sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cartas de risco municipais estão desactualizadas nos Açores

A maioria dos municípios açorianos possuem planos de emergência mas as cartas de risco de que dispõem necessitam de ser actualizadas, revelou [ontem] em Ponta Delgada [São Miguel], Paulo Couto, administrador-delegado da Associação de Municípios dos Açores.

Paulo Couto, que falava na apresentação do projecto PREMUMAC (programa de Preparação dos Municípios da Macaronésia para Situações de Catástrofe), salientou que esta iniciativa permitirá “minimizar as lacunas existentes quanto à prevenção e resolução de situações de risco”.

O PREMUMAC, orçado em 712 mil euros, é uma iniciativa da Federação de Municípios das Canárias, Associação de Municípios dos Açores e Associação de Municípios da Madeira. Este projecto envolverá 14 municípios dos três arquipélagos que integram a região da Macaronésia, dos quais apenas três [municípios] serão dos Açores. A escolha destes três municípios será feita com base numa selecção que privilegiará “os [municípios] que têm mais sensibilidade e necessidade” na área da prevenção de catástrofes.

Paulo Couto desvalorizou o facto do projecto integrar apenas três municípios açorianos, salientando que as recomendações e o guia de boas práticas que resultarão desta iniciativa serão úteis a todos os municípios. O projecto, com um prazo de execução de 36 meses, vai desenvolver-se em quatro fases, a primeira das quais é o diagnóstico das situações de risco existentes nos municípios envolvidos.

A promoção da prevenção dessas situações [de risco] é o objectivo da segunda fase, a que se seguirá a elaboração de planos de emergência, cartas de risco e planos de contingência para enfrentar os problemas identificados. A quarta fase envolve a formação de chefias, técnicos e primeiros intervenientes em gestão de situações de risco.


Notícia: jornal «Público», «A União» e «Jornal Diário».
Saudações florentinas!!

2 comentários:

FDM (boneco virtual e que advoga o "antes prevenir do que remediar") disse...

A segurança das populações e das infra-estruturas deve ser uma das prioridades de todos as nossas Câmaras Municipais.

Investir neste domínio pode não render votos imediatistas (como é o caso das festanças e dos foguetórios) mas deve ser o caminho a seguir para quem se propõe administrar com honestidade os municípios.

Uma das áreas de risco é a qualidade de construção e respectivo ordenamento do território.

Sabendo que a nossa ilha é pródiga em ventanias e chuvadas , é inaceitável que ainda se autorize a (re)construção junto a ribeiras, ribanceiras, linhas de água, outeiros e até à beira mar.

Até há quem queira habitar de novo a Ponta da Fajã....

FDM (boneco virtual e que anuncia que domingo vai abrir uma garrafinha de Don Perignon)... disse...

Por razões técnicas e editoriais o FDM não fez grandes considerações sobre as próximas eleições autárquicas, embora o seu nick seja bastante elucidativo quanto à minha postura nesta pugna eleitoral e que se resume assim: estou farto de mamões, sejam eles rosas, laranjas, vermelhos, azuis ou arco-irís.

Em todo o caso, no próximo domingo não vou ter nenhumas dores-de-barriga, e até já tenho motivos para abrir uma nova "garrafinha" de
Don Perignon, pois um recente palpite bolsista dum amigo meu acertou em cheio.

Vejam aqui o motivo, clikando no nick FDM»»»»»»»»»»»»»»»»»»

Cheers!
À votre santé!