial. O acordo prevê que os ENVC paguem 32 milhões de euros até ao final deste ano [2009], sendo a restante verba paga em prestações em 2010 (quatro milhões), 2011 (dois milhões) e 2012 (dois milhões).

“É um excelente acordo para a Região”, considerou a fonte, salientando que o entendimento permite que os Açores não fiquem com os navios e ainda recebam dinheiro. Nesse sentido, o Executivo [regional] açoriano entende que este acordo “encerra” o processo relativo à construção dos dois navios, até porque será homologado por uma sentença de Tribunal arbitral, o que lhe dará força de título executivo.

Este processo teve início quando o Governo Regional dos Açores encomendou aos ENVC a construção dos navios "Atlântida" e "Anticiclone", que seriam utilizados na operação de transporte marítimo de passageiros entre as ilhas do arquipélago. Na sequência dessa encomenda, o Executivo [regional] açoriano já tinha pago 37,3 milhões de euros quando, em Abril, decidiu rejeitar o primeiro navio que ficou concluído – o "Atlântida" - por não cumprir os requisitos contratuais. A decisão surgiu depois de terem sido conhecidos os resultados do teste de mar realizado pelo navio. O diferendo relativamente a este navio levou depois os ENVC a suspender o processo de construção do "Anticiclone".

Desde Junho que o Governo Regional dos Açores e os ENVC estão em negociações para encontrar uma solução, que agora foi alcançada com o acordo divulgado [na passada quarta-feira, dia 23]. Nesse entendimento, as duas partes assumem também o compromisso de apurar a eventual responsabilidade de terceiros neste processo, nomeadamente no que se refere à fase de desenho e projecto [dos navios].


Notícia: «Açoriano Oriental», «A União», «Oje - o Jornal Económico», «Jornal Diário», edição on line do semanário «Expresso» [1 e 2], revista «Visão» [1 e 2], «Jornal de Notícias» [1 e 2], Notícias.RTP.pt [1 e 2] e rádio Renascença.
Saudações florentinas!!

Reservas de botijas de gás doméstico estão em ruptura na ilha das Flores

As reservas de botijas de gás doméstico estão em ruptura na maioria dos revendedores da ilha das Flores, denunciou [ontem] o dirigente local do PCP, João Paulo Corvelo.

“Quase todos os revendedores da ilha estão sem gás”, afirmou João Paulo Corvelo, considerando esta situação “inaceitável”. “Nesta época de Natal e de Fim de Ano, não se compreende que não haja nas Flores um bem essencial como o gás doméstico”, frisou o dirigente do PCP/Flores.

Segundo João Paulo Corvelo, nos últimos dias os florentinos foram surpreendidos com a falta de botijas de gás para abastecimento doméstico nos postos de abastecimento da ilha. A ruptura de reservas, segundo este dirigente do PCP/Flores, está também a afectar as rações para os animais bovinos, o que tem provocado problemas aos agricultores, que, alegadamente, “não têm alimento para as suas vacas”. “Há 20 anos, esta situação era comum durante o Inverno aqui nas Flores, devido aos cancelamentos das ligações marítimas [de transporte de mercadorias] por causa do mau tempo, mas hoje isto é inadmissível”, frisou João Paulo Corvelo.

Contactada pela Agência Lusa, uma fonte da Transinsular, empresa de transporte marítimo de mercadorias, garantiu que o navio 'Sete Cidades' segue quarta-feira [hoje, dia 30] para as Flores com um carregamento que vai repor as reservas [de gás doméstico] na ilha.
A fonte da Transinsular assegurou ainda que não houve nenhum cancelamento de viagens [dos seus barcos] para as Flores nos últimos dias devido ao mau tempo.


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida, jornal «Destak», semanário «Expresso», revista «Visão» e «Jornal de Notícias».
Quanto ao Corvo, o Governo Regional decidiu accionar os procedimentos de contingência para assegurar o abastecimento daquela ilha com bens de primeira necessidade.
Saudações florentinas!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Pierluigi: de Itália para a ilha das Flores

Movido pela vontade da descoberta, na década de 80 Pierluigi Bragaglia deixa Itália e parte para os Açores. As paisagens e as gentes da ilha das Flores conquistam-no e depois de regressos sucessivos, um dia mudou-se para a mais ocidental das ilhas do arquipélago. Nos mais de 15 anos em que vive nas Flores, Pierluigi Bragaglia tem-se dedicado a trilhar a ilha, criando roteiros que possam contribuir para o conhecimento daquela a que chama as Caraíbas portuguesas.

Uma bolsa de estudo viabiliza a mudança de Pierluigi Bragaglia desde Itália para a ilha das Flores. «Fiz uma tese sobre os Açores e a Madeira», conta-nos o italiano. O escritor relembra: «comecei por vir de férias aos Açores porque era o sítio da Europa de que menos sabia e quis vir ver de perto. Vim pela primeira vez em 1985. Nos anos 90 mudei-me [em definitivo] para as Flores».

Explorar a ilha foi desde sempre uma tarefa que Pierluigi realizou com gosto. Ao longo dos anos foi partilhando as suas descobertas com o público através de roteiros. Parte desses trabalhos estão, agora, reunidos num só volume: «Ilha das Flores - Açores: Roteiro Histórico e Pedestre». O autor fala sobre a obra com entusiasmo: «são quase 400 páginas sobre as Flores. O roteiro histórico e pedestre da ilha das Flores assume-se como um manual de instruções ambivalente, uma ferramenta para quem esteja interessado, por um lado, em pesquisar as diversas temáticas históricas que a ilha inspira, por vezes aqui reinterpretada com outro olhar. E por outro lado, também para quem queira visitar fisicamente a mesma ilha na prática, sabendo se tem de virar à esquerda ou à direita ao longo de um dos seus magníficos trilhos».

Quando a bolsa de estudo terminou, o regresso a Itália não fazia sentido. Ainda hoje Pierluigi Bragaglia confessa que «voltar nem lhe passa pela cabeça. Itália só para férias». Reunir turistas e fazer percursos pedestres pelas Flores foi uma forma de sobrevivência. A este trabalho juntou o projecto Argonauta, hoje uma casa de hóspedes. Mas nem sempre assim foi. «Comecei o Argonauta com uma casa antiga que foi restaurada ao longo dos anos. Começou como uma espécie de pousada da juventude e, aos poucos, foi evoluindo para uma casa de hóspedes», diz Pierluigi Bragaglia.

O italiano das Flores gosta de chamar à sua ilha e à vizinha, o Corvo, as Caraíbas portuguesas por serem «exóticas, e porque estão assentes na placa [tectónica] americana». Pierluigi Bragaglia afirma que as Flores têm sempre um mundo para descobrir. A beleza paisagística da ilha, juntamente com «o baixo nível populacional (menos de quatro mil pessoas) e as características afáveis das suas gentes» cativaram-no há mais de 15 anos e continuam a ser os pilares da sua estadia em Portugal. «Sempre me senti em casa», comenta sorridente.

A sua mais recente obra, o roteiro «Ilha das Flores – Açores: Roteiro Histórico e Pedestre» divide-se em três capítulos. O primeiro é dedicado à «apresentação da ilha e do roteiro», seguindo-se depois viagem «de Santa Cruz às Lajes das Flores: as duas vilas e a costa sudeste». A terminar, um capítulo sobre «o sudoeste, as lagoas e o extremo ocidental europeu». O roteiro está à venda na internet.


A presente "reportagem" foi publicada (originalmente) no sítio «Café Portugal: prazeres de viagem e de passeio».
Saudações florentinas!!

sábado, 26 de dezembro de 2009

«Ilhas das Flores e Corvo... maravilhas da natureza», a opinião de Carla Bretão

Passados dois anos, os constrangimentos continuam... Com uma pequena diferença: o prometido Hotel já se vê erguido, não entre montes ou paisagens inacreditáveis, mas com vista para o parque industrial!...

Há, sensivelmente, dois anos, escrevi sobre estas [duas] belíssimas ilhas, abordando as dificuldades vividas por muitos que ansiavam lá chegar... ou sair. As passagens continuam caras; os barcos continuam a cancelar, a desviar a rota, pelos atrasos quase previsíveis do [navio] "Viking", levando vinte e seis horas para ali aportar... O que vai valendo é o adormecimento que sentimos ao olhar para tudo o que a mãe natureza nos oferece... inesquecível e sempre admirável...

Mas, por vezes, há situações que passam todas as marcas, não fosse a boa disposição das férias, o riso e brincadeira das crianças e a ilha que nos acolhe no seu regaço com tal beleza... Uma hora de atraso na saída para a ilha do Corvo, na [lancha] "Ariel", sem qualquer explicação... Sentados no cais lá ficámos, como outros entreolhando-nos à espera de uma boa desculpa para o que nos fazia assar à chapa do Sol – algo raro neste Verão [passado]. Entretanto chegou o senhor presidente da Câmara [Municipal] que, pelo que pude perceber, tentou inteirar-se da situação, apenas balbuciando que se tratava de “incompetência”, sem mais nada dizer...

E, finalmente, partimos rumo ao Corvo, sem antes deixar atrás dois turistas, a quem nenhum de nós, embora tivéssemos tentado - pois nem funcionários, nem presidente da Câmara [Municipal] lhes deram atenção - conseguiu explicar a razão pela qual o Posto de Turismo lhes dizia que a aquisição dos bilhetes se fazia apenas na RIAC das Lajes, quando a Câmara Municipal já prestava esse serviço há alguns dias. Lá tentamos, a custo, explicar aos tristes e chateados estrangeiros que a sua espera tinha sido em vão... não só pela trapalhada na venda dos bilhetes, como pelo facto da [lancha] "Ariel" estar lotada... com 12 pessoas. Sorte têm estas ilhas da persistência destes turistas que não descansaram enquanto não chegaram ao Corvo, através do tão conhecido semi-rígido, embora para lá passar apenas 45 minutos. Contentes ficámos quando os vimos a banhar-se na prainha, de areia preta quente.

Ouviram-se as novidades. A aterragem do novo DASH 200 que veio substituir o Dornier era, na realidade, uma grande novidade. Cheia, no entanto, de interrogações. Pois a ampliação e repavimentação da pista do Corvo tinha em vista, segundo o Governo Regional, adequar as características operacionais desta [pista] ao novo avião. Pelo que se pode apreciar, as obras anunciadas estão longe de estar concluídas... Então, como se explica que o avião já esteja a voar para a ilha do Corvo?!

Interrogações à parte, uma certeza tenho: passar férias nas nossas ilhas é sempre inesquecível...


Carla Bretão

O presente artigo de opinião [acima transcrito na íntegra] é da autoria de Carla Bretão, deputada regional do PSD (eleita pelo círculo eleitoral da ilha Terceira), tendo sido (originalmente) publicado [nos passados dias 7 e 10 de Agosto, respectivamente] nas edições on-line dos jornais [regionais] «Açoriano Oriental» e «A União».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas para tod@s que nos lêem!!!


Saudações florentinas!!

Saudade e Poesia #9

Eis de novo o Natal!

Neste Natal de Jesus,
Parece o Sol ter mais luz,
As estrelas mais brilhantes;
Cá temos mais um Natal,
Mesmo que pareça igual
São todos bem importantes.

Noite alta de vigília,
Onde em paz tod' família,
Num lar d' amor profundo;
Vão evocando orações,
Hosanas e petições
Ao Salvador do mundo.

E a lindas criancinhas,
Inocentes coitadinhas,
Alegres cheias de fé;
Logo pela manhã cedo,
Vão buscar o seu brinquedo
Que está junto à chaminé...

Até os brados dos sinos,
Nos seus toques matutinos,
Chamam assim os fiéis:
Glória a Deus nas alturas,
Paz na Terra às criaturas
Veio de novo o Rei dos Reis.



Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá
hardlink@aol.com

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Passagem de Ano n' «Os Minhocas»

A Direcção do Grupo Desportivo «Os Minhocas» agradece a todos os que com ela têm colaborado e deseja Feliz Natal e Bom Ano Novo à população florentina!
De relembrar que este clube desportivo comemora no próximo dia 26 de Janeiro, os seus 31 anos de existência.

Saudações florentinas!!

Ilhas açorianas terão Parques Naturais em funcionamento... até final de 2010

O secretário regional do Ambiente e do Mar, Álamo Meneses, anunciou [no passado dia 4] em declarações à margem da reunião do Conselho Regional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Horta, que os Parques Naturais de Ilha ficarão todos a funcionar em pleno ao longo do próximo ano.

Na reunião, que decorreu durante o [passado] dia 4 [de Dezembro] na ilha do Faial, Álamo Meneses disse que nos Açores já estão criados os Parques Naturais de seis ilhas, estando “em vias de criação” os parques [naturais] das ilhas Terceira, São Jorge e Flores.

Segundo explicou o governante [regional], “neste momento estamos na fase de operacionalização da gestão dos vários parques”, adiantando ainda que os parques [naturais] do Faial, Pico e Corvo “já estão em funcionamento”, enquanto os [parques naturais] das ilhas de Santa Maria, São Miguel e Graciosa encontram-se “em processos intermédios de institucionalização”.

Com a criação dos Parques Naturais de Ilha, o Governo [Regional] dos Açores pretende “dar unidade e coerência” à gestão daquelas áreas, criando “uma estrutura que permita ver a ilha como um todo e gerir o território com interesse para a conservação, quer da biodiversidade quer da geodiversidade, como uma estrutura única e coerente”, referiu o secretário regional.

O outro objectivo, adiantou Álamo Meneses, “é dar visibilidade às belezas naturais e àquilo que cada ilha tem de bom para oferecer, de forma a podermos potenciar essa riqueza do ponto de vista do turismo e do bem-estar das pessoas que lá vivem”.

O governante [regional] realçou ainda que é fundamental que os parques naturais [de ilha] tenham duas vertentes: a da conservação e a da utilização sustentável e adequada.


Notícia: «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Plano Regional de Leitura avança... em Fevereiro de 2010 e para todas as ilhas

O protocolo, que visa melhorar os níveis de literacia na Região, será assinado (no próximo dia 5 de Fevereiro [de 2010]) entre a Secretaria Regional da Educação e a Comissão do Plano Nacional de Leitura.

O Plano Regional de Leitura tem como objectivo central elevar os níveis de literacia nas ilhas, criando um ambiente social favorável ao desenvolvimento de competências no domínio da leitura e da escrita. Pretende-se, ainda, alargar os hábitos de leitura, designadamente entre a população em idade escolar.

Após a assinatura do protocolo, a SREF terá 60 dias úteis para apresentar um plano de desenvolvimento com a calendarização de todas as actividades a realizar nas ilhas [açorianas].


Notícia: «Açoriano Oriental», rádio Atlântida e o inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

UTC a caminho da ilha das Flores para realizar o serviço de transporte público colectivo rodoviário de passageiros

“Está previsto o início de actividade na ilha das Flores [para] 6 meses após a aprovação pelo Tribunal de Contas das respectivas verbas destinadas ao [pagamento do] serviço [público prestado]. A preparação da logística envolvente já está definida e alguns elementos da equipa técnica efectuarão deslocações de trabalho [à ilha das Flores] durante o [próximo] mês de Janeiro para realizar o levantamento técnico”, afirma Rui Amaral, da UTC (União de Transportes dos Carvalhos, Lda), empresa [do Porto] que, ao que tudo indica, vai assegurar (a partir do próximo ano) o serviço de transporte público colectivo rodoviário de passageiros na ilha das Flores.

Ainda não é oficial qual o vencedor do concurso público que vai garantir cinco itinerários de uma ponta à outra da ilha das Flores: Ponta Delgada-Santa Cruz; Santa Cruz-Lajes; Lajes-Lomba; Lajes-Fajã Grande; Fajã Grande-Santa Cruz, via Costa e ainda no horário de Verão, Fajã Grande-Santa Cruz; mas fonte da Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos admite que a UTC, empresa que apresentou uma proposta de prestação de serviços com o valor mais baixo de 250 mil euros, será à partida a colectividade, que de modo regular e contínuo, vai transportar florentinos e turistas diariamente.

Tendo em conta que o processo de concessão do concurso ainda não terminou, uma vez que neste momento será sujeito ainda a audiências aos concorrentes para que estes se possam pronunciar sobre a decisão, a UTC está confiante que vai mesmo assegurar o serviço. Rui Amaral adianta que “o projecto de exploração na ilha das Flores representa para o Grupo UTC um marco histórico na já longa tradição do grupo no sector dos transportes”, isto porque “será a rampa de lançamento do plano de expansão do Grupo a nível nacional, bem como internacional”.

Até à celebração do contrato e aprovação pelo Tribunal de Contas faltam ainda alguns meses para que se proceda à renovação do actual serviço [de transporte colectivo de passageiros] que, como o próprio Serviço Coordenador dos Transportes Terrestres dos Açoresadmitiu, foi perdendo qualidade, sendo por isso necessária a sua substituição.

Da cidade invicta para as Flores, a UTC garante que ao iniciar a actividade na ilha das Flores, os florentinos podem esperar o rigor profissional que caracteriza a transportadora e a excelência na qualidade do serviço prestado. “Relativamente aos meios humanos e materiais a afectar à exploração, [estes] estarão em consonância com os requisitos impostos pelo caderno de encargos do concurso público”, referiu Rui Amaral, que acrescentou que “as viaturas serão novas e estarão equipadas com máquinas de bilhetes sem contacto, a exemplo do que está já em funcionamento nas viaturas que actualmente compõem a frota que opera na área de influência geográfica”.

A ViFlores (empresa de Viação das Flores) apresentou para este concurso a proposta mais elevada no valor de 348 mil euros anuais, sendo à partida a empresa que ostenta menos hipóteses de assegurar este serviço. A TransColVia (Transportes Colectivos de Viana do Castelo) apresentou um orçamento anual de 331 mil euros e também deverá ficar, assim, fora das contas finais.

Até ao momento o serviço regular de transporte público [de passageiros] na ilha das Flores é praticamente inexistente e garante apenas o transporte escolar, pelo que se espera que a UTC venha agora colmatar uma lacuna de há muito anos na ilha mais a ocidente. Rui Amaral, da UTC, afirma que “estamos confiantes que seremos bem sucedidos neste novo desafio e contamos também com a colaboração da população da ilha das Flores para o conseguir”, deixando um até breve aos açorianos, especialmente aos florentinos.


Notícia: «Diário dos Açores».
Saudações florentinas!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

«Miscelânea da Saudade» #8

Talvez [seja] por [eu] estar avançado nos anos, que seria mais fácil dizer "velho", como também mais prático do que arranjar desculpas.
Digo isto porque ando a engalinhar com certas coisas que vejo no televisor, acerca de religiões que frequentemente aparecem por cá aos fins-de-semana. Evangelistas! Assim são conhecidos. Com aquele monotelismo e táctica da autonomia deles, e frases suas quase intermitentes entre orações bíblicas, preenchidas no "meio" e a persuadir à sua moda com interpretações da forma que eles improvisam. Torna-se enfadonho e até é embirrante ouvi-los. O problema deve ser meu mas, oh meu Deus!, não há mesmo maneira deles lerem o versículo ou capítulo sem "moerem" no assunto e sem quebrarem a cabeça às pessoas? Eis uma sugestão para mim mesmo, antes que me a dêem, faço eu a receita cá de casa: se não gostas, muda de canal ou fecha o televisor.
Olhem, pronto!... Já o fiz. E como é domingo de manhã, agora passo à frente.

Naquele tempo em que eu andava por aí nas Flores, para melhor dizer, nas Lajes, os padres pareciam ser menos chatos. Isso era noutro tempo. Outra época. Já não vou à missa desde que assisti a uma por altura do funeral do meu único irmão, nos States em 1996.
Para não massacrar o juízo ao leitor, e por haver falado em missa, entro direito no assunto. Sou católico, com licença dos leitores, apenas no nome. Fui baptizado e casado pela Igreja Católica, o qual "não deu certo" e não atribuo faltas à Igreja. Esta, faz-me lembrar um cantador terceirense quando cantava à porta da igreja onde havia casado. Canta[va] ele: "Eu aqui me baptizei / Dizer-vos isto me atrevo / E também aqui casei / Ao padre favores devo". Responde o outro, que cantava ao lado dele: "Pelo padre te ter casado / Não te fez nenhum favor / Porque o padre é obrigado / A casar seja quem for".
Bem, isto não deve ser bem assim...

No meu tempo de rapazote, tempo esse em que os padres celebravam a missa com as costas voltadas para os fiéis; tempo em que se tomava a comunhão apenas com a língua, e não na palma da mão como hoje; tempo em que devíamos ser confessados para podermos comungar, mas com o estômago vazio. Tempo em que se comprava bulas, esse documento papal que permitia o católico comer carne às sextas-feiras, ou então, "comer o toucinho escondido debaixo das couves".
Tudo isto mudou! Até mesmo agora temos os apertos de mão, as felicitações a meio da missa, que será estorvo para alguns que estejam ao lado de quem não estão [bem] em termos de comunicação, têm que mudar de banco para não confraternizar ou irmanar com quem não gostam ou devem. Tudo muito bem. Agora mesmo me lembrei desta: imaginemos que um credor e o devedor ouvem missa perto um do outro. Nessa altura do aperto de mão, se os dois concordarem no cumprimento, o devedor poderia dizer ao credor: "a paz esteja connosco e está tudo pago". Gostaria de ouvir isto e ver a cara do credor, como também ouvir a resposta dele ao sair da igreja.

Ainda sobre coisas doutros tempos e religiosidade, se os patrícios lajenses, os mais antigos, imaginarem a ribeira das Lajes, na descida pela rampa, rente à Casa do Espírito Santo. A ribeira encontra-se mais abaixo, como sabem. O meu bom pai já viúvo, num sábado de manhã cedo, talvez humilhado com a triste vida e com dois [filhos] órfãos de mãe, que éramos nós, andou ribeira acima levando um cesto com roupa para lavar. Ainda era lusco-fusco, começando a lavar a roupa, ouviu umas fortes gargalhadas de escarnecimento. As gaitadas vieram de duas mulheres que se encontravam na porta do quintal "duma casa lá em cima", perto da velha Central eléctrica, recordam-se de quem era a casa? Pronto!... O homem, viúvo de poucos meses, esse meu bom pai, noutro dia, domingo, encontrou-se com o meu padrinho João Tavares Pacheco, conhecido por João Serrilha, ouvindo eu o seguinte diálogo: ó compadre; eu não vou mais à igreja, porque aquelas (.....) mulheres, essas que enfeitam a igreja todos os fins-de-semana, e estão lá todos os dias a tomarem comunhão, escarneceram de me verem lavar a minha roupa e a dos pequenos. Nunca mais vou à igreja!...

Até falecer em São Miguel, o meu pai nunca mais acreditou em tudo o que se fizesse nas igrejas. Todavia, isto não foi dissuasivo para mim, porque continuei por vários anos a frequentar a igreja e de repente, quando calhar, irei [regressar]. Também sei que isto não será dissuasão para os outros. O que mais o revoltou e dissuadiu, daquilo que dantes era, foi a atitude jocosa dessas beatas santas mulheres, sabendo-se que eram anjos efectivos da igreja e sabiam da vida complicada que tínhamos.

Com tudo isto, não faz com que eu não queira muito à minha ilha das Flores. Estando agora a duas semanas antes do Natal, para todos os florentinos e os que nas Flores vivem, desejo-vos um Santo e Feliz Natal com um Próspero Ano Novo de 2010.


Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá
Hardlink@aol.com

sábado, 19 de dezembro de 2009

«Dona Terra e seus Tremores»: teatro infantil levado à cena na ilha das Flores

«Dona Terra e os seus Tremores» tem por objectivo informar as crianças sobre o modo de agir em caso de [ocorrerem] sismos. Esta peça de teatro infantil exibiu-se no palco do Grupo Desportivo "Os Minhocas", em Santa Cruz das Flores, durante a última semana.

A peça «Dona Terra e os seus Tremores» explicou aos mais novos pequenos pormenores que fazem a diferença em caso de sismo, tais como: não permanecer junto de prédios em mau estado, postes ou qualquer estrutura que ameace ruir.


Notícia: «Jornal da Tarde» da RTP Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Agricultores e pescadores florentinos estão sem acesso a gasóleo profissional

Os agricultores e os pescadores florentinos não podem abastecer-se com gasóleo agrícola nem de pescas, devido a atrasos nos pagamentos do Governo [Regional] açoriano à empresa de combustíveis. A denúncia foi feita por João Paulo Corvelo, dirigente do Partido Comunista Português na ilha das Flores.

Segundo o dirigente comunista, "esta situação deve-se ao facto do Governo [Regional] açoriano estar em atraso nos pagamentos que tem de efectuar à empresa que gere o posto de combustível da Azorica na ilha das Flores".

Esta situação arrasta-se desde o início do corrente ano e a Secretaria regional da Economia garantiu à [rádio] Antena 1 Açores que o problema vai ficar resolvido até [ao] final desta [presente] semana.


Notícia: RTP/Antena 1 Açores e jornal «Correio dos Açores».
Saudações florentinas!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vários açorianos burlados no Canadá

Um grupo de, pelo menos, dez pessoas que integraram a comitiva do Governo Regional dos Açores na deslocação ao Canadá, para as comemorações do Dia dos Açores, foram alvo de burla ou tentativa de burla. Isto através da utilização indevida do cartão de débito e crédito.
Na lista de lesados, apurada pelo [jornal] «Açoriano Oriental», estão jornalistas, dirigentes associativos, um advogado e um funcionário do Governo Regional, que apresentam como denominador comum o facto de terem utilizado os cartões na mesma unidade hoteleira, enquanto os membros do Governo Regional e outros convidados ficaram divididos por mais duas [outras] unidades hoteleiras [no Canadá].


Notícia: «Açoriano Oriental» e «Diário de Notícias».
Saudações florentinas!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gestão de resíduos nos Açores vai ter um portal interactivo para os cidadãos

Os açorianos vão poder aceder, dentro em breve, a uma plataforma on-line que lhes permitirá apresentar sugestões sobre a gestão de resíduos ou até mesmo denunciar o depósito ilegal de lixos no arquipélago.

Esta é uma das componentes do projecto SIGESTEIN – Sistema Tecnológico de Gestão Territorial de Expedientes de Infracções Territoriais, que [ontem] foi formalmente apresentado no Jardim Botânico do Faial.

De acordo com o director regional do Ambiente, o projecto visa criar um portal interactivo para o cidadão, empresas ou entidades públicas, disponibilizando diversas informações ambientais, nomeadamente as que estão relacionadas com os resíduos. Segundo explicou Frederico Cardigos, o Governo [Regional] quer saber o que é que o cidadão pensa dos serviços, por um lado, e, por outro, que o próprio cidadão “nos comunique algumas críticas e sugestões sobre o bom ou o mau funcionamento do serviço [regional] de gestão de resíduos”.

Frederico Cardigos lembrou, todavia, que o SIGESTEIN constitui somente uma das várias “peças políticas” da gestão de resíduos nos Açores. “Nós não nos podemos limitar apenas a esta componente do diálogo com o público, pois existe uma outra parte, extremamente importante, que tem a ver com a implementação de soluções para que os resíduos deixem de ser um problema no arquipélago”, observou.

Conforme [o director regional do Ambiente] referiu, essas soluções passam pela instalação de Centros [de processamento] de Resíduos, que já estão em construção nas Flores e na Graciosa e que serão igualmente construídos nas restantes “ilhas da coesão”, onde os lixos “terão um final adequado, pelo menos na perspectiva do utilizador, pois depois terão obviamente que seguir para outros destinos”. Adiantou ainda que, nos termos de uma portaria já em vigor, os produtores de resíduos devidamente licenciados podem beneficiar também do apoio do Governo [Regional] no transporte [marítimo] desses resíduos para um destino final, seja noutra ilha, seja no Continente.

“Temos também uma componente extraordinariamente importante na área do licenciamento das actividades de gestão dos resíduos e, até final do ano, quem quiser fazer o licenciamento da gestão de operações de resíduos não paga qualquer valor”, acrescentou Frederico Cardigos. Para o director regional [do Ambiente], é intenção do Governo [Regional] “dar um estímulo muito forte para que os privados entrem nesta temática e, mesmo não havendo um volume de resíduos por aí além, tornar aliciante a boa gestão dos resíduos no arquipélago”.

O projecto SIGESTEIN, que se desenvolve no âmbito do programa de cooperação transnacional MAC, terá uma duração de três anos e é uma parceria entre a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, através da Direcção Regional do Ambiente, e a Agencia de Protección del Medio Urbano y Natural das Canárias.


Notícia: «Jornal Diário», «A União» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Associação Agrícola das Flores recebe apoio governamental de 111 mil €uro$

A medida já foi publicada no «Jornal Oficial [da Região]» e destina-se ao apoio técnico à agricultura e pecuária [florentinas].

O Governo [Regional] dos Açores atribuiu à Associação Agrícola da ilha das Flores uma ajuda financeira no valor de 111.429 euros. Concedida por portaria do secretário regional da Agricultura e Florestas, hoje publicada no «Jornal Oficial [da Região Autónoma dos Açores]», aquela verba destina-se a apoiar “a assistência técnica adequada junto das explorações dos seus associados, bem como promover a formação, a divulgação e a informação técnica junto dos agricultores florentinos”.

A decisão é justificada com o facto da actividade da Associação Agrícola da ilha das Flores se revestir da “maior importância para o desenvolvimento e fortalecimento das actividades agrícola e pecuária” naquela ilha do Grupo Ocidental, possibilitando, através do associativismo, “um grande incremento para a modernização do sector nesta ilha”.

A mesma portaria lembra ainda que compete à Secretaria Regional da Agricultura e Florestas “apoiar a organização, a estruturação e o desenvolvimento das várias formas de associativismo agrícola para os fins e modalidades que sejam consideradas mais viáveis e proveitosos para a economia regional”.


Notícia: «Jornal Diário» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Açorianos são os portugueses com menor poder de compra em todo o país

A informação ressalta de um estudo recentemente divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), com dados referentes a 2007.

Nesse estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatística, os açorianos surgem (face aos seus congéneres [de outras regiões]) como os portugueses que menor poder de compra [de]têm.

Os dados reportam-se a 2007, revelando que há dois anos a Região era aquela que apresentava um menor índice de poder de compra por pessoa. De facto, o índice de poder de compra açoriano era de 83,6, um pouco abaixo da média nacional que (naquele documento) é definida em 100. A tabela é liderada pelos lisboetas, que apresentam um índice de 136,9.

O estudo revela também que Ponta Delgada é o único município açoriano em que os habitantes têm poder de compra acima da média nacional (112,9) e que no concelho do Nordeste, na ilha de São Miguel, é onde se verifica o menor poder de compra nos Açores. Já o município de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, revela um índice de 90,72, seguindo-se-lhe a Horta, Vila do Porto, Madalena do Pico, Praia da Vitória e Santa Cruz das Flores, com índices entre os 60 e 70.


Notícia: «Jornal Diário» e RTP/Antena 1 Açores.
A vice-Presidência do Governo Regional (prontamente) prestou esclarecimentos, fazendo por desmistificar a presente notícia.

Saudações florentinas!!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Governo Regional deu algumas respostas positivas ao Conselho de Ilha

Algumas respostas positivas, mas nem todas satisfatórias: é assim que reage o Conselho de Ilha florentino, depois da reunião com o Governo Regional [realizada a 10 de Novembro passado, aquando da visita estatutária].

O cabo de fibra óptica e os transportes aéreos e marítimos estavam no topo das preocupações dos conselheiros [florentinos], mas [estes] não obtiveram [do Governo Regional] as respostas que esperavam.

À saída da reunião, o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, explicou em que ponto se encontrava a questão [da extensão às ilhas ocidentais] do cabo de fibra óptica, afirmando "acreditar que a Portugal Telecom (PT) vai cumprir o prazo fixado, ou seja, o ano de 2010". José Contente adiantou que "a PT vai executar o projecto com a maior rapidez possível, cumprindo o que se encontra combinado, até porque a empresa está a respeitar o respectivo calendário". O cabo de fibra óptica liga o Continente Europeu à Região Autónoma dos Açores, mas ainda não chegou às ilhas do Grupo Ocidental do arquipélago, Flores e Corvo, num projecto que está orçado em 13 milhões de euros.

Quanto aos transportes aéreos, o Conselho de Ilha continua a dizer que "as Flores sofrem com a sua situação de ultraperiferia, sentindo mais dificuldades com as listas de espera da SATA devido à nova tipologia dos aviões que servem a ilha", aparelhos que têm menor capacidade de transporte de passageiros.


Notícia: RTP/Antena 1 Açores.
Saudações florentinas!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Que continuem a descansar em paz!!!

Ponta Delgada >> Flores, dia 11 de Dezembro de 1999. Devia ter sido mais um dia, mais um voo igual a tantos outros, mas não [o] foi para o avião ATP "Graciosa" da SATA Air Açores, proveniente de Ponta Delgada e com destino à ilha das Flores.

Passava pouco das 9 horas quando o [avião] "Graciosa", a caminho de uma [programada] escala prévia no aeroporto da Horta, se despenhou no Pico da Esperança, na ilha de São Jorge, semeando novamente a tragédia num arquipélago já assolado por sucessivas catástrofes, como as das cheias da Povoação (em 1996) e as derrocadas da Ribeira Quente (que mataram 29 pessoas em 1997), ambas em São Miguel; e o sismo do Faial (que matou 8 pessoas em 1998).

O voo SP 530M voltaria a roubar vidas. Desta vez de todas as 35 pessoas que iam a bordo [do avião], entre passageiros e tripulantes, com destino à mais ocidental ilha dos Açores. Passaram por um voo de pesadelo, de sucessivos abanões, a baixa altitude, que enfrentou a adversidade meteorológica habitual nesta altura do ano, com céu muito nublado e rajadas de vento.


Mas o voo foi anormal: fez um desvio sem que a tripulação se apercebesse que estava já a cruzar a linha da costa norte de São Jorge. Pensavam estar a sobrevoar o canal de São Jorge, mas o Pico da Esperança já estava perigosamente perto.

Três segundos antes do primeiro impacto, o alarme do [avião] "Graciosa" soou. Nessa altura, o co-piloto alertou para a perda de altitude do avião e de "estar em cima de São Jorge". É então que piloto (com mais de 20 anos de experiência) e co-piloto, instintivamente, aumentam a potência dos motores, mas [era] tarde de mais.

A manobra foi "insuficiente" para evitar a colisão, que causou uma violenta explosão e deixou o avião totalmente destruído. Depois de descolar às 8h37 do aeroporto de Ponta Delgada, o [ATP] "Graciosa" fez 34 minutos depois o seu último contacto com terra. O relatório da Comissão de Inquérito ao acidente, divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), indica que o aparelho embateu no Pico da Esperança por falha humana.

Sobretudo porque o avião não respeitou a altitude de segurança, foi orientado por uma navegação estimada imprecisa e porque não utilizou correctamente o radar de tempo. Agravou a situação o mau tempo e a não activação de meios autónomos de navegação a bordo - como por exemplo o GPS ou o altímetro -, que poderiam ter determinado exactamente a sua posição.

O relatório do INAC concluiu ainda que a aeronave "estava em condições de navegabilidade de acordo com os regulamentos e procedimentos aprovados pela autoridade aeronáutica".


Notícia: «Diário de Notícias».
Pode ainda ler-se [também do «Diário de Notícias»] a reportagem "As vidas dos 'órfãos' da tragédia".
Dez anos depois, o jornalista Herberto Gomes recorda o acidente numa grande reportagem que a RTP/Açores emite hoje a seguir ao [seu] «Telejornal». Neste vídeo [mostrado acima], da autoria de José Fernando Bettencourt, os autores da reportagem "Voo 530" contam a sua experiência de recordar um acidente que abalou os Açores a poucos dias do Natal [de 1999].

Saudações florentinas!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Derrocada obriga ao corte de troço da estrada regional junto à saída do Lajedo

O mau tempo que hoje assolou o arquipélago dos Açores provocou um deslizamento de terras na ilha das Flores, obrigando ao corte da circulação na estrada regional que liga as freguesias do Lajedo e Mosteiro.

O deslizamento do muro de suporte e da berma, num talude de aterro, ocorreu na Estrada Regional nº 1, nas Lajes das Flores, junto à saída do ramal do Lajedo. O incidente não provocou danos pessoais ou materiais, tendo como única consequência o corte da circulação rodoviária naquele troço de estrada.

No local, segundo revelou a Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, encontra-se uma equipa da Tecnovia Açores a realizar trabalhos de limpeza e consolidação do talude, de forma a permitir a reabertura da estrada.

No local, estão devidamente assinalados os desvios que devem ser seguidos para evitar a zona acidentada, assegurando a Secretaria Regional que o trânsito apenas será reaberto quando estiverem reunidas todas as condições de segurança.

Na sequência do mau tempo, aquela Secretaria Regional mantém em estado de alerta equipas de emergência para acudir a eventuais aluimentos de terra que venham a ocorrer.


Notícia: TVI 24, «TV.net» e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Saudações florentinas!!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

PSD quer esclarecimentos sobre ligação da fibra óptica às duas ilhas ocidentais

O grupo parlamentar do PSD/Açores solicitou [na passada sexta-feira, dia 4] esclarecimentos ao Executivo regional, de maioria socialista, sobre o processo de ligação do cabo de fibra óptica às ilhas das Flores e do Corvo.

Os social-democratas, num requerimento apresentado no Parlamento regional, pretendem que o Governo [Regional] divulgue o estudo económico do projecto, esclareça como será financiado e apresente as contrapartidas que resultam em benefício dos Açores.

O cabo de fibra óptica, que liga a Europa aos Açores, passa actualmente por sete das nove ilhas do arquipélago açoriano, tendo a [sua] extensão às duas ilhas do Grupo Ocidental sido referida pela primeira vez pelo presidente do Governo [Regional] em Fevereiro de 1998. Nessa altura, Carlos César revelou que o Executivo tinha solicitado um estudo sobre os custos da ligação [do cabo de fibra óptica até] às Flores e ao Corvo.

"Passaram 11 anos e ainda não se tem conhecimento público desse estudo, nem das suas conclusões, nem da previsão dos custos de semelhante projecto", refere o requerimento assinado pelo deputado [florentino] social-democrata António Maria Gonçalves. O documento recorda ainda que, em Setembro de 2008, no final de uma reunião com responsáveis da PT, empresa parceira do Executivo neste projecto, o Governo [Regional] revelou que os resultados do estudo económico seriam conhecidos "dentro de quatro meses".

No desenvolvimento do processo, em Abril deste ano, o Parlamento regional aprovou por unanimidade uma recomendação para que o Executivo desenvolvesse as iniciativas necessárias para que o cabo de fibra óptica chegue às duas últimas ilhas até finais de 2010.

Posteriormente, em Novembro, o Executivo [regional] anunciou que a PT está a analisar as propostas apresentadas pelas empresas concorrentes. Na altura, o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, revelou que a ligação da fibra óptica às Flores e ao Corvo envolve um investimento de cerca de 13 milhões de euros.

No requerimento entregue [na passada sexta-feira, dia 4] no Parlamento, o PSD/Açores pretende que o Governo Regional forneça uma cópia do estudo económico que encomendou e também cópia de toda a correspondência trocada com a PT sobre esta matéria.

O PSD/Açores também pretende saber como será financiado este projecto, questionando se haverá comparticipação regional, europeia ou nacional ou se será integralmente financiado pela PT. Os social-democratas pretendem ainda saber quais as empresas cujas propostas estão a ser analisadas pela PT e quais as contrapartidas para os Açores que vão resultar da exploração do cabo de fibra óptica por esta empresa.


Notícia: «Diário de Notícias», «Açoriano Oriental» e «A União».
Saudações florentinas!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Empresa britânica realiza estudo sobre o transporte marítimo de passageiros

A AtlânticoLine, empresa responsável pelo transporte marítimo de passageiros entre as ilhas açorianas, adjudicou à empresa britânica BMT - Transport Solutions a realização de um estudo sobre esse serviço [público], revelou fonte da empresa.

A BMT, empresa responsável por vários estudos internacionais sobre transportes marítimos, tem um prazo de quatro meses para apresentar uma solução viável, que permita melhorar as ligações marítimas entre as ilhas do arquipélago dos Açores, acrescentou a fonte.

Ainda na área dos transportes marítimos de passageiros e viaturas entre as ilhas açorianas, foram abertas [na passada] quarta-feira [dia 2] as propostas para o concurso público internacional lançado pelo Governo [Regional] dos Açores para o aluguer de dois navios, que vão operar no arquipélago em 2010 e 2011, com mais um ano de opção.

O Executivo [regional] açoriano ainda não revelou o nome das quatro empresas concorrentes, mas a Agência Lusa apurou que uma delas é a Hellenic Seaways, empresa proprietária do [navio] "Express Santorini" e do [navio] "Viking", os dois navios que asseguraram no Verão deste ano a operação de transporte marítimo de passageiros e viaturas nos Açores.


Notícia: «Açoriano Oriental» e RTP/Antena 1 Açores.
Ainda sobre a operação de transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas açorianas em 2010, recentemente o secretário regional da Economia afirmou esperar a conclusão deste dossier até ao final do presente ano; sendo que não se encontra excluída a possibilidade de a Região poder vir a ficar com o navio "Atlântida".
Saudações florentinas!!

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Gervásio conseguiu... e você?


Saudações florentinas!!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Saudade e Poesia #8

À ilha das Flores e a todos os florentinos

Florentinos, estamos sós,
Na ilha que Deus nos deu;
Para poder sermos nós,
Porta do mundo europeu.

Sinto honra, tenho brilho
De pertencer aos Açores;
E 'inda por cima ser filho
Da linda ilha das Flores.

O Corvo; a ilha ao lado,
O único filho que tem;
Também deve ser tratado
Igualmente como a mãe.

Quem do Oeste galopa
Se quiser vir aos Açores;
Ou visitar a Europa,
Primeiro passa nas Flores.

O Governo, certamente,
Deve ter muita cautela;
E enfeitar bem a frente
Da casa, p'ra s'entrar nela.

Sendo tarde, "eles" vieram
Depois das "sete" primeiro;
Mas as últimas é que deram
Graça ao arquipélago inteiro.

Exuberante jardim
Tal posição Deus te deu;
És o princípio e o fim
De todo o mundo europeu.



Denis Correia Almeida
Hamilton, Ontário, Canadá

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

«Preto no Branco» #40

Francisco Sá Carneiro (1934 - 1980)
Evocar é pouco...

Contam-se hoje 29 anos sobre a morte de Francisco Sá Carneiro. Caso a vida não lhe tivesse sido ceifada, teria completado 75 anos, a 19 de Julho passado.

Sabemos que as personalidades carismáticas - sobretudo quando desaparecidas trágica e prematuramente, em pleno exercício das mais elevadas funções de Estado - costumam ascender a uma «galeria de mitos», que a História se encarrega de iluminar, ficando acesa a memória e vivo o legado de quem, partindo, deixa marca aos contemporâneos e vindouros.

Sucedem-se, portanto, miríades de evocações, individuais e colectivas, em especial nas datas mais simbólicas, ou quando “momentos altos” assim o determinam. Aqui, sabemo-lo também - bastando-nos aferir pela sua convicção e correspondente conduta – uns há com legitimidade inteira, outros com razões plenas, e ainda outros que merecem lhes seja reconhecido direito a essa honra. Dos «fariseus», restantes e abundantes, um sopro chega para desmascarar.

Não é esse, porém, o juízo que mais importa, ou sequer a destrinça entre idolatria insana e lúcida referência.

Sobre Francisco Sá Carneiro já “tudo” foi dito.

Tornar a evocá-lo, portanto, será pouco.

Melhor seria que quem o evoca pensasse no que o fundador do PPD teria para dizer, hoje... olhando para o partido, que criou... e para o país, que serviu e amou.

Preto no Branco.
Ricardo Alves Gomes

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Três empresas concorrem ao serviço de transporte público colectivo rodoviário de passageiros na ilha das Flores

Três empresas, duas do Norte do país e uma dos Açores, concorreram à prestação do serviço de transporte público colectivo [rodoviário] de passageiros na ilha das Flores.

A abertura das três propostas foi feita [hoje de manhã] na Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, em Ponta Delgada [ilha de São Miguel], tendo a ViFlores (empresa de Viação das Flores), dos Açores, apresentado a proposta mais elevada [no valor] de 348 mil euros anuais.

A TransColVia (Transportes Colectivos de Viana do Castelo), apresentou um orçamento anual de 331 mil euros, enquanto a UTC (União de Transportes dos Carvalhos Lda.), do Porto, foi a que apresentou o valor mais baixo de 250 mil euros.

As três empresas propõem-se a garantir um serviço regular de transporte público na ilha das Flores, até agora praticamente inexistente e que garante apenas o transporte escolar naquela ilha do Arquipélago dos Açores.

Rui Santos, do Serviço Coordenador dos Transportes Terrestres dos Açores, admite que o actual serviço foi perdendo qualidade e que por isso este é o "timing" adequado para arrancar com o concurso. "O objectivo é a cobertura total da ilha das Flores em termos de transporte público regular de passageiros com horários que estão definidos no caderno de encargos", adiantou.

Até ao final do ano vai ser possível saber qual o vencedor do concurso público que vai garantir cinco itinerários de uma ponta à outra da ilha [Ponta Delgada-Santa Cruz; Santa Cruz-Lajes; Lajes-Lomba; Lajes-Fajã Grande; Fajã Grande-Santa Cruz, via Costa e ainda no horário de Verão, Fajã Grande-Santa Cruz], consistindo "uma mais-valia para habitantes e turistas", segundo o responsável pelos Transportes nos Açores.


Notícia: «Diário de Notícias», RTP/Antena 1 Açores e o sempre inestimável "serviço informativo" do GACS [Gabinete de Apoio à Comunicação Social, da Presidência do Governo Regional dos Açores].
Anteriormente, já havíamos dado nota de que tinha sido "Aberto concurso público para o serviço de transporte colectivo rodoviário de passageiros na ilha das Flores".

Saudações florentinas!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Funcionária da SATA foi suspensa por alegado desvio de dinheiro... nas Flores

A SATA confirmou, [na passada sexta-feira, dia 27 de Novembro] ao «Correio dos Açores», que uma funcionária daquela empresa no balcão da ilha das Flores está suspensa do exercício das suas funções, alegadamente por ter efectuado o desvio de uma avultada quantia [de dinheiro] para proveito próprio.

O esquema utilizado, durante o decorrer dos últimos meses e segundo informação chegada à redacção do «Correio dos Açores», passaria pelo pagamento à referida funcionária [da SATA], por parte de muitos florentinos, dos montantes referentes ao valor das passagens aéreas atribuídas pelo Executivo [Regional] por motivos de saúde e que são, na realidade, totalmente comparticipadas pelo Serviço Regional de Saúde dos Açores.

Os habitantes daquela ilha, por desconhecimento da forma como habitualmente se processa este tipo de situação, acabavam de forma indevida por pagar as referidas viagens directamente à funcionária em questão, o que levou ao arrecadar de diversos milhares de euros em benefício da própria [funcionária] e em prejuízo da companhia aérea açoriana.

Depois de ter sido detectada a situação irregular nas contas da SATA, que terá lesado algumas dezenas de habitantes da ilha das Flores, a funcionária acabou por ficar suspensa das funções que desempenhava no atendimento ao público no balcão da referida companhia, estando agora a decorrer internamente um processo [de inquérito] na companhia aérea açoriana.


Notícia: «Correio dos Açores».
ADENDA: em notícia de ontem [dia 1], o mesmo jornal «Correio dos Açores» publica a seguinte nota: o Grupo SATA esclarece que “não confirmou nada do que é referido na notícia acima citada e apenas confirmou que está a decorrer um processo [interno de inquérito] a uma funcionária”. Mais refere aquela companhia aérea que “informou o «Correio dos Açores» que, pelo facto do processo estar em fase de investigação, nada poderia referir quanto ao conteúdo do mesmo e que, de qualquer forma, e devido ao facto de essa notícia ter provocado alguns mal-entendidos e suspeições infundadas, a SATA, desde já, confirma que o “esquema” referido na notícia é de todo desconhecido da Empresa, não se prendendo a suspensão prévia [da funcionária em causa] com qualquer hipotético pagamento efectuado pelos habitantes das Flores à SATA para aquisição de passagens”.
Saudações florentinas!!